terça-feira, 30 de maio de 2023
Causa Oculta da Depressão e Ansiedade
sexta-feira, 26 de maio de 2023
Bojés
Com coentros e com salsa, para ambos os gostos. |
Embora sugerido como petisco, eu acompanhei com arroz de feijão vermelho malandro, mas também me parece uma óptima opção para piquenique.
Foi dica de uma amiga do FB de origem goesa, e a receita é totalmente dela, de forma que vou colar; os meus ficaram mais redondos do que os da M. , que ficaram mais irregulares e muito mais bonitos, mas nós gostamos à mesma do sabor, portanto,cá vai.Bojés
Uma chávena de chá de farinha de grão de bico (chickpea flour), uma colher (café) de sal grosso, uma colher (café) de fermento Royal; 2 malaguetas verdes ou vermelhas (sem sementes, se quisermenos picante), cortadas às rodelas, uma mão cheia de coentros picados, uma colher (café) de açafrão em pó e outra de cominhos em pó, um pouco de cenoura ralada, uma chávena de chá de água e uma cebola picada finamente.
Misturar todos os ingredientes secos e deitar a água aos poucos, misturando bem, ajustando a farinha e a água, de forma a ficar um polme grosso.
Fritar às colheradas (uso colheres de café, para ficarem pequeninos, tipo mini), em óleo bem quente. Escorrer em papel absorvente. A receita tradicional não leva cenoura, mas tinha um resto de cenoura ralada e aproveitei-a.
quarta-feira, 24 de maio de 2023
"Os bebés não são como nos é dito"
Li este texto na página de uma amiga no FB, está assinado mas desconheço a autora; fez tanto sentido para mim que tive que o partilhar por todo o lado.
Posso não ter feito tudo o mencionado, porém, de a coisa posso dizer satisfeita: nunca os ignorei. Todas as vezes que me solicitaram, estive presente.
Para vossa consideração...
Não. Os bebés não são como nos é dito. Os bebés não gostam de dormir num berço. Rodeados por grades. Presos numa gaiola.
segunda-feira, 22 de maio de 2023
E agora, que área profissional escolher?
Uma mãe contava-me como o filho tinha desistido, pela segunda vez, do curso superior que tinha escolhido, quando para ela era evidente, que nem o primeiro nem o segundo se adequavam ao filho. Era claro que o perfil dele se encaixava mais no Desporto e ignorava porque ele insistia em algo tão oposto como os números. O filho continua perdido, ainda sem saber exactamente que rumo seguir.
Noutro caso, o pai insistiu com a filha para que estudasse Medicina, já que tendo uma média tão alta, seria uma "pena" desperdiçá-la em Matemática, como ela queria. Está quase a terminar o curso, porém a alto custo, uma ansiedade que lhe provoca vómitos na época de exames, e nem a parte social ameniza os seus dias, não se encaixa em grupos, nem sequer amizades verdadeiras fez, em cinco anos. Continua a sonhar com os números, acreditando que seria mais feliz.
São exemplos reais, diametralmente opostos, um peca pela omissão, o outro pela intromissão. E ambos pela falha na comunicação. Mas a minha simpatia vai, muito sinceramente, para o segundo caso; não é nada fácil para os filhos oporem-se a pais autoritários, enfrentar discussões, sabendo que serão certas, quando vão discordar dos progenitores, e aguentar com as consequenciais.
Já de uma mãe que não consegue sentar-se, e ter uma conversa frontal com um filho, expondo-lhe o seu raciocínio, de forma estruturada e tranquila, o que poderei dizer? Que falhou, muito provavelmente, na forma como instituiu a comunicação com ele desde sempre? Porque realmente é isso mesmo que me parece. Por isso tenho falado regularmente aqui na importância da comunicação entre pais e filhos. Não é algo que se faz da noite para o dia. Mas que se corrige a qualquer momento.
O ideal seria que o diálogo fosse construído desde o início, com base na verdade e frontalidade, não esconder nada, "se tem maturidade para perguntar, tem para ouvir a resposta". E diariamente acompanhar a vida dos filhos; regularmente devem os pais certificar-se que as escolhas feitas pelos filhos estão assentes no bom-senso e ponderação, tendo papel nas mesmas, assegurando-se de que estão a fazer o seu dever, sem receio de se pronunciarem e questionarem, é desse modo que se dialoga.
Numa altura em que o ano lectivo termina e escolhas começam a ser pensadas e feitas, é preciso reflexão e intervenção também dos pais, para que possam auxiliar, e guiar, os filhos nas suas escolhas. Tendo presente também que é da vida deles que se trata. Ouvir mais, nesta altura, considerar, mas também opinar, de maneira tranquila e com respeito - é o futuro do filho ou filha, nada de projecções! Eles não vieram para cumprir expectativas dos pais, vieram para viver as vidas deles.
quinta-feira, 18 de maio de 2023
Dica de Leitura - Lídia
Katherine Paterson é uma autora americana, mais conhecida pelas obras infantis, nascida na China em 1932; foi distinguida com diversos e prestigiados prémios, tenho inclusivamente um dos seus livros sido adaptado ao cinema, "Ponte para Terabita", aliás um filme muito bonito, sobre a imaginação e amizade, que aconselho. Ela acredita que temas de adultos devem ser apresentados às crianças, por exemplo, neste filme, a morte.
Esta história passa-se em Vermont nos E.U. em 1843. O pai de Lídia tinha partido, em busca de sustento para a família, deixando a mulher com os quatro filhos; Lídia é a mais velha, e com apenas 13 anos já substituí a mãe, em praticamente tudo. Porém, após um episódio com um urso, a progenitora decide mudar-se para junto da irmã e cunhado, o que Lídia rejeita, e se propõe a ficar com o irmão, Charlie, de 11 anos, a tomar conta da propriedade. Aguentam à base de coelhos bravos e sopa de casca de árvore, e sentem-se até animados por estarem a conseguir manter tudo como antes, entretanto, chega uma carta da mãe, avisando-os de que alugara a quintinha, para pagar dividas, e enviando um e outro para destino diferentes.
Após alguns acontecimentos, Lídia acaba por mudar-se para Lowell, Massachussets, pretendendo trabalhar como empregada fabril, o que consegue. É uma trabalhadora excelente, tem como objectivo economizar dinheiro para pagar as dívidas e reaver a quinta, para onde pretende voltar com a família, por isso se revela uma operaria competente e produtiva. Fica hospedada numa casa que aloja somente mulheres que também trabalham nas fábricas, e aí faz amizades que a iniciam no amor aos livros.
É impossível não se sentir ternura por uma miúda de 13 anos que já carrega a família às costas. Que sonha com o regresso do pai desaparecido, e a reunificação da família. Que se esforça para além do humanamente suportável, sendo apenas uma criança. Que sonha com o seu pedaço no mundo. Lídia possui os valores certos, sem nunca ninguém lhe ter ensinado, o amor à natureza e à liberdade guiam-na na superação de si mesma. Não se contenta, avança e progride, passo a passo.
É uma narrativa muito fácil de ler, aconselho para todas as gerações, sobretudo para as mais jovens, para que aprendam como viviam e trabalhavam as pessoas no Séc.XIX. Como era o ambiente nas fábricas, e de como as pessoas podiam chegar ao ponto de trabalhar por um prato de comida.
Foi um daqueles livros que comprei no Stuff Out, e creio que não será fácil encontrá-lo publicado, pelo que aconselho a procura em Bibliotecas, alfarrabistas, e negócios em segunda mão. Relembrem as minhas propostas aqui.
Título: Lídia
Autora: Katherine Paterson
Editora: Ambar
Nr de págs: 218
terça-feira, 16 de maio de 2023
Mesa do Dia da Mãe ( pode ser todos os dias)
sexta-feira, 12 de maio de 2023
Arroz de Favas, Ervilhas Secas e Germinados
Arroz de Favas, Ervilhas Secas e Germinados
Ingredientes:
Uma malga de favas frescas peladas
Uma chávena de ervilhas secas, demolhadas
Uma chávena de germinados de alfafa
Meia chávena de arroz carolino(para 2 pessoas)
Meia cebola
Meio dente de alho
Azeite, sal e pimenta a gosto
Como fazer:
Colocar a cebola e alho picados numa caçarola com um fio de azeite e deixar estalar; juntar um pouco de água quente ou caldo vegetal ( tanto melhor), e as ervilhas, e deixar cozer cerca de 15 minutos. Juntar as favas, e mais água e deixar cozer. Acrescentar mais água ou caldo vegetal, e o arroz lavado, e deixar cozinhar. No momento de desligar, adicionar por fim os germinados, e tapar a caçarola.
Verter para a travessa e polvilhar com pimenta preta moída na hora.
Para fazer germinados, ver aqui.
terça-feira, 9 de maio de 2023
Dias de mãe
segunda-feira, 8 de maio de 2023
Funerais
A minha mãe raramente ia a funerais, era o meu pai que habitualmente ia, por ele, ou em representação da família, mas depois da morte do meu pai, passou a ir a todos os funerais que aconteciam. Parecia que semanalmente havia um, era pelo menos a impressão que tínhamos, pelos comentários dela. Tentávamos dissuadi-la, achávamos que ela mal conhecia as pessoas que morriam, pelo menos a maior parte, mas ela justificava-se, de todas as vezes.
Parece,viemos a saber mais tarde, que chorava sempre. Para nós aquilo era muito despropositado, não compreendíamos. De repente deixou de ir, nem ao de pessoas próximas, dizia que não conseguia. Nunca mais foi. Como se tivesse andado a fazer uma cura, e catarse feita, voltou ao molde original.
quarta-feira, 3 de maio de 2023
"Casas-de-banho Mistas"
As Escolas têm falta de Psicólogos, Terapeutas da fala, Assistentes Sociais, e Operacionais, o que faz o governo? Promove as casas de banho únicas! Não pensem, caros pais, que isto é apenas uma medida economicista, que colocar novas tabuletas nas portas dos W.C.'s saí mais barato, e até pelo caminho se faz um jeitinho a um compadre que possui uma empresa de Letreiros e avisos. Não, isto é uma Agenda que vai a todo o vapor destruindo a Infância.
As crianças estão a ser doutrinadas para a sexualidade precoce, através dos desenhos animados, música, moda, em todo o lado, inclusivamente na Escola, com a disciplina de Cidadania, que muitos Encarregados de Educação acreditam, ingenuamente, que serve somente para ensinar "boas maneiras" e valores cívicos.
Nada disto é novo para quem segue esta agenda há mais tempo, porém agora estão estes psicopatas sentindo-se mais ousados, e já pronunciam discursos publicamente que deveriam fazer os pais agir na erradicação destes dementes, tal como em Espanha o fez, a Ministra da Igualdade Irene Montero ao afirmar " que os meninos e meninas tinham direito a ter sexo com quem lhes desse na gana".
Portanto, nada disto é fortuito, muito menos inconsequente. Os pais devem, mais do que nunca, ficar vigilantes e acompanharem os filhos com a máxima proximidade e atenção.
Para se informarem sobre o tema sigam a Maria Helena Costa, que tem sido uma incansável defensora das crianças e infância.
Ler mais aqui, sobre as casas de banho comuns.