A radialista Ana Galvão afirmou que a maternidade fizera dela uma mulher interessante, discorrendo, comicamente, sobre as vantagens que em consequência adquirira.
O que muda no nosso corpo com a maternidade será mais evidente, mas nem por isso mais importante. Mudanças no corpo estão garantidas pelo tempo. Os "super-poderes", como ouvir o que mais ninguém ouve ( o bebé a choramingar, por exemplo), são os nossos sentidos em estado de alerta e, por vezes, o despertar da intuição, frequentemente até aí ignorada.
Teve graça, brincar com coisas sérias, descobrir-lhes facetas divertidas, é uma perspectiva ligeira mas tão verdadeira como a outra, a séria.
Sobre esta, já tenho falado e escrito diversas vezes. As obrigações da maternidade, que vão para além dela, a dimensão cívica não apenas da mulher, mas da mãe. Porque depois de sermos mães a nossa responsabilidade cresce; queremos um mundo melhor para os nossos filhos, e isso implica acompanharmos as notícias, interessarmo-nos por assuntos diversos, e empenharmo-nos em causas que valem a pena. Por isso, não podemos ficar indiferentes à política, ao que decidem e fazem. Ao Ambiente, à alimentação, às energias, à Saúde, à Educação, às causas sociais, etc. Quem se interessa por estes temas, torna-se inevitavelmente interessante.
De facto, esta é a mudança estrutural, que se realiza graças aos filhos, mas que é reflexo da nossa vontade consciente. É a mudança regeneradora, força que impulsiona para cima e para a frente. Que potencia a nossa motivação, que nos instiga ao melhor. Que, em suma, nos torna melhores seres humanos. Portanto, sim, a maternidade também me fez interessante, assim como a muitas outras mulheres, creio eu.
O que muda no nosso corpo com a maternidade será mais evidente, mas nem por isso mais importante. Mudanças no corpo estão garantidas pelo tempo. Os "super-poderes", como ouvir o que mais ninguém ouve ( o bebé a choramingar, por exemplo), são os nossos sentidos em estado de alerta e, por vezes, o despertar da intuição, frequentemente até aí ignorada.
Teve graça, brincar com coisas sérias, descobrir-lhes facetas divertidas, é uma perspectiva ligeira mas tão verdadeira como a outra, a séria.
Sobre esta, já tenho falado e escrito diversas vezes. As obrigações da maternidade, que vão para além dela, a dimensão cívica não apenas da mulher, mas da mãe. Porque depois de sermos mães a nossa responsabilidade cresce; queremos um mundo melhor para os nossos filhos, e isso implica acompanharmos as notícias, interessarmo-nos por assuntos diversos, e empenharmo-nos em causas que valem a pena. Por isso, não podemos ficar indiferentes à política, ao que decidem e fazem. Ao Ambiente, à alimentação, às energias, à Saúde, à Educação, às causas sociais, etc. Quem se interessa por estes temas, torna-se inevitavelmente interessante.
De facto, esta é a mudança estrutural, que se realiza graças aos filhos, mas que é reflexo da nossa vontade consciente. É a mudança regeneradora, força que impulsiona para cima e para a frente. Que potencia a nossa motivação, que nos instiga ao melhor. Que, em suma, nos torna melhores seres humanos. Portanto, sim, a maternidade também me fez interessante, assim como a muitas outras mulheres, creio eu.