sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Receita de burger-de-grão de-bico

 

Este burger resultou de um momento feliz de inspiração. Tinha o grão- de-bico mas não queria fazer salada, nem grão à marroquina, queria algo diferente de modo que num estalar de dedos saiu este burger delicioso!

 


Burger de Grão de-bico*

Ingredientes:
Uma chávena de grão-de-bico cozido
Uma batata média cozida
Meia cebola picada
Alho em pó
Pitada de cúrcuma
Salsa a gosto
Sal e pimenta

Como fazer:
No processador triturar primeiro o grão-de-bico, depois juntar a batata e voltar a triturar, mas não demasiado para deixar textura; juntar a cebola e a salsa picadinhas, temperar a gosto com cúrcuma, alho em pó, sal e pimenta; se ficar muito seco, juntar um pouquinho de água para ajudar a agregar os ingredientes; moldar com as mãos os burgers, e levar ao congelador cerca de 10 minutos. 
Fritar na sertã, apenas com um fio de óleo vegetal. 
E pronto. 

* Quantidade para 2

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Uma questão de sobrevivência

 Uma amiga partilhou um vídeo de uma conversa entre um grupo de homens e mulheres, em que um deles disse algo que pelos vistos levantou alguma polémica, que é o seguinte: as mulheres dizem aos homens que eles podem ser vulneráveis, que podem chorar, mas depois descartam-nos por isso. E que essa conversa que incentiva os homens a baixar a guarda, e a entregarem-se é muito politicamente correcta, actualmente, mas na realidade não funciona, sendo o pior conselho que se pode dar a um homem. As mulheres perdem, automaticamente, o respeito e interesse por homens que mostram as suas debilidades. Que as mulheres gostam de homens fortes. Muito a propósito, as duas mulheres do grupo contestaram, que não, que até gostam mais deles, porém, ele foi muito contundente, e racional, e com toda a razão, na minha perspectiva. 

Há uns tempos vi um episódio do reality show australiano Married at first sight, que supostamente é uma experiência social, e que na realidade enquanto isso é um fracasso, pese embora um sucesso como programa, e uma das participantes foi um exemplo flagrante que ilustra bem esta teoria: logo que o "marido instantâneo" se mostrou vulnerável o interesse e respeito por ele sumiram. Ela própria o afirmou sem qualquer pudor. 

Porém, tal como disse este homem no podcast, é uma coisa biológica, as mulheres foram desenhadas para procurarem segurança, e só a encontram em homens fortes. Eu penso ainda que biologicamente as mulheres querem reproduzir com parceiros capazes de gerar descendência igualmente forte, pelo que isso dita, de forma inconsciente e inerente, um comportamento claramente selectivo.

Agora, isto deixa os homens numa posição bastante isolada, porque se precisam de um ombro amigo vão encontrá-lo onde? Nos homens amigos? Não sei a que ponto a exposição entre machos se fará sem repercutir na igual perda de respeito. 

Acredito que entre casais sólidos essa mostra de vulnerabilidade não impactará negativamente, pode até pelo contrário fortalecer mais a relação; é um indicador de confiança máxima. 

Eu, enquanto mulher, também nunca gostei de mostrar-me vulnerável, gosto muito mais de mostrar-me forte, essa faceta delicada é guardada e privada. Mas também creio que entre mulheres podemos encontrar um maior apoio e compreensão, do que os homens. 

Posto isto, é interessante pensar em quão de primitivo se baseia ainda o relacionamento entre homens e mulheres, não é?! Basicamente, as arestas foram limadas, mas lá no fundo... ainda estamos um pouco nas cavernas! 

Se quiserem ver o vídeo encontrei-o aqui.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Enquanto me apetecer

 Tive durante muitos anos um diário, comecei a escrevê-lo entre os 12 e os 14, não recordo ao certo. Já eram vários os cadernos, e um dia queimei-os todos. 

Ninguém os leu ( que eu saiba :) ...) , escrevi só para mim. E valeu a pena. 

Agora tenho um caderno de sonhos e de pensamentos, também não partilho com ninguém, e continuo a achar que vale a pena. 

Se tiver um blogue que ninguém lê, onde escrevo o que me apetece, também acredito que vale a pena.

O que interessa mesmo é continuar a escrever quem sou.  

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Quem és tu, Maria-Rapaz?

 Alguém no seu juízo perfeito achará bem que se façam espectáculos de trans em Infantários? Em escolas? Até em escolas secundárias?! 

O fenómeno ainda não chegou cá, mas nos E.U., terra de todas as aberrações, está a tornar-se vulgar, e por isso podemos antever que a coisa vai avançar, chegando eventualmente à Europa e ao nosso país. 

A propósito da inclusão, as crianças são endoutrinadas pela agenda LGBT, em idades que desconhecem tais conceitos ou que ainda estão a assimilá-los, sendo, portanto, terra fértil para semear ideias perversas, e confusão, pelo que quanto mais cedo, melhor. Para a agenda. 

É dito às crianças que o sexo é fluído, que não é necessariamente por terem um pénis que são meninos, ou que são meninas apenas porque os pais lhes disseram; imagine-se a perturbação das mentes ainda em formação! E é-lhes assegurado que têm o direito a ser o que querem, e que se algum adulto não as apoiar nisso, é o inimigo. Fomenta-se assim a ideia de que os pais, que são quem em casa educam e orientam os filhos, em caso de não os apoiar, são adversários! 

Os progenitores são coagidos a apoiar a transição de sexo de crianças cada vez mais novas, com a administração de químicos para inibirem ou fomentaram hormonas de determinado sexo, sob pena de lhes retirarem os filhos; aqui mesmo em Portugal o Bloco pronunciou-se a favor de represálias contra os pais de menos de 16 anos, que não apoiassem os filhos, na transição de sexo. Enquanto os outros, os que apoiam a mudança, são divulgados como exemplo, e até louvados pelo mainstream. 

Para além desta censura aos pais não apoiantes, uma certa imprensa também está a ser pressionada para se calar sobre o assunto, para não investigar casos de suicídio de quem fez a transição e se arrependeu, sobre crianças que estão a ser sexualmente mutiladas, sobre os estudos que estão a ser feitos a estas pessoas que tomam hormonas para transitar de sexo, etc. .

A plataforma Tik Tok tem vídeos em abundância a promover esta agenda, e que qualquer criança tem acesso a esta propaganda, como panaceia para as suas dúvidas e perturbações.  

Parece-me que estão em vias de extinção aqueles casos de certas meninas chamadas "Maria-rapaz", uma fase pela qual muitas de nós passamos, por nos agradar certas brincadeiras e desportos mais masculinos, e que não passou disso mesmo - uma fase! Agora constitui prova que baste para indicar que o sexo formalizado está desajustado, necessitando de correcção. 

Quem não vê nada demais nesta situação não está a perceber o alcance desta agenda, que visa a destruição da família, e do papel dos pais, que é a base de uma sociedade equilibrada e forte. 

As crianças não querem saber de ideologias de género, são conceitos difusos para os quais nem sequer têm maturidade. Tudo o que as crianças querem, o que os filhos querem, é que a casa, a família seja um porto-seguro; e esta agenda vem destruir isso. 

Em quase tudo o que é promovido pelo mainstream existe um objectivo obscuro, e mesmo que não se compreenda à primeira, é importante levantar a guarda, observar e investigar. 


Mais info aqui:

Daily Motion: Tucker Carlson: Transgressive the cult of confusion, part I

Fox News, Tucker Carlson

The Christian Post

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Tudo num olhar

 Como um íman, olhei para o lado e vi um casalinho de namorados, não teriam mais de 25 anos, notei primeiro o olhar dele, por estar de frente para mim, o seu olhar apaixonado fez-me virar o rosto, disfarçadamente, e vi que ela lhe retribuía na mesma medida; davam uma mão, e ela ainda afagava a dele, suavemente, com a outra. Conversavam baixinho, mais com o olhar do que com palavras. Mas os olhares... transmitiam aquele amor apaixonado de quem sabe que encontrou a sua pessoa. Um amor terno, calmo. Estavam em sintonia. Até fisicamente, quando se levantaram para sair notei que tinham quase a mesma altura mediana, o tom de pele branca, e o os cabelos arruivados. Tudo neles era belo, tranquilo, amoroso. 

Mais tarde, ao voltar a pensar naquele casal veio-me a ideia que deve ser por este tipo de experiência que vale a pena viver; receber e retribuir aquele amor no olhar vale uma passagem por este planeta.

De tudo o que vi em Budapeste isto foi o mais belo, o que mais me impressionou, e se me perguntarem do que mais gostei, contarei este episódio.