Diz o ditado que Quem meus filhos beija, minha boca adoça, e está perfeito assim, mas nem sempre esta é a realidade sentida por muitas mães.
A culpa e insegurança de quem confia os filhos aos cuidados de outrem surgem à tona, quando se deparam com o afecto dividido dos filhos. Não o percebendo como partilha, mas roubado, sentem que deveria ser apenas delas, e por isso recriminam os seus beneficiários e culpabilizam os filhos, sabotando consequentemente essas relações.
As fragilidades destas mães, sejam elas obrigadas a ceder os filhos a cuidados de terceiros, ou o façam por opção, tornam-se rígidas opositoras ao afecto que as deveria sossegar. Saber que os filhos estão bem entregues, que são cuidados e tratados com o carinho e respeito de quem os assiste como seus, deveria pacificá-las. Porém não, domina-as o ciúme, atormentando-as a ponto de desejarem que os filhos se desgostem dos seus cuidadores, descobrindo pretextos para dificultar encontros, sem compreenderem que são elas a causa do sofrimento dos filhos. Sem entenderem que quantas mais pessoas amarem os filhos, e os filhos amarem, mais felizes serão. Mais completos.
Estas mães, não precisam de afirmar aos filhos e a quem as ouve: eu é que sou a mãe. Essa é uma evidência inegável; falar é fácil, difícil é ser e fazer. O que estas mães precisam é de descansar nos vínculos afectuosos dos seus filhos. Encontrar aí a paz para continuar a tecer na rede de afectos familiares, contribuindo e não destruindo.
Reconhecer que precisamos dos outros para cuidar dos filhos, desde que essas sejam as pessoas certas, não nos diminui; diminuí-se a si mesmo quem pensa mal de quem lhe faz bem. E aos seus.
A culpa e insegurança de quem confia os filhos aos cuidados de outrem surgem à tona, quando se deparam com o afecto dividido dos filhos. Não o percebendo como partilha, mas roubado, sentem que deveria ser apenas delas, e por isso recriminam os seus beneficiários e culpabilizam os filhos, sabotando consequentemente essas relações.
As fragilidades destas mães, sejam elas obrigadas a ceder os filhos a cuidados de terceiros, ou o façam por opção, tornam-se rígidas opositoras ao afecto que as deveria sossegar. Saber que os filhos estão bem entregues, que são cuidados e tratados com o carinho e respeito de quem os assiste como seus, deveria pacificá-las. Porém não, domina-as o ciúme, atormentando-as a ponto de desejarem que os filhos se desgostem dos seus cuidadores, descobrindo pretextos para dificultar encontros, sem compreenderem que são elas a causa do sofrimento dos filhos. Sem entenderem que quantas mais pessoas amarem os filhos, e os filhos amarem, mais felizes serão. Mais completos.
Estas mães, não precisam de afirmar aos filhos e a quem as ouve: eu é que sou a mãe. Essa é uma evidência inegável; falar é fácil, difícil é ser e fazer. O que estas mães precisam é de descansar nos vínculos afectuosos dos seus filhos. Encontrar aí a paz para continuar a tecer na rede de afectos familiares, contribuindo e não destruindo.
Reconhecer que precisamos dos outros para cuidar dos filhos, desde que essas sejam as pessoas certas, não nos diminui; diminuí-se a si mesmo quem pensa mal de quem lhe faz bem. E aos seus.