sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Halloween


(Imagem aqui)
No ano passado, fiquei curiosa com a súbita adesão aos festejos dos Dia das bruxas e fui pesquisar. Fiz descobertas extremamente interessantes sobre a origem e significado, se porventura quiser saber mais, clique aqui.
Inicialmente a minha posição, como defensora da língua e cultura portuguesas, era de rejeição, porém actualmente compreendo que a interculturalidade é um facto inevitável da globalização.

Este ano, confesso que me juntei aos adeptos do Halloween; durante 3 tardes participei de um projecto, conjuntamente com a professora do meu filho sobre o dia das bruxas. Na falta da professora de Inglês voluntariei-me para instruir e animar trabalhos na sala de aula. Devo dizer que foi um sucesso, pois as crianças acham montes de piadas a todos os símbolos do Halloween.
A adesão ao Halloween não deve causar surpresa. É festejado tanto por miúdos como por graúdos; os primeiros porque se fantasiam e batem portas pedindo doces os segundos porque se envolvem na decoração relativa ao tema (as famílias têm caixas com a decoração, guardadas na garagem, ao lado das caixas da decoração de Natal). Os blogues norte-americanos que me inspiraram comprovam-no!

Logo à noite, 31 de Outubro, vou acender uma vela, numa das janelas da casa, num ritual que homenageia os meus ancestrais. Adoro velas, adoro luz…que mal pode advir de tal tradição? Desde que preservemos e pratiquemos as nossas tradições com empenho e entusiasmo, novas tradições podem ser introduzidas na nossa cultura sem prejuízo nem ofensa, antes pelo contrário, enriquecendo e renovando as nossas tradições.

Feliz Halloween...para aqueles que querem comemorar.

Texto participante da Blogagem colectiva, subordinada ao tema "Importando folclore", promovido pelo Ronaldo. Clique aqui para participar.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

"Provavelmente Deus não existe.


Portanto, não se preocupe e desfrute a vida”.

Este é o mote da campanha promovida pela British Humanist Association (BHA), idealizada por Ariane Sherine, com apoio académico de Richard Dawkins. Provavelmente você, como eu, nunca ouviu falar destes nomes, porém de certeza que agora vão ficar famosos.
Vão circular cartazes, literalmente, em autocarros por Londres, graças ao apoio financeiro de particulares e empresas, que de pronto acorreram nesta boa causa. Provavelmente estes benfeitores ignoram a existência de Instituições como a Unicef, o Banco contra a Fome, e outras que tais. Enfim, compreendo, são causas menores, vacinas, fome, pobreza…
No entanto, de certeza que se preocupam com a influência nociva de Deus, que impede a Humanidade de se descontrair e ser feliz. Provavelmente eles nunca tomaram Prozac, nem qualquer outra substância anti-depressiva, porque são felizes.
Os líderes religiosos ingleses responderam positivamente a esta iniciativa. Provavelmente esta postura foi a
pública - politicamente correcta - porque de certeza que em privado devem ter dito alguns x%p=&t9(#=x#z*!
Não acredito que a ausência de Deus venha trazer mais felicidade à Terra e muito provavelmente a inexistência de Deus deixará as pessoas mais infelizes.
Pois bem, eu afirmo: provavelmente Deus existe. Eu acredito que Ele existe. Nunca tomei nenhum medicamento anti-depressivo, tenho desfrutado a vida e sou feliz.
De certeza que toda esta imbecilidade é só o começo do fim! Sim, porque acredite, ainda vai chegar o dia em que aqueles que acreditam em Deus serão descriminados.
Provavelmente alguns pensarão que estou certa, e com certeza muitos vão dizer que estou a exagerar. Por favor, tome o seu lugar.

Boa semana e sobretudo: desfrute a vida!

(Imagem e notícia aqui)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Receita de fazer render o tempo

Preciso urgentemente; você tem? Também serve a “receita de esticar o dia”, ou "de fazer o tempo passar mais devagar”. Tem? Então por favor passe-ma! Não me diga que não existe, eu acredito que sim. E aquela apresentadora de tv (como é mesmo o nome dela?!) também acredita; ela diz que a família é a sua prioridade (logo é com ela que passa mais tempo!), e ainda apresenta um programa diariamente, faz anúncios publicitários, participa em filmes como actriz e mais: escreve livros! A família também é a minha prioridade, mas já não dá para mais nada. Então tem de haver uma receita; deve ser uma fórmula secreta, muito bem guardada, mas acho que está na hora de quebrar o sigilo. “O segredo dos Templários” já foi desvendado, “O segredo” também, então esta é a hora das revelações. E eu quero saber; eu preciso saber.

Não tem? Não sabe? Então por favor qualquer coisa, uma dica, uma sugestão, que faça o meu dia render mais umas 2 horas (já ficava satisfeita), ou mesmo 1 hora, ou meia. Mas por favor, não mexa com o meu sono; 8 horas por noite são fundamentais ao meu funcionamento pleno!

Tenha um bom fim de semana!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Brinquedos politicamente correctos

Não suporto discursos politicamente correctos; acho-os uma forma descarada de evitar dizer o que sentimos e pensamos. E não o dizemos por hipocrisia, cobardia ou por estarmos comprometidos. Não estar filiada em partidos, instituições, organizações e outras que tais dá-me liberdade de dizer o que quero. Excepto quando não quero magoar a pessoa, embora isso também aconteça (é que às vezes sou impulsiva).
Um discurso que me irrita sobremaneira, que se ouve muito na época Natalícia, vindo de Instituições de solidariedade é: “ Não dê brinquedos estragados, com mau aspecto, nem partidos! Não dê brinquedos que não servem para os seus filhos”.

Os meus filhos são crianças que não estragam brinquedos; quando eu faço uma ronda nos brinquedos para dar raramente encontro algum que esteja inutilizado. Selecciono aqueles que as crianças já não usam, ou desadequados à idade, e coloco numa caixa, durante algum tempo antes de os dar. Acontece que por vezes eles perguntam-me por algum que eu ”retirei de circulação” e nesse caso volto a tirá-lo da caixa. O Duarte que nem sequer é grande simpatizante de carros e motos cismou com uma, que já nem tinha guiador e por duas vezes a retirei da caixa, para ele voltar a brincar com ela. Agora eu pergunto: - Uma mota sem guiador serve para o meu filho, mas não serve para dar a outro menino? O jogo de damas a que substituímos pedras por peças do “4 em Linha” não serve para mais ninguém?!
Em resumo, estes brinquedos e jogos vão para o lixo e para dar compramos outros?!
Pois na caixa que tenho ali há brinquedos praticamente novos, usados e alguns danificados; acho que vou deixar ao critério de quem os receber. Na verdade, acho que muitas vezes os adultos politicamente correctos se esquecem do que é de facto importante para as crianças. Não é nem a perfeição, nem o novo, nem a marca, mas sim a imaginação. E aquele brinquedo pode levar a criança a dimensões onde “politicamente correcto” nem sequer existe. Mesmo sem guiador!
Eu acho. E você?

Tenha uma óptima semana!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Acróstico

(Imagem aqui)
Quisera eu ter o talento do Paulo e este desafio não teria chegado a tanto. Mas ai de mim, que mesmo sem talento não consegui resistir ao desafio lançado pela querida Hazel. Passei vários dias (como se não tivesse mais que fazer!) a pensar num acróstico para o meu nome. O resultado deu neste…primor! Apreciem, oh gentes!

Feliz, sou sim, acredite!
Eu celebro a vida a cada dia,
Reinando na família com alegria,
Namorando o marido eternamente,
Amando muito o Duarte e Letícia,
Naturalmente. E mais digo,
Deus é meu eterno guia,
Andarei com Ele noite e dia!

É suposto nomear alguém para dar continuidade a esta tarefa, porém não vou fazê-lo. Inscrições de voluntários aceitam-se aqui! Confesso que estou muito curiosa em ver como se sairiam alguns dos meus amigos da blogosfera, tal como a Dora, o Jens, a Joice, a Evellyn e a Lara. Não é malvadez pura, juro, (eles são profissionais da palavra), é só curiosidade.
Não, não estou a nomear, são apenas uns nomes que me ocorreram, hehehehh...
Mas se fizerem os acrósticos, avisem-me;) !

Boa semana!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Surpresa e Alles tomate!


Cá em casa celebramos 4 aniversários no espaço de 3 semanas; o meu aniversário, o da Letícia, o de casamento e o último no dia 3, aniversário do meu marido. Uma autêntica maratona de festas de que só o Duarte escapa, deixando-nos recuperar o fôlego até Abril. Se dependesse de nós não seria assim, mas vamos fazer o quê?!

O meu marido não queria festa mas eu não poderia deixar passar a entrada dos “40” por isso planeei-lhe uma festa surpresa. Um pouco inspirada nas festas alemãs, em que os convidados levam algo para a refeição, convidei a família, sugeri e coordenei o menu. O bolo de aniversário e o jantar (rolo de carne e massa fresca e frango árabe com cuscuz) foi feito por mim. Decorei a sala, pus a mesa com flores e o melhor faqueiro (aquele de cabo de osso que não vai à máquina, rssss…), pus música (UB 40, nada ao acaso!), acendi as velas e abri a porta aos convidados, que entraram sorrateiros pé ante pé, numa excitação infantil. Quando chamei o meu marido para jantar e ele abriu a porta da sala, a surpresa estampou-se-lhe no rosto. Um coro gritou: Surpresa! Parabéns!
Foi uma celebração muito boa; o meu marido adorou. Eu tinha a certeza disso. Não poderia deixar de ser assim, inesquecível certamente. Confesso que por vezes eu me lembrava daquela história que a minha tia me contou. A festa surpresa que uma conhecida fizera ao marido e como ele detestara e fizera questão de o demonstrar, saindo porta fora! Já imaginou ?!

Dias antes, recebemos uma encomenda da Geórgia; dentro da caixa, um saco de gomas, um jogo e uma carta. Fazia referência ao aniversário do meu marido e ao nosso de aniversário, o que já nos surpreendeu porque há montes de tempo eu lhe falara destas datas. Mas ela não esqueceu. Naquela mesma tarde jogamos todos no terraço o “Alles tomate”, passando um momento, em família, muito divertido. O meu marido (que não tem nada a ver com a blogosfera!) comentava intrigado como podemos sentirmo-nos tão próximos de pessoas que nunca vimos sequer, a ponto de lembrar aniversários e enviar presentes. A ponto de apreciar imenso esses gestos. A blogosfera tem destas coisas, amizades que se vão desenvolvendo, como dizia a Grace, no último comentário, a quatro mãos (sim, porque no pc é a quatro, nas cartas manuscritas é que é a duas, rssss….).
Obrigada, Geo, certamente vamos lembrar-nos muitas vezes de vocês neste Inverno!

Tenha uma esplêndida semana ;) !