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Eu, que fui uma criança que acreditou no Pai Natal até aos 9 anos e que tive um enorme desgosto ao descobrir a sua inexistência, continuo a pensar que essa fantasia valeu a pena. Portanto, com os meus filhos, prolonguei-lhes o mito o mais que consegui, e ambos confirmam que a crença no Pai Natal foi algo mágico. Traumatizados? Não ficaram. Perderam a credibilidade nos pais? Também não. Até porque essa se constrói com as coisas do dia-a-dia, e o que se explica, eles compreendem.
Creio que naquele tipo de educação, que por tanto respeitar os filhos, não se lhes transmite valores, crenças, formas de fazer, em suma, um enquadramento cultural e religioso, lhes é mais pernicioso do que benéfico. Na minha óptica, é até uma espécie de negligencia. Eles precisam de estrutura que seja ponto de partida, caso contrário, o vazio só causa desorientação e atraso.
Poderão ser eles a pintar a página, mas devemos ser nós a dar-lhes o papel e as cores.
Portanto, há um país, aonde mais de metade da população acredita em elfos! Os elfos são seres muito pequenos – no máximo, chegam aos 90 centímetros de altura. Têm orelhas muito grandes e usam roupa velha e simples. Segundo o National Geographic, 54% da população da Islândia acredita neles. Sim, adultos incluídos! No Natal as actividades que os envolvem são intensas e variadas; são eles que decidem que crianças se portaram bem e merecem presentes, é a eles que os meninos deixam os sapatinhos para receberem doces, mas também é deles que recebem, muitas vezes, grandes partidas.
Os islandeses acreditam, e não será por isso que sejam mais tolos, estúpidos ou traumatizados do que os outros povos, bem pelo contrário, acredito eu.
Neste país mais de metade da população acredita em elfos
Meet the thirteen yule lads