Portugal tem uma coisa muito boa: as mães são muito carinhosas com os filhos. Outras coisas acho que podiam aprender mais com os franceses: responsabilizar-se pelos seus actos e sentir-se parte activa da sociedade, são aspectos que os franceses levam mais a sério. Em Portugal, toda a gente culpa os outros dos problemas mas escolhe-se poucas vezes responsabilizar-se. Em França as pessoas queixam-se, mas agem. Parece-me que uma educação geral mais atenta e firme das crianças permitiria melhorar a eficiência da sociedade portuguesa. Assisto diariamente nos adultos a hábitos anti-produtivos: chegar atrasado, não respeitar os prazos, fazer as coisas sem grandes cuidados, envolver-se o menos possível no trabalho para evitar "chatices". Seria útil ensinar limites aos filhos: ser pontual, ter responsabilidades em casa, esperar a sua vez para falar, saber ficar calmo quando é preciso, falar mais baixo, não dizer palavrões, etc. Ensiná-los a encarar os desafios de forma optimista também me parece valioso nestes tempos difíceis, e é preciso determinação para isso.
Promover a cultura, sem dar demasiada importância à cultura de massa ( Disney, etc.), e sensibilizá-los par ao respeito ás diferenças: inclusive a das próprias crianças. Acho que é uma forma de respeito deixar o seu filho desenvolver a sua penalidade, independentemente dos nossos desejos de mãe. Por exemplo, deixar-lhe a opção de escolher as suas opções espirituais: não o baptizar nem inscrevê-lo na catequese.
Uma ideia bem francesa: promover a leitura de bandas desenhadas. São divertidas, espertas e há para todos os gostos e idades. Os pais franceses costumam deixar algumas na casa de banho, que é um óptimo sítio de leitura! Outra ideia divertida é assistir a espectáculos de comédia ou "one man show". Costumo ouvir na Internet a estação de rádio "Rires et Chansons", e a minha filha fica logo bem disposta!
E, finalmente, informo que em França comem-se croissants sem fiambre nem queijo! Seria comparável a comer um pastel de nata com fiambre e queijo!
A mãe francesa aponta aspectos muito interessantes, com os quais concordo totalmente; a responsabilização e o respeito, por exemplo. No entanto, para as ensinarmos, temos antes que ter os ensinamentos como nossas práticas, não é?
Dá também dicas importantes, que por coincidência foram implantadas cá em casa, desde sempre, como as B.D's. Portanto, obviamente, estamos também em sintonia.
Há, todavia, algo de que discordamos totalmente: croissants! É que nem para comparar com as natas, dá! O croissant é seco e muito pouco doce; portanto, o queijoe o fiambre ficam-lhe bem.
Promover a cultura, sem dar demasiada importância à cultura de massa ( Disney, etc.), e sensibilizá-los par ao respeito ás diferenças: inclusive a das próprias crianças. Acho que é uma forma de respeito deixar o seu filho desenvolver a sua penalidade, independentemente dos nossos desejos de mãe. Por exemplo, deixar-lhe a opção de escolher as suas opções espirituais: não o baptizar nem inscrevê-lo na catequese.
Uma ideia bem francesa: promover a leitura de bandas desenhadas. São divertidas, espertas e há para todos os gostos e idades. Os pais franceses costumam deixar algumas na casa de banho, que é um óptimo sítio de leitura! Outra ideia divertida é assistir a espectáculos de comédia ou "one man show". Costumo ouvir na Internet a estação de rádio "Rires et Chansons", e a minha filha fica logo bem disposta!
E, finalmente, informo que em França comem-se croissants sem fiambre nem queijo! Seria comparável a comer um pastel de nata com fiambre e queijo!
Régine Campagnac, uma filha de 8 anos, in revista Activa, Maio 2015
A mãe francesa aponta aspectos muito interessantes, com os quais concordo totalmente; a responsabilização e o respeito, por exemplo. No entanto, para as ensinarmos, temos antes que ter os ensinamentos como nossas práticas, não é?
Dá também dicas importantes, que por coincidência foram implantadas cá em casa, desde sempre, como as B.D's. Portanto, obviamente, estamos também em sintonia.
Há, todavia, algo de que discordamos totalmente: croissants! É que nem para comparar com as natas, dá! O croissant é seco e muito pouco doce; portanto, o queijo