Andava com esta passagem do artigo "Os caminhos do luto*" a tentar-me ocasionalmente, desde que o li, há cerca de duas semanas, para que aqui a partilhasse. Pela delicadeza do assunto, ia adiando, sem nunca o esquecer. Mas agora, a propósito deste outro artigo, na sequência dos atentados em Paris, pareceu-me que a sua pertinência se tornou maior ainda.
"... Há que habituarmo-nos, como pais, a ouvi-las. Temos de educar a criança o mais realisticamente possível. A ouvi-la quando se magoa. Não lhe dizer: Deixa lá, não ligues. Ou seja, vamos pondo pedras na mochila e não tiramos as que lá estão. Como lutamos contra a morte? Com educação e amor. Educar é ajudar os outros a descobrir o que de melhor existe no seu íntimo: e começar por nós próprios. Quanto mais a pessoa está preparada para a vida, mais está preparada para fazer o luto."
* Revista Activa, nr 300 Novembro 2015
"... Há que habituarmo-nos, como pais, a ouvi-las. Temos de educar a criança o mais realisticamente possível. A ouvi-la quando se magoa. Não lhe dizer: Deixa lá, não ligues. Ou seja, vamos pondo pedras na mochila e não tiramos as que lá estão. Como lutamos contra a morte? Com educação e amor. Educar é ajudar os outros a descobrir o que de melhor existe no seu íntimo: e começar por nós próprios. Quanto mais a pessoa está preparada para a vida, mais está preparada para fazer o luto."
* Revista Activa, nr 300 Novembro 2015