" A auto estima (...) significa que a valorização que fazemos de nós mesmos, conhecendo as nossas limitações e aptidões, é positiva. Isto traduz-se em segurança e autoconfiança, quer o indivíduo seja um condutor de autocarros, um arrumador, (...) ou um arquitecto. Essa autoconfiança está na base da assertividade, que é aquilo que faz que a pessoa saiba defender os seus direitos e opiniões de forma clara e respeitosa, sem necessidade de ofender os outros, nem de se rebaixar, reconhecendo quando erra e sendo conciliadora por natureza.
A felicidade é a soma e o compêndio de uma vida autêntica, em que alguém soube perdoar as suas próprias falhas e debilidades.
A felicidade é estarmos contentes connosco, cientes que fizemos o maior bem possível e o menor mal consciente.
Há duas coisas essenciais para alcançarmos a felicidade, a cultura e a espiritualidade. A cultura é liberdade, a estética da inteligência. A piscadela de olho que nos faz querer saber os segredos mais importantes da vida. A espiritualidade é a transcendência, uma visão alargada e panorâmica do jogo da vida.
Um dos erros mais frequentes que cometemos é compararmo-nos com os demais; porque aí contrapomos superfícies com profundidades, e desse caminho resulta a inveja, que não é mais do que a tristeza com a satisfação alheia.
Nunca se pode dar mais importância à vida profissional do que à vida familiar, social ou sentimental. Quando alguém trabalha mais do que as horas que lhe são atribuídas, quando leva o stress para casa, acabará por pagar com deterioração da vida pessoal e da própria saúde mental e física.
A infância é a etapa da vida em que se semeia o potencial do ser humano, a futura auto-estima das crianças depende da forma como os pais as encaminham nesta fase formativa. Sugiro que comecem eles mesmos por lhes darem o exemplo e lhes incutam o conceito de se trabalhar para conseguir algo. O êxito fácil não existe. Meçam bem todas as palavras - uma crítica infeliz pode diminuir a confiança - e mostrem abertamente que as amam com beijos e carinhos. Estabeleçam ainda pequenos objectivos, passo a passo, e não as comparem com outras crianças, um mau hábito que está por trás de muitos complexos, invejas e frustrações. "
Enrique Rojas, professor catedrático de Psiquiatria e Psicologia Médica, humanista, escritor, director do Instituo Espanhol de Investigação Psiquiátrica de Madrid, e presidente da Fundação Rojas-Estapé in entrevista ao Noticias Magazine 16.08.2016
A felicidade é a soma e o compêndio de uma vida autêntica, em que alguém soube perdoar as suas próprias falhas e debilidades.
A felicidade é estarmos contentes connosco, cientes que fizemos o maior bem possível e o menor mal consciente.
Há duas coisas essenciais para alcançarmos a felicidade, a cultura e a espiritualidade. A cultura é liberdade, a estética da inteligência. A piscadela de olho que nos faz querer saber os segredos mais importantes da vida. A espiritualidade é a transcendência, uma visão alargada e panorâmica do jogo da vida.
Um dos erros mais frequentes que cometemos é compararmo-nos com os demais; porque aí contrapomos superfícies com profundidades, e desse caminho resulta a inveja, que não é mais do que a tristeza com a satisfação alheia.
Nunca se pode dar mais importância à vida profissional do que à vida familiar, social ou sentimental. Quando alguém trabalha mais do que as horas que lhe são atribuídas, quando leva o stress para casa, acabará por pagar com deterioração da vida pessoal e da própria saúde mental e física.
A infância é a etapa da vida em que se semeia o potencial do ser humano, a futura auto-estima das crianças depende da forma como os pais as encaminham nesta fase formativa. Sugiro que comecem eles mesmos por lhes darem o exemplo e lhes incutam o conceito de se trabalhar para conseguir algo. O êxito fácil não existe. Meçam bem todas as palavras - uma crítica infeliz pode diminuir a confiança - e mostrem abertamente que as amam com beijos e carinhos. Estabeleçam ainda pequenos objectivos, passo a passo, e não as comparem com outras crianças, um mau hábito que está por trás de muitos complexos, invejas e frustrações. "
Enrique Rojas, professor catedrático de Psiquiatria e Psicologia Médica, humanista, escritor, director do Instituo Espanhol de Investigação Psiquiátrica de Madrid, e presidente da Fundação Rojas-Estapé in entrevista ao Noticias Magazine 16.08.2016