segunda-feira, 29 de abril de 2024
Primavera - Vivaldi
quinta-feira, 25 de abril de 2024
A Liberdade Não se Celebra! Vive-se!
Quando os políticos se juntam, com pompa e circunstancia, para relevar um acontecimento ou conceito faz-me soar um alarme, estão apenas a encenar para o povo, os eleitores, a lembrar-nos e a manipular-nos, através de um ritual, fazendo-nos crer que atribuem importância a algo, e que nós lhes devemos seguir o exemplo.
A Liberdade é um direito que temos ao nascer. É direito divino. Porém, a acção dos políticos é precisamente retirar-nos essa liberdade, de todas as formas; as leis e regras que fazem conduzem-nos como um rebanho amorfo e sem vontade própria, que para eles é, aliás, irrelevante.
Como dizia alguém estes dias, "Celebrar o quê? Em 2022 pagava 450€ de prestação da casa e em 2024 pago 900€!".
Outro, queixava-se das mais-valias que terá de pagar, pela casa que recebeu de herança dos pais, dizendo que sabia que esse dinheiro não irá reverter para nada de bom, na sociedade.
E eu digo também, celebrar o quê? Quando o Tratado Pandémico, que a OMS pretende impor aos países, discutido na A.R., tem a conivência de todos os partidos, excepto de um, o Chega (que é, aliás, demonizado pelo mainstream), e que quer ter o poder de se sobrepor à vontade individual, e da nação, em caso declarado por eles, de emergências sanitárias, ambientais, e todas as outras que lhes ocorrerem. E celebramos entretanto a Liberdade?!
Celebrar a Liberdade num feriado é atribuir-lhe uma importância falsificada; na realidade, aquilo que estão a fazer é o oposto. Se a liberdade fosse vivida plenamente não precisaria de ser festejada, seria somente vivida.
terça-feira, 23 de abril de 2024
Adoramos não ser responsáveis!
Na semana passada estava descalça no jardim, a "aterrar", quando já farta de ouvir a Becas a miar agressivamente à gata dos vizinhos, do lado de lá da rede, me levantei para a obrigar a sair daquele sítio, mas antes de chegar a ela, bati com o pé direito, com toda a força, na perna do banco de ferro; imobilizei-me imediatamente, e pela dor aguda percebi desde logo que aquilo poderia ser mau. A minha mente começou automaticamente a arranjar "culpados" para o acidente; o banco estava fora do sítio porque o meu marido o tinha tirado do lugar habitual para lavar a parede na semana anterior, e não o tinha reposto. Era, portanto, dele a culpa. Mas eu tinha-me levantado e dirigia-me à Becas, que me tinha obrigado e lá ir; a culpa era da gata!
Mas a Becas miava à gata dos vizinhos, se ela não estivesse ali, nada disto tinha acontecido! A culpa era, afinal, da gata dos vizinhos!
Porém, porque estava a gata dos vizinhos ali? Porque eu a habituei a dar-lhe biscoitos por aquele sítio, quando ela vem miar com fome.
Fiz o círculo completo, em segundos; mas voltou para mim. Fosse como fosse, a responsabilidade seria sempre minha, todavia neste caso é por demais evidente. Ainda assim, a minha mente procurou descartar responsabilidades pelo acidente.
Portanto, tenho uma pequena fractura no dedo mínimo do pé, e tenho que aguentar a dor e incómodo por cerca de 3 semanas, porque num momento de distracção, de irritação, não medi correctamente a distância entre a perna do banco e o passeio. Tudo eu.
sexta-feira, 19 de abril de 2024
Picadinho de Soja
Um picadinho super fácil, e proteico, de soja para complementar uma refeição rápida em que o arroz e a polenta já estavam feitos. Na falta de salada para acompanhar, que gosto sempre de ter no prato, usei o chucrute que é o meu grande recurso.
Picadinho de Soja
Ingredientes:
1 chávena de soja biológica granulada
meia cebola
1 tomate muito maduro/ ou molho de tomate
1 dente de alho
salsa e coentros
sal, pimenta, pimentão, mangericão a gosto
Como fazer
Hidratar a soja em água quente, com uma folha de louro e deixar, enquanto se faz o refogado, com a cebola e alho picados; deixar estalar, e juntar o tomate ou uma chávena molho de tomate, deixar cozinhar em lume médio alguns minutos ( usando molho de tomate é muito mais rápido) mexendo ocasionalmente.
Escorrer a soja, apertando-a bem para secá-la o mais possível, e juntar ao tacho com o molho. Envolver tudo, temperar com sal, pimenta, pimentão, mangericão, e a salsa e coentros. Deixar cozinhar lentamente, mexendo algumas vezes, até ficar cozida.
É um picadinho óptimo para fazer com bolonhesa, nesse caso, o molho deve ser mais abundante.
quarta-feira, 17 de abril de 2024
"Make Love Not War"!
Disseram-me que falam nas Notícias sobre o regresso do serviço militar obrigatório; no contexto da guerra da Ucrânia, onde os cidadãos ucranianos (novos e velhos, vi vídeos) eram caçados nas ruas, para serem enviados à força, sem preparação, para a linha da frente, para serem carne para canhão, e depois da França, na pessoa do Macron, dizer que era necessário enviar soldados franceses para lá, vem mesmo a calhar.
Para mim isso é um retrocesso civilizacional, já passamos do tempo em que os conflitos se resolvem com guerras, devendo ser antes pela via da Diplomacia, a todo o custo.
Eu não quero que os meus filhos sejam recrutados para nenhuma guerra; recuso participar desses joguinhos dementes dos que governam o mundo e provocam conflitos para proveito de alguns; mantendo sempre os seus a salvo, enquanto os filhos do povo são sacrificados em nome de valores pátrios, usados apenas quando convém aos políticos e outros que tais.
Não é possível que uma mãe, um pai, um avô, uma avó sejam a favor das guerras! Quando trazemos descendência para este planeta só podemos ser a favor da Paz. Devemos exigi-la!
segunda-feira, 15 de abril de 2024
Primavera, Epítome da Mudança
Le Printemps, Monet |
A Primavera é uma Estação surpreendente e deslumbrante, todos os dias há novidades, porém, durante grande parte da minha vida significava somente que o clima melhorava, e era altura de vestir roupa mais leve, comprar alguma de tendência, e comer outros legumes e frutas. A vida em si, do que me rodeava, passava-me ao lado.
Não me apercebia de quando as folhas começavam a brotar nas árvores nuas e monocromáticas; não via os pássaros que chegavam, e partiam, em função da mudança de Estação; não ouvia verdadeiramente os seus cantos e chilreios; não notava a primeira borboleta do ano, ou a primeira abelha.
Agora, que me sinto mais ligada à Natureza, observo tudo o que vive, parando e olhando realmente para todas as coisas, desejando profundamente gravá-las na minha memória como se fosse um disco externo, sem condicionantes. Sentido-me maravilhada com o crescimento, de um dia para o outro, das plantas, das flores; ontem a Roseira de Sta. Teresinha não tinha nada, hoje encontrei-lhe montes de botões, juro! Do dia para a noite acontecem milagres. O odor do Jasmim ou das frésias, que inunda o meu jardim, e onde obrigatoriamente páro e me inclino, como em reverencia, para o aspirar mais próximo, inebriam-me de espanto, como podem ser tão perfumados e doces?! As flores da Glicínia, cujo roxo já é uma festa para os olhos, atraem abelhas, zangões, vespas, e outros semelhantes, produzem um formidável zumbindo que me provoca uma alegria quase infantil, todos os anos. Como se o esperado fosse continuamente surpresa, sentindo que vivo para esses dias. É um maravilhamento automático.
Na origem desta ligação mais forte à Natureza está a jardinagem, desde que comecei a dedicar-me mais seriamente ao Jardim que a minha consciência entrou noutra dimensão; eu sou um agente da vida, que a promove, a cuida, a observa em sua defesa. Sou protectora e admiradora. Estou fora dela, mas também faço dela parte.
Só há uma constante na vida, a "mudança", e porém, os humanos são intrinsecamente reaccionários a ela, acredito que se estivéssemos mais ligados à Natureza, a nossa postura seria diferente; se vivêssemos realmente de acordo com as Estações tudo na vida fluiria mais naturalmente.
quinta-feira, 11 de abril de 2024
A Multiplicação das Aromáticas
terça-feira, 9 de abril de 2024
sexta-feira, 5 de abril de 2024
Receita Para o Fim-de-Semana: Tofu Crocante
Queria fazer um jantar rápido, tinha tofu, mas já sem tempo para o temperar antecipadamente, resolvi tentar os sabores fortes, e resultou. Ficou delicioso!
Tofu Crocante (para uma pessoa)
Ingredientes:
Meia embalagem de tofu ( biodharma, o meu favorito)
Molho de soja - 1 colher de sopa
Cebola desidratada
Sumo de limão
Como fazer:
Cortar o tofu aos cubos, e colocá-los num recipiente fundo, para que o tempero fique mais agregado. Temperar com sumo de limão, molho de soja, cebola desidratada a gosto, e uma pitada de pimenta. Deixar alguns minutos, enquanto se prepara a sertã, com óleo de coco para fritar.
Passar os cubos do tofu por farinha de amido (Maizena), e depois por pão-ralado, fritando bem de todos os lados, até ficar dourado.
Acompanhei com massa e molho de tomate, e um pouco de chucrute. Muito bom!
quarta-feira, 3 de abril de 2024
Mad Men - A série do momento
segunda-feira, 1 de abril de 2024
Páscoa - Outra Festa da Família?
Via |
Estávamos à mesa em almoço de Páscoa quando alguém se lembrou de fazer uma sondagem rápida, para sabermos quantos católicos estavam presentes; em dez, quatro assumiram-se, embora três como não-praticantes. Eu comentei que isso era como dizer "sou vegetariano mas como carne", e houve quem não gostasse.
Já sabemos que grande parte das pessoas que festeja o Natal, e a Páscoa, não é católica e muitos nem acreditam em Deus, ou em Jesus, celebram pela festa, pela família, pelos presentes e decorações. E porque a maioria o faz, também. São rituais desprovidos de significado religioso profundo. Porém, a humanidade adora rituais.
Por mim que façam como entenderem, agora o que faz da pessoa aquilo que ela é, é O que ela efectivamente faz, não o que diz ou pensa. O resto são devaneios.