terça-feira, 26 de agosto de 2025

Somos Naturalmente Empáticos, excepto se...


Nunca tudo me faz sentido, naquilo que ouço ou leio, mas quase sempre há algo que aprendo no meio disso. Este vídeo, ao minuto 10 relata uma experiência que me maravilhou. 


Há uma experiencia que se fez com ratos, em que se colocava um dentro de uma jaula e outro ficava live com comida, a ideia era comprovar a ideia Darwiana, em que os animais só procuram o benefício próprio, e portanto o rato livre iria comer e partir; o que se verificou foi que quando o rato livre descobria o botão libertava sempre, o rato preso, e deixava-lhe comida. A explicação é: Se os ratos têm neurónios-espelho (isso faz sentir em nós o que nos apercebemos no outro), sente a aflição do que está preso, isto é - empatia! Portanto, o rato stressado que está preso está a provocar stress ao que está livre; com os neurónios-espelho está a perceber toda a tensão que vive o enjaulado. Ou seja, a empatia é algo biológico, não é racional.  

Então, o rato livre sabe que para se acalmar tem que acalmar o outro, e que a comida é um calmante. 

A outra opção para não sofrer é sair dali, já não vê, e portanto já não sofre, porém, isso só acontece quando nesta experiencia dão ansiolíticos ao rato livre, que nessa condição, come todo o alimento e vai embora. Porque o ansiolítico elimina a empatia. 

Estando numa época de consumo exacerbado de ansiolíticos que são receitados despudoradamente pelos médicos, para tudo e mais alguma coisa, é fácil de perceber porque anda a humanidade alheada e indiferente ao seu irmão. 

Parece-me que esta experiência deveria ser amplamente divulgada e objecto de reflexão!  

( Na eventualidade do vídeo não funcionar, está aqui: 

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

A Terra que Arde

Dizem que metade da Península Ibérica está a arder; não se aguenta tantos relatos e vídeos que testemunham quem está a sofrer com a perda dos animais, das casas, dos campos, dos pastos, da maquinaria, do trabalho de toda a vida, das mortes e dos feridos destes incêndios. É de cortar o coração assistir ao desespero dos que estão em perigo, ou que passaram por tudo isso. O reino animal, vegetal e mineral sucumbe. 

Quem está no campo, que vive nele e dele sabe onde estão os erros administrativos, como se fazia antes com os corta-fogos e outras estratégias preventivas e reactivas, que os burocratas de gabinete já não implementam, nem permitem que o povo as use. 

O povo que sofre está indignado, assustado, praticamente destruído, clamando por ajuda que não chega. Espanhóis e portugueses. 

Estranhamente, este verão por onde vivo não tem havido incêndios, apesar dos inúmeros fogos não cheira a queimado nem o vento tem trazido faúlhas como acontece. Aqui, por onde vivo, as terras não são raras.

Estou de alma e coração com todos eles; que Deus os ajude porque está visto que só Ele pode.