Tenho notado que ganha força o discurso arrasador, o que desconstrói tudo aquilo que supostamente foi exaltado e dado como exemplo, durante muito tempo. Se aparece uma mãe a dizer que detesta a maternidade, logo um grupo de mães a segue, anuindo e celebrando o facto de finalmente haver uma mãe sincera, que diz as verdades e quebra tabus.
Se outra diz que o bebé chora tanto que lhe apetece atirá-lo pela janela, outras tantas, ou as mesmas, aparecem a aplaudir, é isso mesmo, a maternidade é assim, temos momentos em que ficamos loucas, porque isto é demais!
Estes textos tornam-se virais, repletos de comentários e likes.
Ninguém acha nada disto alarmante, pelo contrário, é tudo muito saudável, e expurgatório. E por aqui é que é o caminho!
O caminho que faz o inverso, está obviamente fora de moda, porque não acompanha os tempos, e as mentalidades soltas e livres. É criticado, desprezado e parodiado.
Portanto, se um grupo de pais está atento, às leituras aconselhadas pelo P.N.L, e se indigna e espanta com passagens de determinado livro, para alunos dos 12 aos 15 anos, devido ao "forte" cariz sexual, está mesmo a pedi-las.
Que cambada de puritanos! Gente, isto é apenas educação sexual, que aliás os meninos já têm na escola! Ou então, simplesmente desconhecem os filhos, que com esta idade já sabem de cor o Kama Sutra de trás para a frente, e de cima para baixo. Acordem, pais! Que riso que estes pais, coitadinhos, nos dão! Pensar que têm anjinhos em casa e já têm uns grandes sabidolas. Patéticos...
E caíram que nem patos, quando alguns filhos se mostraram chocados com o tal trecho! Não viram que era tudo encenação?! Dáhh! ( ainda se diz dáhh? Espero que sim, queria tanto que este post fosse fixe e moderno!).
Se querem defender a ideia, que apresentem argumentos plausíveis, que façam sentido, num discurso idóneo; convençam por aí. Em vez disso, atacam pessoas, insultam sem problemas, que como se sabe, também é uma das formas de terminar o debate.
Não sou puritana, mas sou conservadora, e aquele trecho, porque não li o livro, desagrada-me enquanto leitora, não é o tipo de livro que gosto de ler; portanto, nunca o aconselharia aos meus filhos. Penso eu que ainda tenho o direito de orientar, escrutinar e permitir ou não, as leituras que os meus filhos fazem; e já agora, entre 12 e 15 anos vai uma grande diferença!
A arte deveria servir para inspirar, para nos elevar a patamares superiores; assim se espera da literatura. Porém, desde que surgiu a cultura pop, a ideia subverteu-se; o que daqui rasteja, conduz-nos para a sarjeta da humanidade. E o pior é que a sarjeta vai alargando, e tomando conta da estrada, empurrada por likes e shares.
Se outra diz que o bebé chora tanto que lhe apetece atirá-lo pela janela, outras tantas, ou as mesmas, aparecem a aplaudir, é isso mesmo, a maternidade é assim, temos momentos em que ficamos loucas, porque isto é demais!
Estes textos tornam-se virais, repletos de comentários e likes.
Ninguém acha nada disto alarmante, pelo contrário, é tudo muito saudável, e expurgatório. E por aqui é que é o caminho!
O caminho que faz o inverso, está obviamente fora de moda, porque não acompanha os tempos, e as mentalidades soltas e livres. É criticado, desprezado e parodiado.
Portanto, se um grupo de pais está atento, às leituras aconselhadas pelo P.N.L, e se indigna e espanta com passagens de determinado livro, para alunos dos 12 aos 15 anos, devido ao "forte" cariz sexual, está mesmo a pedi-las.
Que cambada de puritanos! Gente, isto é apenas educação sexual, que aliás os meninos já têm na escola! Ou então, simplesmente desconhecem os filhos, que com esta idade já sabem de cor o Kama Sutra de trás para a frente, e de cima para baixo. Acordem, pais! Que riso que estes pais, coitadinhos, nos dão! Pensar que têm anjinhos em casa e já têm uns grandes sabidolas. Patéticos...
E caíram que nem patos, quando alguns filhos se mostraram chocados com o tal trecho! Não viram que era tudo encenação?! Dáhh! ( ainda se diz dáhh? Espero que sim, queria tanto que este post fosse fixe e moderno!).
Se querem defender a ideia, que apresentem argumentos plausíveis, que façam sentido, num discurso idóneo; convençam por aí. Em vez disso, atacam pessoas, insultam sem problemas, que como se sabe, também é uma das formas de terminar o debate.
Não sou puritana, mas sou conservadora, e aquele trecho, porque não li o livro, desagrada-me enquanto leitora, não é o tipo de livro que gosto de ler; portanto, nunca o aconselharia aos meus filhos. Penso eu que ainda tenho o direito de orientar, escrutinar e permitir ou não, as leituras que os meus filhos fazem; e já agora, entre 12 e 15 anos vai uma grande diferença!
A arte deveria servir para inspirar, para nos elevar a patamares superiores; assim se espera da literatura. Porém, desde que surgiu a cultura pop, a ideia subverteu-se; o que daqui rasteja, conduz-nos para a sarjeta da humanidade. E o pior é que a sarjeta vai alargando, e tomando conta da estrada, empurrada por likes e shares.