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No ano passado, fiquei curiosa com a súbita adesão aos festejos dos Dia das bruxas e fui pesquisar. Fiz descobertas extremamente interessantes sobre a origem e significado, se porventura quiser saber mais, clique aqui.
Inicialmente a minha posição, como defensora da língua e cultura portuguesas, era de rejeição, porém actualmente compreendo que a interculturalidade é um facto inevitável da globalização.
Este ano, confesso que me juntei aos adeptos do Halloween; durante 3 tardes participei de um projecto, conjuntamente com a professora do meu filho sobre o dia das bruxas. Na falta da professora de Inglês voluntariei-me para instruir e animar trabalhos na sala de aula. Devo dizer que foi um sucesso, pois as crianças acham montes de piadas a todos os símbolos do Halloween.
A adesão ao Halloween não deve causar surpresa. É festejado tanto por miúdos como por graúdos; os primeiros porque se fantasiam e batem portas pedindo doces os segundos porque se envolvem na decoração relativa ao tema (as famílias têm caixas com a decoração, guardadas na garagem, ao lado das caixas da decoração de Natal). Os blogues norte-americanos que me inspiraram comprovam-no!
Logo à noite, 31 de Outubro, vou acender uma vela, numa das janelas da casa, num ritual que homenageia os meus ancestrais. Adoro velas, adoro luz…que mal pode advir de tal tradição? Desde que preservemos e pratiquemos as nossas tradições com empenho e entusiasmo, novas tradições podem ser introduzidas na nossa cultura sem prejuízo nem ofensa, antes pelo contrário, enriquecendo e renovando as nossas tradições.
Feliz Halloween...para aqueles que querem comemorar.
Texto participante da Blogagem colectiva, subordinada ao tema "Importando folclore", promovido pelo Ronaldo. Clique aqui para participar.