O Duarte partilha uma casa com dois rapazes, desde meados de Setembro, e é como se vivesse ali sozinho. Cada um dentro do seu quarto, com horários diferentes, fazendo as suas coisas. E está tudo bem.
Se fosse a Letícia isto já seria um problema, que não convivessem com ela, e não fossem amigas por esta altura, haveria de a moer por dentro como a rejeição faz; que não gostavam dela, que não a achavam interessante, mesmo que não a conhecendo, para poderem avaliar tudo isso, ela lhes daria esse poder e crédito, até duvidar dela própria.
Deveria ter tido três filhos; falta o do meio, aquele que faria a ligação entre o tudo e o nada, e levaria algo de seu a um extremo e outro, proporcionando algum equilíbrio.
Seja como for, a culpa há-de ser sempre da mãe.
Se fosse a Letícia isto já seria um problema, que não convivessem com ela, e não fossem amigas por esta altura, haveria de a moer por dentro como a rejeição faz; que não gostavam dela, que não a achavam interessante, mesmo que não a conhecendo, para poderem avaliar tudo isso, ela lhes daria esse poder e crédito, até duvidar dela própria.
Deveria ter tido três filhos; falta o do meio, aquele que faria a ligação entre o tudo e o nada, e levaria algo de seu a um extremo e outro, proporcionando algum equilíbrio.
Seja como for, a culpa há-de ser sempre da mãe.