É cada vez mais difícil encontrar filmes de qualidade, sobretudo no Cinema, no entanto nos Telecines vou encontrando alguns que valem a muito a pena.
As Irmãs Brontë ( To walk invisible)- (UK)
Para além de ser um filme de época, de que gosto particularmente, baseia-se na história verdadeira das irmãs Brontë. Foram três e um irmão, todos talentosos escritores, embora apenas Charlotte e Emily se tenham tornado mais conhecidas. Apesar do talento, e de o verem reconhecido ainda em vida, esta não lhes foi nada fácil, tiveram uma grande dose de sofrimento, que terminaria com a morte precoce de cada uma dela. Muito interessante.
Aquarius (Brasil)
Sónia Braga mostra-se neste filme como a grande actriz que é, no papel de uma escritora de 65 anos, que se vê coagida a vender o seu apartamento num prédio recentemente desabitado, fim de tornar-se empreendimento de luxo. Tendo aí passado a sua vida inteira, criado os filhos, e na reforma mantendo um estilo de vida que muito lhe convém, Clara rejeita a proposta de compra, enfrenta corajosamente o assédio e ameaças até...
Aprecio imenso do cinema brasileiro, é cru, de uma autenticidade apaixonante e por vezes aterrorizadora, que me deixa sempre com o coração a bater mais forte. E banda sonora? Maravilhosa. A não perder!
O poder da música (EUA)
É uma história bastante banal, afinal o que tem de especial para ser contado sobre o Alzheimer, que afecta milhões de pessoas em todo o mundo? Joaquim de Almeida encarna um neuro cientista empenhado no estudo desta doença, quando encontra uma cantora que padece desta demência, e compreende que a música tem nela um efeito contrário. Talvez por ser exactamente uma história que é tão comum nos seja cara por isso mesmo.
Maggie tem um plano (EUA)
Depois de diversos relacionamentos fracassados, Maggie decide avançar com um projecto de maternidade a solo, que se por um lado acontece, por outro se revela não exactamente da forma que ela tinha planeado. Após várias reviravoltas o fim compõe-se, a vida assume o comando. Para nos lembrar que os planos da vida pode ser diferentes do nosso.
Sagan (França)
Confesso que para além de "Bonjour tristesse", leitura obrigatória a Francês, não li mais nada de Françoise Sagan, porém gostei de saber sobre a vida desta escritora tão controversa, com facetas tão paradoxas como fascinantes. É uma vida real mas bem poderia ser imaginada. Para quem gosta de biografias.
Olá, o meu nome é Doris ( EUA)
Gosto da Sally Field, mas não a acho uma daqueles actrizes fantásticas que convencem em todos os papéis, simplesmente por ser aquele tipo de actriz que vejo sempre a desempenhar o mesmo tipo de papel. Boazinha. Contudo, neste filme, Sally Field revela-se uma actriz fantástica e surpreendente. Encarna Doris, uma administrativa de 60 anos, numa empresa jovem, onde conhece um colega do departamento criativo, com idade para ser seu filho, e por quem se apaixona. A história é bastante surpreendente e divertida, o guarda-roupa de Doris é fascinante, e a banda sonora é, digamos, desafiadora. No final, fiquei convencida, e porque não? Há idade para amar?
Que teria acontecido a Baby Jane? (EUA)
Não poderia faltar nesta minha selecção um filme a preto e branco com actrizes desta craveira. Esta produção de 1962, na qual contracenam as grandiosas Bette Davies e Joan Crawford, já com idades avançadas, reflecte por um lado a vida das grandes estrelas de Hollywood já "velhas demais" para papéis de relevo, e por outro uma história que apenas aparentemente é simples e linear, revelando uma reviravolta que só tardiamente se começa a vislumbrar.
As Irmãs Brontë ( To walk invisible)- (UK)
Para além de ser um filme de época, de que gosto particularmente, baseia-se na história verdadeira das irmãs Brontë. Foram três e um irmão, todos talentosos escritores, embora apenas Charlotte e Emily se tenham tornado mais conhecidas. Apesar do talento, e de o verem reconhecido ainda em vida, esta não lhes foi nada fácil, tiveram uma grande dose de sofrimento, que terminaria com a morte precoce de cada uma dela. Muito interessante.
Aquarius (Brasil)
Sónia Braga mostra-se neste filme como a grande actriz que é, no papel de uma escritora de 65 anos, que se vê coagida a vender o seu apartamento num prédio recentemente desabitado, fim de tornar-se empreendimento de luxo. Tendo aí passado a sua vida inteira, criado os filhos, e na reforma mantendo um estilo de vida que muito lhe convém, Clara rejeita a proposta de compra, enfrenta corajosamente o assédio e ameaças até...
Aprecio imenso do cinema brasileiro, é cru, de uma autenticidade apaixonante e por vezes aterrorizadora, que me deixa sempre com o coração a bater mais forte. E banda sonora? Maravilhosa. A não perder!
O poder da música (EUA)
É uma história bastante banal, afinal o que tem de especial para ser contado sobre o Alzheimer, que afecta milhões de pessoas em todo o mundo? Joaquim de Almeida encarna um neuro cientista empenhado no estudo desta doença, quando encontra uma cantora que padece desta demência, e compreende que a música tem nela um efeito contrário. Talvez por ser exactamente uma história que é tão comum nos seja cara por isso mesmo.
Maggie tem um plano (EUA)
Depois de diversos relacionamentos fracassados, Maggie decide avançar com um projecto de maternidade a solo, que se por um lado acontece, por outro se revela não exactamente da forma que ela tinha planeado. Após várias reviravoltas o fim compõe-se, a vida assume o comando. Para nos lembrar que os planos da vida pode ser diferentes do nosso.
Sagan (França)
Confesso que para além de "Bonjour tristesse", leitura obrigatória a Francês, não li mais nada de Françoise Sagan, porém gostei de saber sobre a vida desta escritora tão controversa, com facetas tão paradoxas como fascinantes. É uma vida real mas bem poderia ser imaginada. Para quem gosta de biografias.
Olá, o meu nome é Doris ( EUA)
Gosto da Sally Field, mas não a acho uma daqueles actrizes fantásticas que convencem em todos os papéis, simplesmente por ser aquele tipo de actriz que vejo sempre a desempenhar o mesmo tipo de papel. Boazinha. Contudo, neste filme, Sally Field revela-se uma actriz fantástica e surpreendente. Encarna Doris, uma administrativa de 60 anos, numa empresa jovem, onde conhece um colega do departamento criativo, com idade para ser seu filho, e por quem se apaixona. A história é bastante surpreendente e divertida, o guarda-roupa de Doris é fascinante, e a banda sonora é, digamos, desafiadora. No final, fiquei convencida, e porque não? Há idade para amar?
Que teria acontecido a Baby Jane? (EUA)
Não poderia faltar nesta minha selecção um filme a preto e branco com actrizes desta craveira. Esta produção de 1962, na qual contracenam as grandiosas Bette Davies e Joan Crawford, já com idades avançadas, reflecte por um lado a vida das grandes estrelas de Hollywood já "velhas demais" para papéis de relevo, e por outro uma história que apenas aparentemente é simples e linear, revelando uma reviravolta que só tardiamente se começa a vislumbrar.