O assunto fascina-me; já tinha inclusivamente escrito este texto, a propósito de um sonho meu. Dizem, no entanto, que esta história de só utilizarmos 10% do cérebro não passa de um mito, criado nos séculos XIX e XX por alguns cientistas, dentre os quais Einstein. Actualmente, não é considerado correcto. Porém eu, como muitas outras pessoas, continuamos a acreditar que o cérebro tem imensos mistérios por desvendar.
Esta é uma versão comercial, como obviamente tem que ser para vender o filme. Para mim, a questão do cérebro é semântica, ou metafórica, como entenderem; trata-se de uma questão de consciência, e nisso todos haveremos de concordar que cada um de nós utiliza uma percentagem diferenciada.
Já sei que as opiniões se dividem muito a este propósito, mas lembro-me sempre de como adorei o Matrix no Cinema, e todas as pessoas com quem falava o tinham detestado. Posteriormente, fizeram a triologia, que aí chegou devido ao sucesso imprevisto.Em suma, gostos!
O tema parece ser também do interesse de realizador francês Luc Besson e do actor americano Morgan Freeman, e ainda bem, porque resultou num filme de que gostei imenso.
Scarlet Johanssen está muito bem no papel de Lucy, uma jovem envolvida, contra a sua vontade, numa rede de transporte de uma droga nova e pesadíssima. Essa é a alavanca para o enredo do filme; Lucy vai sofrer aumentos graduais do uso do cérebro e assim alcançar superpoderes.
No fundo, é a evolução do ser humano, desde a pré-história até ao desenvolvimento total, ao fundir-se com a divindade. Quando atinge o uso dos 100% do cérebro.
Segundo o o realizador, tudo o que Morgan Freeman ( personagem do professor universitário) diz, é real e cientifico, e tudo o que Lucy diz, é entretenimento. E segundo o professor universitário, os golfinhos são os únicos animais que usam mais percentagem do cérebro do que nós, 20% contra 10. A ser correcto, é bastante impressionante, não é?