Já não se aguenta ler ou ouvir mais notícias relacionadas com a viagem dos finalistas. Aconteceu há dois ou três dias mas o pouco tempo tem sido intenso. E contudo, aqui estou eu, a discorrer sobre o assunto.
A maioria condena o comportamento/vandalismo dos estudantes, porém ainda há quem os compreenda e defenda ( a começar por alguns pais), e ainda quem questione a legitimidade do hotel que os acolheu.
Em tudo isto, parece-me lógico que a verdade seja apurada; não vimos grandes estragos, mas também não vimos o hotel todo, apenas um quarto, creio eu. Quem de direito estará a fazer essa avaliação.
O que me apraz dizer relativamente a esta lamentável história, é sucintamente o seguinte: Turismo alcoólico nunca dará bons resultados!
Todos sabem que os finalistas não vão para "destinos de praia". Há anos que vemos notícias à cerca destas viagens; dos desvarios, do consumo exagerado de álcool, de droga, e de acidentes dramáticos. Porém, ano após ano os finalistas revezam-se, e parece que agora também já vão alunos do 9º ano. O que se segue? Os finalistas do 2º ciclo?
Estes miúdos não têm maturidade para fazer viagens sozinhos, muito menos quando a alcoolemia é o destino, e quando se concentram em grande número.
Que pais, não têm disto a noção? A não ser que cada um destes pais diga para si mesmo que "o meu filho, não!". Apenas os outros se embebedam, e fazem asneiras.
Aceitar que a melhor semana da vida é passá-la alcoolizado, alienado, e pagar para que os filhos possam viver essa experiência "única" ( para muitos pais a grande custo), é o primeiro erro.
Aos miúdos "desculpa-se" com a idade, estão na idade da parvalheira, já se sabe; e aos pais, desculpa-se como?
É uma lástima que a viagem de finalistas não seja aproveitada para fazer uma verdadeira viagem. Para a maioria, será a primeira saída de Portugal, e que desperdício então, não aproveitar para conhecer cidades histórias, monumentos protegidos pela Unesco, museus de gabarito, e obras que apenas conhecem dos livros e televisão.
Uma viagem deste tipo mereceria todos os sacrifícios dos pais, seria louvável até. Por outro lado, suspeito que estas viagens não se realizam por uma simples razão - falta de interessados!
Que pena.
A maioria condena o comportamento/vandalismo dos estudantes, porém ainda há quem os compreenda e defenda ( a começar por alguns pais), e ainda quem questione a legitimidade do hotel que os acolheu.
Em tudo isto, parece-me lógico que a verdade seja apurada; não vimos grandes estragos, mas também não vimos o hotel todo, apenas um quarto, creio eu. Quem de direito estará a fazer essa avaliação.
O que me apraz dizer relativamente a esta lamentável história, é sucintamente o seguinte: Turismo alcoólico nunca dará bons resultados!
Todos sabem que os finalistas não vão para "destinos de praia". Há anos que vemos notícias à cerca destas viagens; dos desvarios, do consumo exagerado de álcool, de droga, e de acidentes dramáticos. Porém, ano após ano os finalistas revezam-se, e parece que agora também já vão alunos do 9º ano. O que se segue? Os finalistas do 2º ciclo?
Estes miúdos não têm maturidade para fazer viagens sozinhos, muito menos quando a alcoolemia é o destino, e quando se concentram em grande número.
Que pais, não têm disto a noção? A não ser que cada um destes pais diga para si mesmo que "o meu filho, não!". Apenas os outros se embebedam, e fazem asneiras.
Aceitar que a melhor semana da vida é passá-la alcoolizado, alienado, e pagar para que os filhos possam viver essa experiência "única" ( para muitos pais a grande custo), é o primeiro erro.
Aos miúdos "desculpa-se" com a idade, estão na idade da parvalheira, já se sabe; e aos pais, desculpa-se como?
É uma lástima que a viagem de finalistas não seja aproveitada para fazer uma verdadeira viagem. Para a maioria, será a primeira saída de Portugal, e que desperdício então, não aproveitar para conhecer cidades histórias, monumentos protegidos pela Unesco, museus de gabarito, e obras que apenas conhecem dos livros e televisão.
Uma viagem deste tipo mereceria todos os sacrifícios dos pais, seria louvável até. Por outro lado, suspeito que estas viagens não se realizam por uma simples razão - falta de interessados!
Que pena.