sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Bolo de Claras com Amêndoas

Fotos Letícia

 Na minha pesquisa  por receitas que utilizem claras, encontrei esta de um bolo inesperadamente delicioso. Fácil e rápido, como eu gosto, para dar uso às claras congeladas que periodicamente se acumulam. 

Bolo de Claras com Amêndoas*

 Ingredientes:
7 claras
100g de miolo de amêndoa
125g de farinha de trigo
2 clh sopa de açúcar baunilhado
250g de açúcar
1 pitada de sal
125g de manteiga ( originalmente seria margarina, mas troquei)

Preparação:
Unte muito bem uma forma tipo bolo inglês. Peneire a farinha. Ponha a margarina a derreter.
Junte o sal às claras e bata-as em castelo. Quando estiverem meio levantadas comece a juntar o açúcar aos poucos sem parar de bater. Junte depois a amêndoa e a farinha, mexendo com cuidado. Misture por fim a manteiga.
Deite o preparado na forma e leve a cozer em forno moderado durante cerca de 45 minutos.
Polvilhe-o com açúcar baunilhado.

* Receita do As minhas receitas

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

É Permitido Mudar o Nome?

Sim, é. Segundo este artigo, cerca de meio milhar de pessoas mudaram de nome em 2014; apesar de ser um dos emolumentos mais caros ( 200€), o processo é simples.

Ainda que na maior parte dos casos a mudança fosse apenas relativa a nomes de família, uma parte residual mudou ou retirou o nome próprio. Há várias motivações para mudar de nome. Sendo a nossa primeira marca de apresentação, frequentemente sem antes sermos vistos, acarreta um peso substancial. Que tanto pode dar informações ditas positivas, como negativas, julgamos nós. E por essa mesma razão, há quem não se identifique com o seu nome próprio, e o queira alterar.

Convenhamos que há nomes realmente constrangedores, que revelam um consensual gosto duvidoso, senão mesmo um verdadeiro delírio; li há dias uma notícia que relatava o indeferimento de um juiz, perante a escolha do nome Nutella, para a filha de um casal.
Outros, pecam pelo excesso de confiança da parte dos progenitores, que poderá resultar numa espécie de castigo para quem o recebe; no caso, estou a lembrar-me de Linda.
Há ainda quem apenas goste do nome, não o relacionando com alguma personalidade que o tornou famoso pelas piores razões, como por exemplo, Adolfo.

Ou simplesmente, e talvez a hipótese mais vulgar, o nome herdado de familiares ou padrinhos, caiu em desuso ou está fora de moda.

Desde o berço identificados com um nome que não gostamos, ou o gosto se adapta ao hábito e nos identificamos com ele, ou a rejeição poderá criar muitos conflitos de identidade. Neste último caso, é compreensível que a mudança de nome seja uma alternativa a ser concretizada. É certo, porém, que parte das pessoas que fizeram essa alteração, acabaram por voltar a requerer o seu primeiro nome próprio. O que me leva a pensar, que mais do que uma questão de gosto, é uma questão de bem-estar pessoal.

Se a responsabilidade dos pais, na escolha do nome dos filhos já era grande, com a globalização, e flexibilidade da Lei que aceita nomes estrangeiros, o desafio alcançou um outro nível. Sendo bem precisos nove meses de reflexão!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

"Um Guia Para Crianças Que Sofrem Com a Perda de Alguém"

Via Wook

Há acontecimentos na vida que são inevitáveis, e não podemos proteger os nossos filhos deles, por muito que o desejemos. A única coisa que poderemos fazer é ajudá-los a enfrentar essas "provas", para minimizar a dor. Ensinar-lhes algumas estratégias que sirvam para ultrapassar esses momentos, que poderão ser traumatizantes, como a perda de alguém querido.

Enquanto pais, sentimos necessidade de os preservar do sofrimento, e frequentemente pensamos que ao evitar determinados assuntos estamos a poupá-los, mas não é assim. E por isso necessitamos de orientação de quem sabe mais do que nós, com outra objectividade e, contudo, com o mesmo objectivo - ultrapassar as crises o melhor possível.

Quando falamos e actuamos instintivamente, acertamos sempre, no entanto fomos ensinados a racionalizar tudo, e por isso a mente questiona as nossas primeiras escolhas, levando-nos a duvidar do que não tem fundamento racional. Este livro indicou-me caminhos instintivos, que afinal também são racionais, e isso serviu-me para validar as minhas primeiras intenções, resultado do instinto.

Os tópicos são vários:
- Chorar é normal
- É normal fazer perguntas
- A culpa não é tua
- É bom partilhar os sentimentos
- Onde está agora o teu ente querido?
- Haverá sempre alguém que cuidará de ti
- Algumas coisas continuarão na mesma
- Algumas coisas mudarão
- Poderás sentir-te muito confuso
- É bom pedir ajuda
- Abraça a tua família
- O teu ente querido é um amigo especial
- É bom recordar
- Dá tempo ao tempo

Tudo apresentado com muita clareza, orientando um diálogo sincero e directo, como eu gosto. E foi muito tranquilizador confirmar que esse é o caminho.

Título: " Estar triste não é mau - um guia para crianças que sofrem com a perda de alguém"
Autora: Michaelene Mundy
Ilustrado: R.W. Alley
Editora. Paulinas


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Pão Escuro Simples


Apesar da receita ser para o fazer à mão, eu juntei os ingredientes todos na MFP, seleccionei o programa 8, e fiz figas. Bingo! Ficou óptimo, côdea crocante e miolo fofo, como gosto, daquele pão que canta, quando o cortamos.


 Pão Escuro Simples*

Ingredientes:
150 gr de farinha branca
240 gr de farinha integral 
2 colheres de chá de fermento
1 colher de chá de açúcar ( uso mascavado)
220 ml de água morna
49 ml de leite morno

Colocar os ingredientes na cuba da MFP e aguardar, enquanto a casa se enche daquele aroma a pão. Do bom!

* Receita do livro "Receitas de pão caseiro", de Ruth Clemens

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Gerações Antigas


O Duarte a trautear: "Let's groove tonight", levou-me a pronunciar um espantado:
- Conheces essa música?! É dos anos 80!
- Eu sei mãe... eu também sou antigo!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Os Meus Filhos São Mimados!

Não é coisa que se diga dos próprios filhos, e ainda menos se diga com satisfação. Mas eu faço-o, sem culpas, muito pelo contrário, com a convicção de que estou a fazer bem.

Segundo o Dicionário, mimo tem o seguinte significado:
subst. m.
1. manifestação de afecto, carinho: dar mimo a alguém


A meu ver não tem nada de negativo, nada que precise de ser parcimoniosamente controlado, e doseado a conta-gotas. Porém adquiriu essa noção, de que faz mal, e essa péssima reputação que muitos confundem com "má educação".

Comummente, mimar e fazer todas as vontades aos filhos, são indistintos.
Dizer "não" é importante, mas apenas quando for imprescindível. Por vezes, vejo pais que parecem ter o "não" na boca; ainda nem terminaram de ouvir o pedido dos filhos, e já o estão a indeferir. A frustração estampada no rosto das crianças, constrange-me. Sim, sabemos que elas também necessitam de aprender a lidar com a frustração, porém, quando esta é sentida como uma imposição de autoridade, capricho de pais, não me parece que seja saudável.

Admito que sempre que posso faço a vontade aos meus filhos, e não vejo mal algum nisso. Se me pedem um determinado prato, que eu já não faço -há imenso tempo! ( e pode ser lasanha, que não confeciono há duas semanas! ) eu aceito a sugestão.
Sempre que me pedem para convidar amigos para passar a tarde, eu digo que sim, se não tivermos convidados em casa.
Sempre que me perguntam se podem trazer um amigo para almoçar, eu respondo que sim, se de tarde não tiverem que estudar para testes.
E a lista vai nesse sentido, sendo que o meu consentimento lhes proporciona momentos de alegria, que sinceramente não me custam nada, ou muito pouco, e me dão credibilidade para pronunciar o "não imprescindível".

Por dar mimos também entendemos presentear, contudo nem sempre é uma questão de "dar em caixa". Pode ser, por exemplo, fazer panquecas, waffles, ou as bolachas de manteiga que tanto apreciam. Levar-lhes um saco-de-água-quente, quando estão no sofá a ler, num dia frio. Um sem número de pequenos mimos que se propiciam ao longo dos dias, e que reflectem ternura e amor.

Quando é necessário dizer "não", eles acatam com a noção de que é justo, ficando desarmados com uma negativa que sabem não ser fortuita. E por isso, acredito eu, nunca foram dados a birras, ainda que mostrem, por vezes, no semblante um certo desagrado. São bem-educados, mas são humanos, não são perfeitos!

Entretanto, estes mimos que eu prodigalizo sem peso na consciência, cimentam a nossa relação com a legalidade da franqueza, do amor e do respeito. E como eu realmente acredito em tudo isso, digo sem peias: Sim, os meus filhos são mimados! E depois?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A questão da Tolerância

A tolerância dos católicos é uma questão com a qual me tenho debatido. Será que lhes é natural, proporcional à intolerância do passado?
Seja como for, não será a tolerância excessiva tão perigosa como a falta dela?

Ou, no fim de contas, estarei a confundir tolerância com indiferença?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Guili - A segunda Pele do Seu Bebé


Via GUILI

Há palavras que me tocam particularmente, tal como sustentável, e orgânico, por exemplo. Incluem conceitos que me são caros, e que eu tento cultivar tornando-os uma forma de estar na vida. Portanto, quando estes se conjugam com roupa infantil, o meu interesse activa-se automaticamente.

Creio que não será novidade para ninguém que os casos de alergia de pele estão a aumentar, nomeadamente nas crianças. E isto deve-se ao facto, entre outros, de usarmos variadíssimos produtos que incluem químicos na sua composição e produção. Por conseguinte, o ideal seria privilegiar vestuário o mais natural possível, sobretudo na primeira infância. E com esse objectivo, surge a Guili - uma marca de roupa infantil que se propõe como uma segunda pele, da criança e da natureza.

Os seus produtos de algodão, são por isso tratados desde a semente, com o maior respeito pelo ambiente, pelos trabalhadores envolvidos na produção e confecção, pelo produto em si, e por quem os vai usar.

A longevidade do vestuário e a saúde do seu portador, são de facto levados a sério pela Guili, sendo por isso reconhecida com os selos GOTS e Oeko-Tex, que garantem a filosofia inerente à marca. 

Por fim, a colecção é giríssima, aliando um visual muito estimulante ao conforto da segunda pele.

Para encomendar, e usufruir de 10% nas compras, basta enviar um email para info@gmail.com, com a indicação do Mãe... e muito mais, juntamente com os artigos pretendidos. 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

"Prisão tecnológica"

A Letícia está no computador a fazer uma pesquisa para E.V. . Eu tenho os auriculares postos, para ouvir música, enquanto dobro um cesto de roupa. O Duarte está a ver televisão, ao meu lado. 

- É uma autêntica prisão tecnológica! Diz-me ele.

Eu aceno com a cabeça, como que apanhada em falta, sem palavras.
Olho novamente para a t.v. , que está a transmitir "Fugas da Prisão", no National Geographic, e compreendo. Vivemos permanentemente numa grande metáfora.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Os Meninos a Meia-Calça e o Ballet

Via Brasilianas Org

Acho espantoso como Meninos a fazer xixi sentados, já! publicado em Maio de 2012, continua a gerar reacções, seja na forma de comentários, seja por email. Constato que o tema não é consensual, nem pacífico. O que o torna muito interessante. 

Não pretendo mudar a opinião de ninguém (é sabido que só muda quem realmente quer), apenas partilhar o que penso, e se com isso levar os leitores a reflectir, inclusivamente, partilhando essa reflexão comigo, alcanço o objectivo. E portanto, sinto-me grata por tal  acontecer. Foi também numa dessas trocas de ideias com as leitoras que uma outra questão foi levantada - o uso de meia-calça pelos meninos. 

A Carla questionava por que preferiam as mães deixar os meninos passar frio, a permitir-lhes que usassem meia-calça, apenas por considerarem uma peça de vestuário feminino. E ela mesma concluía que é unicamente uma questão de preconceito. 

Em Portugal, os meninos pequenos usam meia-calça, por debaixo das calças, ou com calções, no entanto, depressa lhes é retirado esse conforto. Recordo-me, em particular, que a um determinada altura, um primo fez ao meu filho um reparo algo preconceituoso. E ele começou a pedir para não voltar a usar meia-calça. Segundo ele, já mais ninguém da sua idade as usava.

Recentemente, recebi um email da Carla, no qual ela me contava que tinha comprado uma meia-calça, para oferecer de presente a um priminho, que mostrara por diversas vezes interesse em as usar. E que ele adorara! 

Não há muito tempo, vi na televisão uma reportagem sobre uma escola de ballet que oferecia as aulas, aos meninos, numa tentativa, algo desesperada penso eu, de os cativar. Porque eles também são necessários para certos papéis, e escasseiam. E porquê? Porque ballet é para meninas. E o futebol para meninos.

Horror dos horrores, meninos no ballet. E a vestirem meia-calça!
É realmente impressionante como a preconceito está por todo o lado, promovendo ideias desnecessárias, que no mínimo dificultam a vida das pessoas, e no máximo, deixam marcas traumatizantes, talvez para toda a vida. 

Não é fácil educar, estamos todos de acordo. Mas também não creio que seja necessário um curso. Basta ter amor, porque essa é a base de tudo: da paciência, da perseverança, do respeito, da aceitação. E ter também uma dose q.b. de sentido crítico, para avaliar se na hora de consentir vestir uma meia-calça ao filho, ou inscrevê-lo no ballet, a opinião geral tem realmente fundamento. 
Vamos lá... afinal o que pesa mais? 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Bagagens do Ano

Terminar o ano fazendo um balanço positivo é podermos pousar as bagagens e seguir caminho.
Mudar de aeroporto, de cidade, de destino sem olhar para trás.
Quando tal não acontece, as malas tornam-se pesadas e volumosas demais, para seguir em frente sem as esquecer.
Incongruentemente, pois seria razão justa para mais depressa as abandonar.