Escrevi este poema no ano passado, para participar num projecto artístico que esteve patente em Faro, a convite de uma amiga querida. A Letícia pediu-mo ontem, para ler hoje a propósito do dia da Mulher, e lembrei-me de o publicar aqui também.
Não direi parabéns às mulheres (nem nos venham com flores!), hoje como todos os dias, é dia de agir, como fazem as espanholas com esta greve, e as islandesas fizeram no passado, mudando a sua sociedade. Nós queremos amor, mas também queremos respeito!
Mulher
Disseram-te que nasceras da sua costela e acreditas-te.
Disseram-te que por isso lhe devias a vida. E escravizaram-te.
Disseram-te que inventaste o desejo e assim o perderas. Que a culpa é tua, dos males da humanidade inteira.
Esqueceste que dás vida e alimento. Que TU és A Humanidade.
Mas agora te levantas, mais forte e digna, acima das acusações rasteiras que te tolheram. Resgatada pela tua própria mão.
Não direi parabéns às mulheres (nem nos venham com flores!), hoje como todos os dias, é dia de agir, como fazem as espanholas com esta greve, e as islandesas fizeram no passado, mudando a sua sociedade. Nós queremos amor, mas também queremos respeito!
Mulher
Disseram-te que nasceras da sua costela e acreditas-te.
Disseram-te que por isso lhe devias a vida. E escravizaram-te.
Disseram-te que inventaste o desejo e assim o perderas. Que a culpa é tua, dos males da humanidade inteira.
Esqueceste que dás vida e alimento. Que TU és A Humanidade.
Mas agora te levantas, mais forte e digna, acima das acusações rasteiras que te tolheram. Resgatada pela tua própria mão.