Diz a notícia que as crianças dormem cada vez pior. E que a culpa é dos pais. Mais uma, para o rol das nossas incompetências.
Resistência das crianças na hora de ir para a cama sempre houve; quem não se recorda de ver os bebés com a cabeça a balançar, os olhos a abrir e fechar penosamente, numa luta inexplicável contra a sono? A despertar com uma energia fulminante, quando os pais os tentam deitar na caminha? Só para mais uma ronda de... seja lá o que for, desde que acordados.
Depois disso, a hora de deitar foi sempre ingrata, repudiada, questionada, numa tentativa de adiar o inevitável, "só mais um bocadinho". Para acabar de brincar, de ver um desenho animado, etc.
A estratégia que nós, pais, encontramos para conciliar hora de dormir com um pequeno prolongamento, foi a leitura de um livro. Já deitados na caminha, dentes lavados, ouvindo uma história a média-luz, num agradável ritual, de disfarce sonífero. Depois da luz apagada, mas ainda inconformados, apareciam eventualmente, porque tinham sede, ouviram um barulho, querendo fazer xixi. Outra vez.
Qual a novidade? Era assim durante muito tempo, por vezes, anos. Era necessário firmeza no cumprimento, e perseverança. Porque francamente, isto é mesmo uma questão de quem mais teima.
Este familiar cenário à parte, há actualmente uma série de condicionantes à hora de dormir; que se encontram no próprio quarto das crianças. Qualquer criança, ou jovem, tem uma televisão no quarto; e ligada a ela, uma consola. Na secretária está um computador, e na mesinha-de-cabeçeira um tablet. Ou telemóvel. Tudo ligado à internet, com certeza. E na falta desta, há jogos descarregados nos diversos aparelhos.
Como podem as crianças, e jovens, dormir as horas que necessitam, a horas apropriadas, com tantas distracções e tentações, ao redor? Convenhamos que é muito difícil.
Neste sentido, de facto, os pais boicotam o objectivo do quarto, uma vez que são eles que permitem, e patrocinam, todas esta parafernália electrónica.
Se a prioridade do quarto é o descanso, porque o sono é fundamental para a saúde do ser humano, fazer-lhe uma "limpeza" será muito aconselhável, e urgente. Idealmente, nunca estas coisas lá deveriam estar, porém sendo o caso, vamos sempre a tempo de corrigir o errado. Vai originar contestação? Vai, mas quando temos a razão do nosso lado a nossa teimosia é legítima. E grande.
Resistência das crianças na hora de ir para a cama sempre houve; quem não se recorda de ver os bebés com a cabeça a balançar, os olhos a abrir e fechar penosamente, numa luta inexplicável contra a sono? A despertar com uma energia fulminante, quando os pais os tentam deitar na caminha? Só para mais uma ronda de... seja lá o que for, desde que acordados.
Depois disso, a hora de deitar foi sempre ingrata, repudiada, questionada, numa tentativa de adiar o inevitável, "só mais um bocadinho". Para acabar de brincar, de ver um desenho animado, etc.
A estratégia que nós, pais, encontramos para conciliar hora de dormir com um pequeno prolongamento, foi a leitura de um livro. Já deitados na caminha, dentes lavados, ouvindo uma história a média-luz, num agradável ritual, de disfarce sonífero. Depois da luz apagada, mas ainda inconformados, apareciam eventualmente, porque tinham sede, ouviram um barulho, querendo fazer xixi. Outra vez.
Qual a novidade? Era assim durante muito tempo, por vezes, anos. Era necessário firmeza no cumprimento, e perseverança. Porque francamente, isto é mesmo uma questão de quem mais teima.
Este familiar cenário à parte, há actualmente uma série de condicionantes à hora de dormir; que se encontram no próprio quarto das crianças. Qualquer criança, ou jovem, tem uma televisão no quarto; e ligada a ela, uma consola. Na secretária está um computador, e na mesinha-de-cabeçeira um tablet. Ou telemóvel. Tudo ligado à internet, com certeza. E na falta desta, há jogos descarregados nos diversos aparelhos.
Como podem as crianças, e jovens, dormir as horas que necessitam, a horas apropriadas, com tantas distracções e tentações, ao redor? Convenhamos que é muito difícil.
Neste sentido, de facto, os pais boicotam o objectivo do quarto, uma vez que são eles que permitem, e patrocinam, todas esta parafernália electrónica.
Se a prioridade do quarto é o descanso, porque o sono é fundamental para a saúde do ser humano, fazer-lhe uma "limpeza" será muito aconselhável, e urgente. Idealmente, nunca estas coisas lá deveriam estar, porém sendo o caso, vamos sempre a tempo de corrigir o errado. Vai originar contestação? Vai, mas quando temos a razão do nosso lado a nossa teimosia é legítima. E grande.