quarta-feira, 29 de junho de 2022
Cecchina, a 1ªa mulher a compor uma ópera
segunda-feira, 27 de junho de 2022
Dica de leitura - Os Peixes Também Sabem Cantar
![]() |
Via |
quarta-feira, 22 de junho de 2022
Música para descontrair
segunda-feira, 20 de junho de 2022
A primeira dália
Supostamente, as dálias deveriam florir em Julho e Agosto, e eu estava preparada para essa longa espera, quando plantei os tubérculos, em Fevereiro. Mas, surpresa das surpresas, quando as Hortênsias dos vizinhos já estão floridas há semanas, e as nossas ainda a crescer, as dálias começaram a florir! A natureza tem destas coisas, é imprevisível, ou talvez melhor, tem vontade própria.
Ao ver o primeiro botão a crescer, e a desabrochar, segui-o diariamente, é aliás, a primeira coisa que faço ao acordar, mesmo antes de tomar o pequeno-almoço, vou ao jardim ver as novidades, porque durante a noite acontecem coisas. Ó sim, e nem sempre boas.
Vou puxar agora dos galões e dizer que se não fosse o meu desvelo, esta flor nunca chegaria a existir; tenho lido comentários, na pág. do Insta que sigo, de muitas jardineiras a lamentarem a perda total das dálias. Mas eu, cuidei das dálias como de crianças, por assim dizer, alimentei, aconcheguei, protegi, guiei, falei com elas e animei-as. Assim que brotaram da terra coloquei-lhes, durante a noite, as campânulas improvisadas de garrafas de refrigerantes; quando ficaram grandes demais, plantei entre as dálias, as chamadas plantas defensivas, sálvia, caril, lavanda, etc. ,cujos odores repelentes, supostamente, controlam as pragas. Mas quando nada pareceu resultar, fui todas as noites (mesmo com chuva!) inspeccionar as dálias com a lanterna, à procura de lesmas e caracóis, que pelos vistos as adoram e devoram sem piedade, e, sem exagero, recolhi centenas!
Por fim, adubei-as, e orientei-as com estacas, porque de facto o peso das flores fazem com que tombem.
Portanto, estas dálias são resultado da vontade de nascer, de se realizarem, com o cuidado que lhes foi prestado. E valeu tudo.
Todas as manhãs as observo encantada, e lhes conto os botões, plantei 9 tubérculos, e há, para já, 24 flores em progresso. Confesso que me custa muito cortá-las, mas espero ter suficientes para pôr em jarras no centro da mesa, é também outra forma de as admirar, e desfrutar da beleza do jardim.
Para quem não possui jardim, as dálias também se podem cultivar em vasos. Fica o desafio!
sexta-feira, 17 de junho de 2022
Rice Kheer - Vegetariano
Esta receita indiana foi-me sugerida por 2 clientes indianos, quando comentei que sou vegetariana, e adoro a cozinha deles. Devo dizer que alterei profundamente a receita, veganizei-a, como convém, e ficou deliciosa. Para os apreciadores de arroz doce, uma outra versão mais exótica.
Rice Kheer
Ingredientes:
1/4 de chávena de arroz basmati ( usei integral, já cozido)
4 chávenas de leite ( usei vegetal de aveia)
1 colher de sopa de óleo de côco
1 semente de cardamomo
1 colher de sopa de sultanas
alguns fios de açafrão
1/3 de chávena de açúcar
Amêndoas laminadas
Como fazer:
Colocar o óleo de côco numa caçarola, deixar derreter, juntar o leite, deixar ferver; esmagar no almofariz o cardamomo, o açafrão, reservar. Juntar o arroz, deixar cozer, mexendo de vez em quando, acrescentar o açúcar, as amêndoas e sultanas, o cardamomo e açafrão, continuar a deixar cozer, cerca de 5 minutos, até obter a cremosidade a gosto.
Verter para uma taça, decorar com mais amêndoa laminada, e eu não resisti e inventei de pôr canela em pó.
Fragante e delicioso!
Para a receita original, ver aqui.
quarta-feira, 15 de junho de 2022
"Felicidade eterna"
A aula de yoga termina com o relaxamento, em que a instrutora nos conduz numa espécie de meditação, consiste em visualizar, por exemplo, um pôr de sol, uma praia deserta, um bando de pássaros a voar, etc. , mas de repente, ela passou para algo totalmente abstracto, com "a felicidade eterna", e eu empanquei ali. Já não ouvi mais nada, pois fiquei a pensar como seria isso, qual seria a sensação.
Sigam-me na muito breve e profunda reflexão. Em alguns segundos realizei que a felicidade eterna só se poderia sentir junto à fonte, ou a Deus, o princípio e o fim, como quiserem chamar, porém, para regressar aí (ao principio), devemos estar já num estado compatível com ele, caso contrário, permaneceremos a onde somos compatíveis. Portanto, experimentamos o mundo da fisicalidade, aprendemos, evoluímos, ou não, ou estagnamos, ou evoluímos intercalado com estagnados, durante muito tempo, muitas vidas, até que finalmente estamos prontos, chegamos ao fim, e nos reunimos com a origem. Seremos uno. E aí sentiremos, por fim, a felicidade eterna.
Ufa...finalmente em casa! Deve ser algo similar, mais, ainda muito, muito mais, a uma lua de mel, ou férias muito desejadas, num destino paradisíaco e sonhado.
Contudo, continuarmos nesse estado de felicidade eterna não nos aborrecerá, ao fim de algum tempo? Não nos dará vontade de regressar aos desafios da vida material?
Se me perguntassem agora, eu diria que estou pronta para me reunir com a Fonte ( não já-já...! No fim esta vida, mais adiante.), que já não aguento mais a realidade deste mundo, mas também percepciono que viver em felicidade eterna, eternamente, deve ser bastante monótono, e por isso talvez a vida das almas seja assim, voltamos à fonte, descansamos, cansamos da mansidão, regressamos ao desafio, cansamos das dificuldades, voltamos à fonte, e andamos nisto eternamente.
Que vos parece?