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Contou-me uma senhora, que após uma sucessão estranha de eventos desagradeis e problemáticos ( já se deram conta que costumam vir por ondas?), decidiu consultar uma vidente. Não podia ser, tanto azar! Não era normal.
Portanto, na falta de lógica, e ausência do racional, onde se procurarão razões que nos esclareçam? Onde a razão não precisa de existir per se, outros argumentos de ordem superior, sobrenatural digamos, preenchem as lacunas.
O problema aqui era o habitual: mal de inveja. Muita energia negativa para cima da família, dos carros, da casa. Não que a família se ostente acima das outras, mas segundo as experts, não é preciso, há pessoas que possuem mau-olhado e nem sequer sabem. E por vezes, basta-lhes olhar para uma planta admirando-a, que a murcham. Uma simples planta!
Histórias destas ouvem-se de longe a longe. O que me espanta sempre, é não ter ainda ouvido contar que a vidente acuse de inveja quem a procura.
E certamente, também não serei eu a fazer a acusação.