"Segundo um inquérito realizado junto dos directores de 45 agrupamentos
frequentados por 53.664 alunos, 8,23% dos estudantes tiveram em
2015/2016 participações disciplinares. E, no entanto, a nível
internacional, os professores portugueses são dos que se queixam mais de
problemas de indisciplina em sala de aula, conforme dão conta
inquéritos internacionais a docentes." ( Jornal Público)
Foram apenas 45 agrupamentos ( terão os restantes receado revelar estes dados, ou não será importante para eles?), porém é uma amostra considerável, daquelas que já podem fornecer dados de estudo, e conclusões a retirar. Eu acredito que este número de participações disciplinares é "envergonhado", que não corresponde à realidade, e que de facto, o verdadeiro número deve ser bastante mais alto. Aliás, a conclusão é que a indisciplina está a aumentar.
Porém, quando os directores afirmam que nunca suspenderam um aluno, quando hesitam em registar os casos de indisciplina ( porque depois estes números seguem para o M.E.), e os classificam como "pequena indisciplina", enviam mensagens "nebulosas" aos professores ( quantos não calam as queixas em Conselho de Turma!), e passam a mão pela cabeça dos alunos, e falsamente tranquilizam os Encarregados de Educação, fica tudo na mesma. Depois vem aquele discurso politicamente correcto, mas concretamente, medidas a serem implementadas, não há.
Concretamente, temos uma classe docente desmotivada e exausta, é das profissões com maior taxa de depressões e esgotamentos, para não mencionar doenças físicas, que são frequentemente reflexo do estado mental. Concretamente, temos uma classe estudantil desmotivada, indiferente, ingrata e mal-educada.
Temos urgentemente que nos inspirar em modelos que resultam, implantados em países que são referência na Educação há décadas, como o Japão e a Finlândia. Onde a educação se faz na prática, os jovens adquirem diversas competências que vão para além dos manuais, como por exemplo, a limpeza da própria escola; onde a obrigatoriedade vai apenas até ao 9º ano, mas 97% dos alunos terminam cursos universitários. Onde a classe docente é respeitada e se orgulha da sua profissão. Porque tudo isto é possível, e muito mais, está à vista de quem quiser ver. Aqui e aqui.
Já nem espero que improvisem, descubram ou inventem novos caminhos, apenas que imitem os bons exemplos, antes que seja tarde demais. Porque esta Escola não foi feita para os jovens de hoje, está francamente obsoleta, e os sinais, ou estudos e estatísticas, são públicos e reveladores.
Foram apenas 45 agrupamentos ( terão os restantes receado revelar estes dados, ou não será importante para eles?), porém é uma amostra considerável, daquelas que já podem fornecer dados de estudo, e conclusões a retirar. Eu acredito que este número de participações disciplinares é "envergonhado", que não corresponde à realidade, e que de facto, o verdadeiro número deve ser bastante mais alto. Aliás, a conclusão é que a indisciplina está a aumentar.
Porém, quando os directores afirmam que nunca suspenderam um aluno, quando hesitam em registar os casos de indisciplina ( porque depois estes números seguem para o M.E.), e os classificam como "pequena indisciplina", enviam mensagens "nebulosas" aos professores ( quantos não calam as queixas em Conselho de Turma!), e passam a mão pela cabeça dos alunos, e falsamente tranquilizam os Encarregados de Educação, fica tudo na mesma. Depois vem aquele discurso politicamente correcto, mas concretamente, medidas a serem implementadas, não há.
Concretamente, temos uma classe docente desmotivada e exausta, é das profissões com maior taxa de depressões e esgotamentos, para não mencionar doenças físicas, que são frequentemente reflexo do estado mental. Concretamente, temos uma classe estudantil desmotivada, indiferente, ingrata e mal-educada.
Temos urgentemente que nos inspirar em modelos que resultam, implantados em países que são referência na Educação há décadas, como o Japão e a Finlândia. Onde a educação se faz na prática, os jovens adquirem diversas competências que vão para além dos manuais, como por exemplo, a limpeza da própria escola; onde a obrigatoriedade vai apenas até ao 9º ano, mas 97% dos alunos terminam cursos universitários. Onde a classe docente é respeitada e se orgulha da sua profissão. Porque tudo isto é possível, e muito mais, está à vista de quem quiser ver. Aqui e aqui.
Já nem espero que improvisem, descubram ou inventem novos caminhos, apenas que imitem os bons exemplos, antes que seja tarde demais. Porque esta Escola não foi feita para os jovens de hoje, está francamente obsoleta, e os sinais, ou estudos e estatísticas, são públicos e reveladores.