sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Rolinhos de canela vegan




A Letícia estava a ver uma série no pc, quando lhe levei dois rolinhos de canela acabados de sair do forno; disse-me depois que naquele momento estava: "living my best life!". A vida também é feita destas pequenas coisas, doces e inesperadas. 

A receita foi retirada do YT, "Tá na mesa Vegg", o canal de duas meninas brasileiras que já me ensinaram algumas receitas muito boas, e que recomendo. Aliás, o vídeo é muito explicito, e elas até dão uma dica muito gira para cortar a massa, só vendo! 

Rolinhos de Canela Vegan*

Ingredientes:
meia chávena de água morna
duas colheres de sopa de açúcar branco  
uma saqueta de fermento químico

uma colher de chá de essência de baunilha
três colheres de sopa de óleo de girassol
uma pitada de sal
uma colher de chá de canela em pó
duas chávenas de farinha
meia chávena de água morna
 
Como fazer:
Numa taça, coloque meia chávena de água morna, 2 colheres de sopa de açúcar branco e uma saqueta de fermento químico, e mexa tudo, deixando repousar com um pano a cobrir, e reserve 20 minutos.

Acrescenta agora uma colher de chá de essência de baunilha, três colheres de sopa de óleo de girassol, uma pitada de sal, uma colher de chá de canela em pó, e misture. 
Junte duas chávenas de farinha aos poucos, e meia de água morna, mexa, inicialmente com a colher, e depois à mão, até ficar  uma massa homogénea. Numa superfície lisa, continue a trabalhar a massa até não colar às mãos. A massa volta à taça e aguarda uma hora.

Entretanto, noutra taça, junte três colheres de sopa de açúcar branco e uma colher de chá de canela e misture tudo. 

Polvilhe a bancada com farinha e com a ajuda de um rolo entenda a massa, fazendo um rectângulo; pincele a superfície da massa com óleo de coco, e o recheio do açúcar e canela; enrole cuidadosamente e corte na medida pretendida. Coloque num tabuleiro forrado com papel de forno, cubra com um pano e repousa 20 minutos. Coze a 180º cerca de 20 minutos. 
Depois de sair do forno, cobrir com glacê (meia chávena de açúcar confeiteiro, duas colheres de sopa de água e mexa; junte duas colheres de chá de sumo de limão, e mexa novamente). 

  * "Tá na mesa Vegg"

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Estridências


Pensar que para muitos ouvir isto é tão cacofónico como para mim ouvir a dita música pimba, ou mesmo o folclore minhoto... é uma descoberta recente. E que tenho que respeitar. Não é fácil.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

O Privilégio da Solidão

Já o tenho dito por diversas vezes, eu sou uma apreciadora da solidão. Não me interpretem mal, gosto  imenso do convívio com familiares e amigos; gosto desse vai-e-vem aqui em casa, porém aprecio igualmente a quietude que se instala na casa, quando partem.

Há uns tempos, uma senhora que se tinha aposentado há alguns meses, desabafava comigo, dizendo que ainda não se tinha adaptado; que não sabia o que fazer em casa. Entretanto, soube que entrou em depressão, o que não me espantou nada. 

Um dos motivos que me faz apreciar a solidão, para além do próprio silêncio, é ter tantos interesses e ocupações. De facto, o meu tempo é pouco para tudo aquilo que me interessa e quero fazer.
Esse tempo passado com nós próprios, é muito importante, na medida que nos permite conviver connosco; porém, frequentemente é isso que as pessoas temem, encontrarem-se com elas mesmas, e por isso procuram distracções no exterior.
Quando as distracções do exterior cessam, devido a mudanças na vida, como a reforma, por exemplo, as pessoas deparam-se com um vazio, que esteve sempre lá, mas que até aí não tinham tido tempo para o ver, e entram em pânico, por não saberem como preenche-lo.

Ter uma vida repleta é muito distinto de ser uma pessoa repleta; uma vida repleta implica ocupações, horários, pessoas, compromissos, etc. Uma pessoa repleta pode não ter nada daquilo que mencionei, e bastar-se a si mesma. 
Regozijar-se com momentos de silêncio, porque só na quietude nos encontramos é o caminho para nos preenchermos. Precisamos desses momentos para reflectir, sendo isso o que proporciona o conhecimento de nós mesmos. E é assim que nos definimos. Basicamente, temos que atravessar o deserto primeiro, para chegarmos ao oásis. Mas depois compensa!

Há dias ouvi ainda uma frase que me tocou particularmente, e que poderá desvendar a queixa de muitos: "Só é solitário quem não é solidário". O segredo da doação; quando damos de nós, acabamos por receber de volta. E embora pareça um negócio calculista, é assim mesmo que funciona, porque é justo. 
Portanto, entre a solidão necessária para o conhecimento do "eu", e a vontade de pôr esse "eu" ao serviço de outros, de causas, seja o que for, cria-se um equilíbrio que não contempla queixas, nem vitimizações, pelo contrário, é um exercício de grande maturidade e evolução pessoal.  

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Raridades

via FB?

Se até os adultos reduzem cada vez mais o hábito da leitura, parece que trocando pela visualização de séries nos canais pagos, onde se podem "ver" os livros, em vez de os ler, como irão os mais pequenos aderir a um hábito que poderá precisar de tempo, e esforço, para se enraizar? 
Segundo Ana Daniela Soares, apresentadora do "Todas as Palavras" da RTP3, o programa tem 100 mil espectadores por semana, mas em Portugal não se vendem 100 mil livros por mês.

Os livros são caros, mas nunca foi tão fácil adquirir livros em segunda mão e tão baratos como agora, ou por último recorrer às bibliotecas públicas. E como já sabemos dos benefícios da leitura para os nossos filhos, e que a melhor estratégia é o exemplo, não nos resta senão afastarmo-nos do ecrã também, não é?