Há cada vez mais escolas, em mais cidades e países, a proibirem o uso de telemóvel aos alunos. Vi, no ano transacto, uma notícia sobre uma escola algures no norte de Portugal, onde esta interdição já estava implementada, inclusivamente, onde já era aceite pelos alunos que discorriam sobre os diversos benefícios que daí estavam a retirar.
Os pontos negativos são conhecidos, alunos distraídos nas aulas, que à socapa enviam e recebem sms's, ou até visualizam vídeos, conversam no chat do WA, aos mais graves, como gravação de vídeos dentro da sala de aula. Há ainda a ponderar o uso exacerbado do telemóvel nos intervalos, em que tudo gira em seu entorno, seja para as constantes fotografias a publicar nas stories do Insta, e noutras aplicações de moda que vão surgindo, como actualmente o Tik Tok, a ficarem simplesmente agarrados ao telemóvel, sem interagirem com os colegas. Na semana passada, em reunião com os E.E. da turma da Letícia o DT afirmou que estava muito preocupado com a forma como parte da turma passa os intervalos, sentados no chão do corredor, à porta da sala, cada um com o seu telemóvel; nem sequer saem para o exterior, nem conversam uns com os outros. Não sei se os pais têm noção desta forma nova de estar dos filhos, mas se connosco estão permanentemente com os aparelhos nas mãos, a ver isto e a fazer aquilo, será de supor que essa prática se estende a todas as ocasiões. É, portanto, caso para estarmos todos preocupados.
Temos que aceitar que os jovens, agora, interagem de forma diferente, que isso inclui o telemóvel, não podemos é assumir essa aceitação incondicionalmente; como em tudo no resto, para que as coisas não descarrilem completamente, e se mantenham algo equilibradas e saudáveis, temos que impor e exigir regras. E se em casa, não permitimos telemóveis à mesa, por exemplo, porque se permitiria na Escola? É apenas mais um ponto de conflito e stress para professores e alunos, e então, depois do Natal, a escalada aumenta, com os alunos entusiasmados com os seus telemóveis último modelo. Mas que proveito se poderá tirar daqui?!
Curiosamente, a CONFAP é contra a proibição dos telemóveis na escola, mas sinceramente, eu que nunca votei para nenhum membro desta instituição, e normalmente nem sequer me sinto representada por ela, mais uma vez, discordo. Não será a interdição dos telemóveis na escola que vai afastar os jovens das novas tecnologias - mas que ingenuidade acreditar nisto- nem lhes provocará atrasos de aprendizagem nesta área, há outros meios ao dispor, que as escola possuem, de forma controlada e cronometrada, por assim dizer. São regras.
Felizmente, cada vez mais escolas se apercebem que esta medida é necessária para benefício dos próprios alunos, as Associações de pais, confirmam-no, e os próprios alunos, após o devido período de ressaca, também compreendem e aceitam.
Espero que esta medida seja largamente implementada, e escola a escola está a acontecer, eventualmente acabando por se alcançar a escala nacional. Por vezes é assim, do particular para o geral as mudanças fazem-se e acontecem, por serem, comprovadamente, exemplos a replicar.
Os pontos negativos são conhecidos, alunos distraídos nas aulas, que à socapa enviam e recebem sms's, ou até visualizam vídeos, conversam no chat do WA, aos mais graves, como gravação de vídeos dentro da sala de aula. Há ainda a ponderar o uso exacerbado do telemóvel nos intervalos, em que tudo gira em seu entorno, seja para as constantes fotografias a publicar nas stories do Insta, e noutras aplicações de moda que vão surgindo, como actualmente o Tik Tok, a ficarem simplesmente agarrados ao telemóvel, sem interagirem com os colegas. Na semana passada, em reunião com os E.E. da turma da Letícia o DT afirmou que estava muito preocupado com a forma como parte da turma passa os intervalos, sentados no chão do corredor, à porta da sala, cada um com o seu telemóvel; nem sequer saem para o exterior, nem conversam uns com os outros. Não sei se os pais têm noção desta forma nova de estar dos filhos, mas se connosco estão permanentemente com os aparelhos nas mãos, a ver isto e a fazer aquilo, será de supor que essa prática se estende a todas as ocasiões. É, portanto, caso para estarmos todos preocupados.
Temos que aceitar que os jovens, agora, interagem de forma diferente, que isso inclui o telemóvel, não podemos é assumir essa aceitação incondicionalmente; como em tudo no resto, para que as coisas não descarrilem completamente, e se mantenham algo equilibradas e saudáveis, temos que impor e exigir regras. E se em casa, não permitimos telemóveis à mesa, por exemplo, porque se permitiria na Escola? É apenas mais um ponto de conflito e stress para professores e alunos, e então, depois do Natal, a escalada aumenta, com os alunos entusiasmados com os seus telemóveis último modelo. Mas que proveito se poderá tirar daqui?!
Curiosamente, a CONFAP é contra a proibição dos telemóveis na escola, mas sinceramente, eu que nunca votei para nenhum membro desta instituição, e normalmente nem sequer me sinto representada por ela, mais uma vez, discordo. Não será a interdição dos telemóveis na escola que vai afastar os jovens das novas tecnologias - mas que ingenuidade acreditar nisto- nem lhes provocará atrasos de aprendizagem nesta área, há outros meios ao dispor, que as escola possuem, de forma controlada e cronometrada, por assim dizer. São regras.
Felizmente, cada vez mais escolas se apercebem que esta medida é necessária para benefício dos próprios alunos, as Associações de pais, confirmam-no, e os próprios alunos, após o devido período de ressaca, também compreendem e aceitam.
Espero que esta medida seja largamente implementada, e escola a escola está a acontecer, eventualmente acabando por se alcançar a escala nacional. Por vezes é assim, do particular para o geral as mudanças fazem-se e acontecem, por serem, comprovadamente, exemplos a replicar.