sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Fantasia de última hora!


Algumas são fáceis, outras muito básicas, algumas são muito engraçadas, outras são fofíssimas, mas são todas originais, como só as fantasias feitas em casa conseguem ser. 
Recurso de última hora, projecto de fim-de-semana, desafio para a família. You pick! 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Distúrbio alimentar?



Bolo sem farinha, sem leite, sem manteiga, sem ovos e sem açúcar é do mais saudável que há! 
E dá nisso... Um-sem-bolo.

Estes dias, estalou uma polémica nas redes sociais quando Rita Lobo, a autora do blogue A Panelinha, criticou o tratamento da alimentação como medicamento. Tudo isso deu origem a um debate entre nutricionistas, médicos, cozinheiros ( ou direi chefs?), e sobretudo consumidores. 
 
A comida é para nos alimentar sim, mas serve também para nos confortar e dar prazer, ora essa. O problema está na quantidade, no exagero. 
 
- Ah, e por favor, a minha fatia de bolo vem com tudo o que eu tenho direito! Obrigada.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

"Para mim os filhos são todos iguais!"




- O que determina a forma como as pessoas reagem a um problema?

- Pensamos que é uma combinação de factores, onde a genética tem um peso forte. Há pessoas mais sensíveis, empáticas, que sabem ler os outros. Mas se estas pessoas crescem em ambientes menos adequados, com pais que não os percebem, tratando-os como se fossem robustas, desenvolvem-se estes problemas de regulação das emoções, que começam na adolescência e vão até à idade adulta. É preciso que os pais tratem os filhos de acordo com as suas características. Não se deve obrigar uma crianças mais sensível a ser robusta e dura. 
Lars Mehlum, psiquiatra, in revista Visão, 10-06-2015

Os filhos não são todos iguais, e consequentemente não devem ser tratados de igual modo. Apenas igualmente amados.  

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Pataniscas de Mandioca e Espinafres #Vegetariana


Nunca tinha cozinhado mandioca, mas queria muito experimentar esta receita, do Cantinho Vegetariano, e gostei bastante. A principio a consistência "colante" da mandioca deixou-me apreensiva, mas ainda assim foi fácil moldar as pataniscas.
Fiquei surpresa com o resultado, e certamente encorajada a experimentar outras receitas com esta raiz.

A mandioca é rica em potássio, fibras, folato e fonte de vitamina C; é ainda a terceira maior fonte de carboidratos, depois de arroz e milho, dos trópicos. 

Pataniscas de Mandioca e Espinafres

Ingredientes: 
2 chávenas de mandioca cozida e amassada
1 molho de espinafres (só as folhas)
1 colher (sopa) de azeite 

Sal e alho picadinho a gosto

Como fazer:  
Lave o espinafre, ferva um pouco em água quente, e depois esprema bem para sair toda a água. Refogue os espinafres com o alho, azeite e sal. Misture a mandioca amassada com os espinafres refogados, modele uma bolinha e depois achate. Frite numa frigideira antiaderente com um fio de azeite até ficarem douradinhos.
Servi com arroz branco, seco. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Olha os puritanos!

Tenho notado que ganha força o discurso arrasador, o que desconstrói tudo aquilo que supostamente foi exaltado e dado como exemplo, durante muito tempo. Se aparece uma mãe a dizer que detesta a maternidade, logo um grupo de mães a segue, anuindo e celebrando o facto de finalmente haver uma mãe sincera, que diz as verdades e quebra tabus. 
Se outra diz que o bebé chora tanto que lhe apetece atirá-lo pela janela, outras tantas, ou as mesmas, aparecem a aplaudir, é isso mesmo, a maternidade é assim, temos momentos em que ficamos loucas, porque isto é demais! 
Estes textos tornam-se virais, repletos de comentários e likes.
Ninguém acha nada disto alarmante, pelo contrário, é tudo muito saudável, e expurgatório. E por aqui é que é o caminho!

O caminho que faz o inverso, está obviamente fora de moda, porque não acompanha os tempos, e as mentalidades soltas e livres. É criticado, desprezado e parodiado.

Portanto, se um grupo de pais está atento, às leituras aconselhadas pelo P.N.L, e se indigna e espanta com passagens de determinado livro, para alunos dos 12 aos 15 anos, devido ao "forte" cariz sexual, está mesmo a pedi-las. 
Que cambada de puritanos! Gente, isto é apenas educação sexual, que aliás os meninos já têm na escola! Ou então, simplesmente desconhecem os filhos, que com esta idade já sabem de cor o Kama Sutra de trás para a frente, e de cima para baixo. Acordem, pais! Que riso que estes pais, coitadinhos, nos dão!  Pensar que têm anjinhos em casa e já têm uns grandes sabidolas. Patéticos...
E caíram que nem patos, quando alguns filhos se mostraram chocados com o tal trecho! Não viram que era tudo encenação?! Dáhh! ( ainda se diz dáhh? Espero que sim, queria tanto que este post fosse fixe e moderno!). 

Se querem defender a ideia, que apresentem argumentos plausíveis, que façam sentido, num discurso idóneo; convençam por aí. Em vez disso, atacam pessoas, insultam sem problemas, que como se sabe, também é uma das formas de terminar o debate. 

Não sou puritana, mas sou conservadora, e aquele trecho, porque não li o livro, desagrada-me enquanto leitora, não é o tipo de livro que gosto de ler; portanto, nunca o aconselharia aos meus filhos. Penso eu que ainda tenho o direito de orientar, escrutinar e permitir ou não, as leituras que os meus filhos fazem; e já agora, entre 12 e 15 anos vai uma grande diferença! 

A arte deveria servir para inspirar, para nos elevar a patamares superiores; assim se espera da literatura. Porém, desde que surgiu a cultura pop, a ideia subverteu-se; o que daqui rasteja, conduz-nos para a sarjeta da humanidade. E o pior é que a sarjeta vai alargando, e tomando conta da estrada, empurrada por likes e shares


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

"Pequena indisciplina" grande indiferença

"Segundo um inquérito realizado junto dos directores de 45 agrupamentos frequentados por 53.664 alunos, 8,23% dos estudantes tiveram em 2015/2016 participações disciplinares. E, no entanto, a nível internacional, os professores portugueses são dos que se queixam mais de problemas de indisciplina em sala de aula, conforme dão conta inquéritos internacionais a docentes." ( Jornal Público)

Foram apenas 45 agrupamentos ( terão os restantes receado revelar estes dados, ou não será importante para eles?), porém é uma amostra considerável, daquelas que já podem fornecer dados de estudo, e conclusões a retirar. Eu acredito que este número de participações disciplinares é "envergonhado", que não corresponde à realidade, e que de facto, o verdadeiro número deve ser bastante mais alto.  Aliás, a conclusão é que a indisciplina está a aumentar.

Porém, quando os directores afirmam que nunca suspenderam um aluno, quando hesitam em registar os casos de indisciplina ( porque depois estes números seguem para o M.E.), e os classificam como "pequena indisciplina", enviam mensagens "nebulosas" aos professores ( quantos não calam as queixas em Conselho de Turma!), e passam a mão pela cabeça dos alunos, e falsamente tranquilizam os Encarregados de Educação, fica tudo na mesma. Depois vem aquele discurso politicamente correcto, mas concretamente, medidas a serem implementadas, não há. 

Concretamente, temos uma classe docente desmotivada e exausta, é das profissões com maior taxa de depressões e esgotamentos, para não mencionar doenças físicas, que são frequentemente reflexo do estado mental. Concretamente, temos uma classe estudantil desmotivada, indiferente, ingrata e mal-educada. 
Temos urgentemente que nos inspirar em modelos que resultam, implantados em países que são referência na Educação há décadas, como o Japão e a Finlândia. Onde a educação se faz na prática, os jovens adquirem diversas competências que vão para além dos manuais, como por exemplo, a limpeza da própria escola; onde a obrigatoriedade vai apenas até ao 9º ano, mas 97% dos alunos terminam cursos universitários. Onde a classe docente é respeitada e se orgulha da sua profissão. Porque tudo isto é possível, e muito mais, está à vista de quem quiser ver. Aqui e aqui

Já nem espero que improvisem, descubram ou inventem novos caminhos, apenas que imitem os bons exemplos, antes que seja tarde demais. Porque esta Escola não foi feita para os jovens de hoje, está francamente obsoleta, e os sinais, ou estudos e estatísticas, são públicos e reveladores.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Liberdade de expressão?

 
Via

"Indocumentados", é assim que no discurso politicamente correcto se definem agora os imigrantes ilegais. 
"Mãe expectante", para referir uma mulher grávida, foi substituído por "pessoa grávida", a conselho da Associação médica britânica. Como se, independentemente da homossexualidade e transexualidade, a gravidez não fosse exclusiva da mulher.

Os exemplos deste absurdo, do politicamente correcto, são diários, basta prestar atenção ao que dizem nas televisões, e escrevem nos jornais. 
E tudo isto para quê? Se não podemos dizer, nem vale a pena pensar. Pois...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Educação sexy

 
Estes dias, a minha filha comentava comigo que não entendia a "panca" que as raparigas têm com o rabo. Esta conversa sobre o corpo já a temos tido mais vezes, porém desta vez foi ela quem me relatou o que via, exprimindo uma visão crítica.
- As raparigas põem-se no balneário a comparar rabos, quem tem o rabo maior, mãe! Dizia-me perplexa. E antes mesmo de eu fazer a pergunta, respondeu - Miúdas do 5º ano, mãe! Miúdas!
Confesso que isto não esperava, e dessa vez fui eu quem se escandalizou. Acho que abri a boca alguns segundos, sem pronunciar nada. Mas na minha cabeça já amaldiçoava todos os programas, filmes, séries e reality shows que promovem a sexualidade de forma descarada e obscena.
Há séries, actualmente a passar na t.v. , que não sendo sinalizadas para adultos, e pelo argumento dirigidas a famílias e adolescentes, exibem cenas de sexo explicitas com jovens, realmente jovens.

Está em curso uma formatação sexual da sociedade, que por contaminação, atinge faixas etárias cada vez mais jovens, e não há quem ponha cobro nisto.
A parada vai subindo, e as gerações mais novas vão aderindo, convencidas que o corpo que se desenvolveu antecipadamente, lhes dá razão para isso. 
As aulas de Educação Sexual na Escola, já incluídas no Programa há anos, parecem não alcançar o objectivo pretendido, que penso eu, seja informar e alertar. Francamente, tenho muitas dúvidas sobre a competência de quem as lecciona, não estando para isso formados; e se já tinha suspeitas sobre o conteúdo pessoal que seria passado aos alunos, fiquei mais alerta depois do " meninos, fazer sexo e comer, são as melhores coisas do mundo!", que uma certa professora pronunciou.  

Tirar selfies de nudez ou em pose de revista masculina, e enviar para o namorado, deixou de ser novidade, parece que agora é a roleta sexual que está on. E a seguir, o que lhe vai suceder? O que se pretende é uma sociedade sexualmente liberalizada, sem tabus, sem críticas, e acima da questão etária, o que me preocupa sobremaneira.

No fim de contas, resulta sempre nisto: exploração do corpo feminino. A mulher é um produto que vende. E apenas uma educação consciente, que alerte para o valor, e exploração da mulher, mudará mentalidades e porá cobro a este abuso. E quem fará esta viragem senão as próprias mulheres? Mães, irmãs, tias, primas, amigas, madrinhas, avós. Urge, não esperemos por mais, nem por mais ninguém. 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

"Coxinha Vegana"

- Não há foto do interior, mas garanto, estava lindo de bom!

Um petisco brasileiro na versão vegana que nos convenceu totalmente! Estava um pouco céptica acerca da massa, que supus ser desenxabida e excessiva, mas não, ficou saborosa e fina. De confecção simples e rápida, e parte mais desafiante foi moldar as coxinhas, pelos menos as primeiras, da próxima vez já farei sem problemas.


Coxinha Vegana*

Ingredientes para a massa:
1 chávena de chá de caldo de legumes
2 colheres de sopa de azeite
1
chávena de chá de farinha de trigo

Para o recheio de legumes:
1/2 cebola picadinha
2 dentes de alho amassados
1/2
chávena de chá de cenoura ralada
1/2
chávena de chá de acelga cortada em tiras finas
1/2
chávena de chá de alho francês cortado em tiras finas
Azeite para refogar
Sal e pimenta a gosto


Para panar:
farinha de trigo
caldo de legumes
pão ralado

Óleo para fritar

Como fazer:  
Numa panela (de preferência anti aderente) adicione o caldo de legumes e o azeite. Quando começar a entrar em ebulição, adicione a chávena de farinha. Mexa com uma colher de pau alguns minutos, até descolar do fundo da panela. Reserve a massa, deixando-a esfriar.

O recheio de legumes também é simples. Refogue a cebola no azeite e, quando começar a ficar transparente adicione o alho amassado. Assim que começar a dourar, coloque a cenoura, a acelga e o alho francês. Deixe refogar até que os legumes murchem e fiquem cozidos.

É importante retirar o máximo de liquido, pois o recheio da coxinha geralmente é mais seco – isso facilita também na montagem.

Com a massa já morna ou fria, amasse bem por alguns minutos. Pegue uma quantidade de massa equivalente a uma bolinha de pingue-pongue, faça uma bola, abra um buraco no meio com o polegar, e a cavidade para o recheio estará pronta. Coloque 1 colher de chá do recheio de sua preferência e suba as bordas da massa para fechá-la. Faça o biquinho para dar o formato de coxinha.
Para panar: passe a coxinha na farinha de trigo, depois mergulhe-a no caldo de legumes e por último passe-a pelo pão ralado.
Na hora de fritar e para não usar muito óleo, utilize uma panela pequena. Coloque óleo suficiente para cobrir as coxinhas. Deixe o óleo bem quente e coloque no máximo 3 coxinhas de uma vez para fritar. Mais do que isso não é bom, pois o óleo esfria e a coxinha pode ficar gordurosa. Frite até ficar douradinha.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Dica de cinema - Silêncio



"Silêncio", o último filme de Martin Scorsese, conta a história de dois jesuítas que partem para o Japão, em busca do seu mentor, o Padre Ferreira, que segundo consta, teria apostasiado.
O Japão do séc.XVII movia uma perseguição feroz ao cristianismo, religião que considerava extremamente perigosa; os padres tinham sido expulsos ou mortos, e os poucos cristãos que perduravam, viviam a fé em segredo, e amedrontados. 
A cruel realidade que os dois jesuítas experienciam, vai pôr-lhes a própria fé à prova, levando-os à dúvida e suspeita.

Comovem estas pessoas, que possuem uma crença, com dúvida ou sem dúvida, num Deus ao qual devotam a vida. A luta interior, o sofrimento, a espera de uma resposta, um sinal, que não vem, torna-nos cúmplices da nossa própria humanidade.
A sala estava em silêncio, ninguém comia pipocas, ninguém atendia telemóveis, ninguém conversava, creio que a comoção era geral.

A história, a fotografia, a banda sonora, e o desempenho de Andrew Garfield tornam este filme arrebatador. Das 14h às 17h passou num piscar de olhos. Filme imperdível.