quinta-feira, 27 de outubro de 2022
De uma vivenda para a vida de sonho
terça-feira, 25 de outubro de 2022
As crianças no passeio
Via |
Vão ali duas crianças a correr,
e são pequenas e felizes.
Vão a saltar pelas folhas molhadas, os petizes.
Num intervalo da chuva ainda sentem as gotas cair;
enquanto correm vão a cantar e a rir.
O pai caminha à frente em passo célere.
Num jogo divertido que
que ninguém protele!
Os dias chuvosos têm momentos assim,
de uma diversão simples sem fim.
É preciso vê-los e os agarrar,
só os adultos os podem falhar.
Vão ali duas crianças, muito contentes,
parecem gigantes em forma de gente.
Regresso com elas a outro tempo,
inspiro-me nelas para o presente.
Oh que alegria neste quadro feliz
em que tudo é perfeito mas ninguém o diz.
É um sentimento a ribombar
Nos corações daquele feliz par.
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
Panqueca de banana e maracujá Vegan
quarta-feira, 19 de outubro de 2022
Nós, no yoga
Foi no yoga, que prega a não competitividade, que me apercebi que sou competitiva. Em vez de me focar unicamente em mim às paginas tantas já estava a controlar os outros, a ver se alguém se desequilibrava, se alguém conseguia fazer um asana que eu não consegui, se fazia mais ou melhor. E ficava muito satisfeita quando achava que era eu a ir à frente.
O que pensava, por exemplo, quando tentava manter um asana de equilíbrio era "Permanece, Fernanda, equilíbrio e força, tu consegues!". Enquanto controlava pelo canto do olho se me estava a sair bem, relativamente aos outros.
O curioso é que não ficava contente quando as minhas colegas se desequilibravam. O que aconteceu numa das últimas aulas foi que de repente, o meu cérebro não pensou em mim, pensou em nós, e a frase que ouvi foi "Vamos, força e foco, vamos conseguir". E surpreendi-me comigo mesma, senti-me satisfeita. Aquilo é que fazia sentido!
Alguém se desequilibrou, mas não interessa, da próxima será melhor, agora já sei que é este o caminho.
segunda-feira, 17 de outubro de 2022
Realidades diferentes em simultâneo
Eu posso viver no mesmo país, até na mesma região e viver uma realidade muito diferente de outra pessoa, sobre o mesmo assunto. Por exemplo, estavam as minhas colegas a comentar como dantes tinham que pagar os manuais dos filhos, que era muito dinheiro no início do ano escolar, e diferentes manuais para cada filho, e que actualmente os livros serem oferecidos pelo Estado era uma ajuda enorme, quando eu apresentei a minha versão: - Pois eu, comprei unicamente os manuais para o Duarte, dele passaram para a Letícia, e dela para o meu sobrinho mais velho,e deste para o meu sobrinho mais novo. Ainda esqueci de acrescentar que do último, os manuais iam também para a menina, vizinha dele, que andava um ano abaixo.
- Ah, pois, mas os manuais mudavam todos os anos! Nem para o meu outro filho davam. Retorquíram.
- As escolas eram obrigadas a manter o mesmo manual cerca de 4 anos. Calhou dos manuais do Duarte serem escolhidos no ano em que iniciava novo ciclo, e assim se prolongava por toda a família.
Verdade que era um dinheirão mas quando pensávamos como iam ser aproveitados, sentíamo-nos recompensados.
Efectivamente, nem todos tiveram esta sorte, mas nós tivemos, essa foi a nossa realidade.
quinta-feira, 13 de outubro de 2022
Tipo liras italianas...
Já no aeroporto, diz a minha irmã, exibindo uma nota de alguns zeros: acho que a vou gastar no freeshop, afinal para que hei-de levá-la para casa?
Depois de 2 voltas pela loja para encontrar algo adequado, dentro do gosto e valor, acabou por se decidir por uma chiclete.
segunda-feira, 10 de outubro de 2022
Férias em Budapeste
Parlamento Húngaro |
quinta-feira, 6 de outubro de 2022
Boa-educação
Espantou-me a quantidade de pessoas a comentar um post no FB que elogiava o castigo físico para filhos ( Quando as mães criavam homens, não florzinhas de estufa") sendo a favor. Um dos argumentos mais recorrentes era "eu também levei e estou aqui", ou " e fez-me bem" e ainda, "apanhar é mesmo o que faz falta a esta juventude mal educada".
O que eu gostava de saber, sobre estas pessoas que levaram e estão "bem" é se a relação com os pais também está bem, se é pacífica, amorosa e próxima, porque duvido. E se nesse estar "bem", estão incluídas depressões, passadas e presentes, tiques nervosos e fobias, por exemplo.
Talvez o que faça falta a esta juventude mal educada seja amor, será que eles já pensaram nisso? Ou acompanhamento, ou até presença dos progenitores. Já pensaram nisso?
Sendo certo que a tendência é repetir o padrão familiar, calculo que quase todos estes que apanharam e acham o resultado benéfico, tenham aplicado a mesma fórmula aos próprios filhos, o que me faz questionar ainda: e a relação com os vossos filhos, também é boa?!
Àqueles que levaram porrada e agora fazem diferente com os filhos, muitos parabéns, superaram-se e eles mesmos, aprenderam com a lição vivida na própria pele, fazendo agora diferente, e melhor. Porque os limites na educação dos filhos não são ensinado à força da estalada e pontapé, mas através da comunicação; não há nada que as crianças não compreendam quando devidamente explicado, e dentro do bom senso, claro, porque as crianças têm um sentido de justiça extraordinário. Podem não gostar de ouvir um "não" ( quem gosta?) mas compreendendo-o vão inevitavelmente aceitá-lo. Podem amuar, mas passa rápido. É o tempo de digerir a negação e frustração, também necessários.
Deixa-los, depressa retornam ao seu normal, sem traumas nem distanciamentos entre filhos e pais.