O meu primogénito permaneceu na mesma turma desde o 1º até ao 9º ano, com poucas entradas e saídas de alguns meninos. Mesmo quando a turma se deparou com a escolha da 2ª língua estrangeira, no 7º ano, e pareceu desmembrar-se, acabou por permanecer praticamente a mesma. E com alivio terminava a minha inquietação; eu achava isso ideal, que a a estabilidade, a permanência dos amigos, o facto de já se conhecerem bem, se conjugava para o melhor.
Porém, no 10º ano, perante escolhas de áreas de estudo diferentes, a possibilidade de dispersão dos colegas voltou a surgir e dessa vez com mais seriedade, pois já se tratava de escolhas relacionadas com as profissões. Com o futuro.
Portanto, o meu filho foi colocado numa turma com pouquíssimos amigos/colegas da sua turma de sempre, numa escola diferente, numa área que não é propriamente fácil - CT - e nada disso pareceu atrapalhá-lo. Integrou-se lindamente na nova turma, fez novos amigos e conheceu outros colegas. Afirmou-me, no final do ano, que gostava muito desta turma, que eram muito unidos e companheiros. Numa ocasião em que dei boleia a dois amigos do Duarte, ambos repetiram a mesma opinião. E ainda, conversando com outras mães, elas me confirmaram o mesmo, e isto da parte de alunos oriundos de diferentes turmas.
Afinal a inquietação era apenas minha. Os adultos são muito mais reaccionários à mudança do que as crianças e jovens. Por vezes as mudanças são boas, e querer permanecer numa situação por ser conhecida não é per se argumento máximo. As mudanças ajudam-nos a evoluir, dando-nos oportunidade de descobrir novas situações e pessoas, fazem-nos crescer.
Agora que a minha filha se depara com a mesma situação, tenho outra perspectiva; apenas espero que corra pelo melhor. E ela, com a confiança própria da idade, nem lhe ocorre que de outra forma possa ser!
Porém, no 10º ano, perante escolhas de áreas de estudo diferentes, a possibilidade de dispersão dos colegas voltou a surgir e dessa vez com mais seriedade, pois já se tratava de escolhas relacionadas com as profissões. Com o futuro.
Portanto, o meu filho foi colocado numa turma com pouquíssimos amigos/colegas da sua turma de sempre, numa escola diferente, numa área que não é propriamente fácil - CT - e nada disso pareceu atrapalhá-lo. Integrou-se lindamente na nova turma, fez novos amigos e conheceu outros colegas. Afirmou-me, no final do ano, que gostava muito desta turma, que eram muito unidos e companheiros. Numa ocasião em que dei boleia a dois amigos do Duarte, ambos repetiram a mesma opinião. E ainda, conversando com outras mães, elas me confirmaram o mesmo, e isto da parte de alunos oriundos de diferentes turmas.
Afinal a inquietação era apenas minha. Os adultos são muito mais reaccionários à mudança do que as crianças e jovens. Por vezes as mudanças são boas, e querer permanecer numa situação por ser conhecida não é per se argumento máximo. As mudanças ajudam-nos a evoluir, dando-nos oportunidade de descobrir novas situações e pessoas, fazem-nos crescer.
Agora que a minha filha se depara com a mesma situação, tenho outra perspectiva; apenas espero que corra pelo melhor. E ela, com a confiança própria da idade, nem lhe ocorre que de outra forma possa ser!