segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Das frases que se dizem

via

- Foi um Natal muito bom, com a família e havendo saúde, já temos tudo.

Ainda me lembro de quando ouvia este tipo de frase e as achava clichés sem sentido, vazios de emoções e destituídos de imaginação.
Ou então, aquelas frases a respeito dos presentes, retirando-lhes o valor material e enfatizando o sentimento que supostamente continham.

Ainda me lembro de não acreditar em nada disto. Mas...

o tempo passa. Amadurecemos, e com sorte, começamos a compreender uma série de coisas. A verdade emerge naturalmente. As frases começam a fazer sentido.
Por sorte, estas mudanças devem-se a azares; pessoas queridas que se foram, e outras que nos pregam daqueles sustos. De forma que, ter a família toda presente e unida, é claramente a maior das bençãos.  E receber presentes, sem valor material, que no entanto gritam -AMOR- assim que lhe pomos os olhos, é outra benção.
Porque conseguimos ver. E sentir.


A maturidade traz-nos destas coisas, e a maternidade também. O presente da minha filha foi esta obra de arte; a representação do amor que sente por mim, o seu mundo interior, num misto de desenho e colagem de tecidos.
O mais bonito dos presentes, sem preço.

Para o próximo ano, faço votos de que sejam abençoados com presentes destes. Dos que aquecem o coração. Família e presentes, sem valor material, pois são eles que nos fazem felizes. 

Um Feliz ano 2013!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Nascer



Para um dia que celebra O nascimento, parece-me que este magnífico "Acordai" vem muito a propósito.

Feliz Natal!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Uma memória de Natal


Receita aqui
A tarde da Véspera de Natal era passada na cozinha, a preparar os doces tradicionais. A mãe dirigia a cozinha com a firmeza dos muitos Natais passados a exercitar esses rituais. As filhas seguiam as instruções, sem grande vontade, porém animadas com a perspectiva de comerem a primeira rabanada, ainda quente.

Ao fim da tarde, o pai chegava da rua, e lançando um olhar apreciativo às rabanadas, pedia uma para lanche,  que a mãe retirava da travessa, já com dois ou três andares, a contra-gosto. Não gostava de ver diminuir o fruto do seu trabalho, antes das travessas irem para a mesa. Porém, escolhia a melhor das rabanadas, a mais bonita, perfeitamente dourada e ainda quente, colocando-a num prato de sobremesa, em frente ao marido.

- Está muito boa! Comentava ele por fim, afastando de si o prato, e bebericando um cálice de Vinho do Porto. Parco em palavras, e mais ainda em elogios, pronunciava o único cumprimento dirigido às rabanadas, durante todo o Natal.

E naquele momento, a filha mais velha tinha a sensação, de que a mãe daria a travessa das rabanadas, com os seus dois ou três andares, de bom grado, ao marido.

Há-de ser sempre assim que  hei-de recordar das tardes de Véspera de Natal; do meu pai e das primeiras rabanadas.

Tenha um Feliz Natal!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Bacalhau inventado, da Xana

" Um blog com receitas para qualquer um ", é assim que Xana, a autora do blog Ratatui dos pobres, sintetiza a sua filosofia. São receitas práticas e deliciosas, fáceis de executar, daquelas que nós, pessoas que apenas desejamos cozinhar comida  saborosa, sem dar uma de chef, apreciamos.

Para além disso, a Xana é uma das pessoas mais simpáticas e queridas da blogosfera gastronómica, o que me faz sentir deveras privilegiada em tê-la hoje, como convidada.


Olá a todos!!!
Recebi o desafio da Fernanda, de vos trazer uma proposta de uma receita que fosse alusiva à época em que estamos.
Esta receita é bem simples, pode ser adequada ao gosto de cada um, trocando qualquer ingrediente. Pode ser servida na noite de consoada, ou em alternativa, se fizerem o típico bacalhau cozido, para aproveitar o que sobrar!!
É uma receita que, pela sua versatilidade, já foi servida a amigos nossos várias vezes, e a opinião é sempre positiva.


Então cá vai:

 Bacalhau Inventado


Ingredientes:
espinafres
bacalhau em posta
cenoura
delícias do mar
ovos cozidos
batata palha q.b.
molho de nata para peixe mimosa ou bechamel
alho picados
azeite
sal e pimenta
queijo ralado

Preparação:
Cozer o bacalhau e lascar.
Saltear os espinafres em alho e azeite, e juntar a cenoura previamente ralada e temperar com sal e pimenta. Quando cozinhados adicionar o bacalhau lascado, envolver bem, juntar a batata palha e deixar cozinhar um pouco até a batata amolecer. Adicionar as delícias do mar em pedaços e as natas (ou bechamel) e envolver.
Barrar um pirex com azeite e verter a mistura por cima. Polvilhar com queijo ralado

Agradeço à Fernanda pela simpatia e paciência, estes dias têm sido de muito trabalho, e demorei imenso tempo para preparar este pequenino texto.
Espero que gostem, aproveito para desejar a todos um Feliz Natal e um óptimo Ano Novo :)


Hummm, parece-me uma delícia; quem não ficou tentado ?! 
Obrigada digo eu, Xana, foi um prazer. 

Tenha um óptimo fim-de-semana!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Centro de mesa de Natal


A Patrícia tinha-me perguntado, a propósito desta  foto com um centro de mesa de Natal, como o fizera. Aquele foi propositado para o artigo da revista Bigger Magazine, ainda em Novembro, este é o centro de mesa de Natal, que estará na nossa mesa todo o mês de Dezembro.

O centro de mesa é fundamental, não só para o dia de Natal, mas para todos os dias. E nunca saí da mesa, mesmo quando fazemos as refeições, está lá. Porém, só acendemos a vela no jantar da véspera de Natal.

Material para um centro simples e rápido:

- Ramos de pinheiro e azevinho
- Um prato de bolo, com pé ( também pode ser sem, claro!)
- Uma vela
- Uma jarra
- Fita de seda
- Tesoura de jardim

Como fazer:

Colocar a vela na jarra, e pô-la no centro do prato. Dar um laço à jarra com a fita de seda. Cortar  os ramos e o azevinho com o tamanho pretendido, e rodear com eles a jarra.
Deixar assim, simples, ou decorar com paus de canela, rodelas de laranja assadas, e nozes, para tornar o centro mais aromatizado. Ou decorar com bolas de purpurina coloridas. Ou com pinhas. O que quiser.

Não é necessário tirar um curso de estilismo floral, pois não? O segredo reside na simplicidade. 

Tenha um óptimo fim-de-semana!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O que oferecer de €presente€ a um adolescente?


Não gosto nada de oferecer dinheiro. É uma coisa tão sem graça! No entanto, há uma idade em que o dinheiro que gastamos em presentes é desperdiçado, porque eles não gostam de nada. Vai daí, mais vale oferecer-lhes dinheiro, para que comprem o que realmente gostam. Não é assim com todos ?

Mas... dinheiro num envelope?! Isso é que não.

Fiz assim:
- Com um xis-acto fiz uma abertura na tampa de uma caixa de chocolates vazio.
- Numa folha da largura de uma nota, escrevi numa ponta " Puxa aqui", na outra ponta "Feliz Natal! Abre agora a caixa".
- Na mesma folha, colei cuidadosamente a nota, de ambos os lados.
- Coloquei dentro da caixa um chocolate, uma caixa de chicletes, um pacote de lenços aos corações, uma mini-embalagem de post it's coloridos, um gloss com cheiro a morango e uma fita do Senhor do Bonfim da Baía.

Presentes pequeninos que a maioria dos adolescentes gosta, e que eu espero que esta adolescente aprecie.

No último Natal, o dinheiro oferecido foi dado em Postais de Natal, veja aqui.

Até breve!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Os embrulhos dos nossos presentes


Gosto muito de embrulhar os presentes de Natal. É tarefa que não delego e nenhuma loja; aliás, sempre me fez uma impressão enorme ver as longas filas de pessoas, à espera que lhes embrulhassem os presentes. Com aqueles papéis horrorosos.

Este ano não tenho visto muito essa cena. Parece-me até, pensando nisso agora, que ainda não vi nenhuma. Infelizmente o motivo não é bom.
Enfim, o que quero dizer, é que embrulhar os presentes também é uma expressão de carinho; o cuidado que se põe no aspecto do presente pode ter mais impacto do que o próprio presente.

É uma forma de viver o Natal.

Há dois anos optei pelo papel verde, no ano passado pelo castanho. Este ano escolhi o tradicional vermelho, com fitas constrastantes em vermelho e branco, às riscas, quadrados e bolinhas.
Acho que ficaram muito engraçados. Para as etiquetas, reusei o cartão dos cereais, desenhei uma letra para cada presenteado e a Letícia pintou-as.

Os embrulhos ( reparem, não disse "presentes", mas que são! )  tornam a árvore de Natal mais bonita.Também são uma forma de decorar.

Até breve!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

As ideias para decoração de Natal, da Paula

A Paula começou por ser uma leitora habitual do blog, brindando-me com comentários sempre tão sensatos, divertidos e interessantes, que prenunciavam já a existência de uma potencial blogger.

É a autora do blog " 2700 Milhas", onde partilha dicas de decoração, artesanato, beleza, jardim, e muitas outras coisas, sempre com um enfoque na natureza, economia e simplicidade. 
É a minha convidada de hoje, e é com muito gosto que publico as sugestões da Paula, para a decoração de Natal. Simples e reciclável, como habitualmente.

Depois de receber este simpático e irrecusável convite, pensei em duas ideias simples, rápidas e económicas para partilhar convosco. 
Se tiver  crianças por perto, tanto melhor! Deixe-as participar,  já que o grau de dificuldade é praticamente nulo.
Ao som de uma melodia de Natal, com uma caneca de chá e umas meias quentinhas,  são estas as minhas propostas para uma actividade em família.

VIDA NOVA PARA OBJECTOS VELHOS: PORTA VELAS 
 

Materiais para o porta velas:
- 1 frasco ou copo de vidro, um porta velas ou uma tacinha de cerâmica que já não esteja a uso 
- Um ou dois marcadores para pintar vidro/ cerâmica ( a título de referência, comprei cada unidade a 2,99 Euros e duram muito tempo)
- 1 vela 

Importante:  tenha uma folha de papel de cozinha humedecida à mão para o caso de querer apagar algum desenho. Se o fizer rapidamente,  sairá com facilidade. 
(Não limpe com os dedos, porque custa a sair!)

Se pintar uma superfície transparente ou branca, tem marcadores  nas cores dourado e prateado, bem adequadas à epoca natalícia.
Se escolher um  vidro já colorido, além das cores referidas pode usar uma caneta branca. Num fundo verde ou vermelho não fica mal!

Escolha motivos simples, de linhas curtas e desenhe só os contornos, assim o risco de erro é menor. Obviamente que não tem de ficar tudo direitinho e certo como uma pintura industrial. Basta que fique minimamente uniforme!

 e  BOLAS DE NATAL 
 Se está cansada de ver as mesmas bolas há anos, use um destes marcadores e dê asas à criatividade! O procedimento é igual e mesmo só com um marcador, compensa o investimento porque o poderá usar muitas mais vezes noutras decorações.

"Let it snow"...

Materiais:

- bolinhas de esferovite de vários tamanhos
- fita cola dupla (ou seja, fita adesiva transparente com cola nos dois lados)
- 1 faca de cozinha
- boa disposição

Eis como ter neve dentro de casa por muito menos que uma deslocação à Serra da Estrela:

Corte ao meio as bolas maiores, já que as pequenas não necessitam, podem ser aplicadas directamente
Aplique um bocadinho de fita cola
Disponha ao seu gosto numa janela da sua casa.

Além de ter ganho uma excelente desculpa para se esquivar à limpeza dos vidros ("para não estragar a decoração"), pode utilizar as bolinhas que tenham sobrado para:

- decorar a árvore de Natal, colando-as aos ramos ou às bolas
- decorar alguns embrulhos que tenham papel de uma só cor - ou mesmo sacos para presentes.

Para a Fernanda e leitores do Mãe e Muito Mais, os meus votos de um Feliz Natal!

Viram? Ideias giras e fáceis. Obrigada, Paula!

Tenham uma óptima semana!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ensinar as crianças a terem fé no Natal

Via

Todas as crianças gostam imenso do Natal. É normal, é uma festa que reúne toda a família, em que as crianças recebem presentes, muitos presentes, e ficam acordadas até tarde.
É um pacote completo.

O protagonista da noite é aquele tipo simpático, bonacheirão, e generoso que vem distribuir os presentes pelas crianças, sabendo se elas se portaram bem, ou não. E esse é com certeza o momento alto do Natal; se perguntarmos a qualquer criança porque gosta do Natal, responde que é pelos presentes. É normal.

Há alguns anos atrás, em muitas famílias, era o menino Jesus que punha os presentes no sapatinho. Porém, essa versão foi-se desvanecendo à medida que a do Pai Natal ganhava terreno, até se impor totalmente.
Tenho-me questionado como aconteceu isso. Talvez os comerciantes não achem muito credível a ideia de um menino recém-nascido, que mal nasce se põe a distribuir presentes pelo mundo. A história assim contada não tem muito sentido, e nos sabemos como já é difícil fazer acreditar às crianças, que aquele senhor barrigudo passa pelas chaminés das casas.

Portanto, talvez tenham sido os comerciantes e os publicitários, a dar uma mãozinha a esse senhor do Norte da Europa. Mas isso nem sequer interessa, realmente. O que importa aqui é o que isso significa. Essa mudança não teria nada de errado, se não levasse a reboque a ideia principal do Natal: a religiosidade da data. No entanto, podemos conciliar os dois; um é personagem da estória de Natal, Outro é protagonista da História.

Enquanto o Pai Natal representa o consumismo, o menino Jesus representa o amor.
O Natal não é uma festa que se celebre com o pretexto de gastar montes de dinheiro, de exacerbar o consumismo, de exaltar o materialismo, de comer e beber excessivamente. Mas tornou-se assim, e é por isso mesmo que muitas pessoas, quando adultas, deixam de sentir a magia do Natal. Não sobrou nada da infância.

O Natal é a celebração do nascimento do menino Jesus, que nasceu e se fez homem, com a missão de passar uma mensagem de amor. É uma metáfora, para o nosso próprio nascimento, lembrando-nos, ano após ano, que temos mais uma oportunidade, de renascermos. É um lembrete à nossa mudança.

O menino Jesus é realmente generoso; ele veio dar-nos o que de mais precioso tinha: a si mesmo.
Ele não entra pela chaminé, mas está connosco, porque estamos reunidos em nome dele, pois foi isso que Jesus disse. 
Ele adora crianças (- Deixai vir a mim as criançinhas, pois é delas o reino dos céus); ele também observa todos os meninos durante o ano, vendo quem se porta bem ou mal, e se merecem presentes.

Celebrar o Natal sem centralizar as atenções do Advento no menino Jesus é desvirtuar a celebração; é celebrar a festa de aniversário, esquecendo o aniversariante.
Se dissermos isso aos nossos filhos, eles irão compreender. Além de tudo, no dia em que o mito do Pai Natal cair, haverá algo de muito mais sólido a que se agarrarem. É que a crença no Menino Jesus não tem validade!

Tenham um óptimo fim-de-semana!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Postais de Boas Festas


Todos os Natais, perante os postais de Boas Festas, expostos cá em casa, há sempre alguém que diz: - Tantos! A mim ninguém me envia postais de Natal...
No ano passado, perguntei a uma dessas pessoas se ela enviava postais a alguém, e a resposta foi um sincero "não".

Pois é, só recebe quem dá, é simples.

Nunca perdi a tradição de enviar postais de Boas Festas, e quando as crianças começaram a crescer, em vez de comprar os Postais começamos a faze-los nós mesmos. Tem sido uma das nossas tradições de Natal.


Fizemos este fim-de-semana, num curto intervalo entre estudos. Temos ainda mais para fazer, mas o modelo ( inspirado num do Pinterest) anda à volta destes. Tirinhas de cartolina fantasia e auto-colantes estrelas, porque não temos mãos de gnomos, para cortar estrelas do tamanho de um grão de arroz.

Numa época em que os emails e SMS's são os meios mais utilizados para enviar as mensagens de Boas Festas, parece anacrónico recorrer ao meio mais tradicional de todos. Mas garanto que tem outro encanto, para quem envia, e sobretudo para quem recebe.

Aos leitores não-adeptos das artes manuais, sugiro a compra de postais que beneficiam instituições de solidariedade, alargando o gesto de boa-vontade, para lá das nossas relações de amizade.

E então, vamos enviar as Boas Festas ?

Até breve.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Uma árvore de Natal, pela Patrícia

Hoje trago uma convidada para partilhar um projecto de Natal; é a Patrícia, uma amiga querida, com mãos de Fada, que bloga no Lar... meu doce lar, onde partilha variadíssimos tutoriais, e expõe os trabalhos que faz. 

A árvore de Natal da Patrícia ficou linda, e com as suas explicações, até eu achei que seria possível executar uma, sem grandes dificuldades.
 
Bom dia senhores leitores!
Meu nome é Patrícia e é com imenso prazer que vos venho apresentar um passo a passo alusivo ao Natal. Quero agradecer também, o convite da minha amiga Fernanda para postar este passo a passo, o qual aceitei com muito carinho, portanto, mãos à obra!
 
Trouxe uma árvore de Natal em tecido, pois além do trabalho ser fácil, dá-nos a oportunidade de reaproveitar materiais que tenhamos em casa.
 
Sigam as indicações nas imagens:
 

 


 


 
Depois da árvore cosida e desvirada, é hora de colocar o enchimento, depois para o tronco da nossa árvore, usei dois pauzinhos dos que usamos para fazer as espetadas. Para finalizar a árvore, coloca um laçarote a prender o fundo aos pauzinhos e finalmente personaliza como mais gostares. Há quem aproveite e coloque umas gotinhas de essência no enchimento para criar uma árvore perfumada.
 
A minha ficou assim:
 
 
Não ficou bonita? E uma solução muito engraçada para quem tem pouco espaço, ou pretende apenas decorar um cantinho da casa. Obrigada, Patrícia, tive muito gosto em ter-te aqui!

Tenham uma óptima semana!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Receita para o fim-de-semana: Queques simples ( The Magnolia Bakery)


Desde que os fiz pela primeira vez que se revelaram os preferidos dos meus filhos; dizem que sabem a Kinder Bueno, vejam lá! E para confirmar trouxeram amigos! 

Então, para lhes conferir uma semelhança ainda mais aproximada, acrescentei um creme, improvisado por mim, em tentativa de réplica dos tais chocolates, que se revelou acertadíssimo.


Queques fofos
Ingredientes:
2 1/3 xícaras de farinha com fermento

1 xícara de manteiga sem sal, à temperatura ambiente
2 xícaras de açúcar
4 ovos grandes, em temperatura ambiente
1 xícara de leite
1 colher de chá de essência de baunilha

Como fazer:
 Numa tigela grande, bata a manteiga até ficar homogénea. Adicione o açúcar aos poucos e bata até ficar cremosa, cerca de 3 minutos. Adicione os ovos, um de cada vez, batendo bem após cada adição.

Adicionar a farinha em 3 partes, alternando com o leite e baunilha. Com cada adição, bata até que os ingredientes estejam incorporados, mas não bata demais. Usando uma espátula de borracha, raspar a massa na tigela para garantir que os ingredientes se misturem bem.

Cuidadosamente com uma colher doseadora de gelados colocar a massa caixinhas de papel, enchendo-os cerca de 3/4. 

Asse 
por 20 a 25 minutos, ou faça o teste do palito no bolo.
Retire os queques e deixe arrefecer.
( Receita retirado do blog  Paladares da Isa )

Para o creme:
50 gr de avelãs raladas, 25 gr de açúcar pilé, duas colheres de sopa de queijo creme. Bater tudo e colocar uma colher em cima de cada queque, antes de ir ao forno. 

Como habitual, uma receita fácil e rápida. E deliciosa. 

Tenham um doce fim-de-semana!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Para um Natal tranquilo e organizado


Não direi que sou especialista em organização, mas posso afirmar convictamente que a organização do Natal já não me deixa stressada como antes. Aprendi a desfrutar do Natal, tal como em criança, somente porque o comecei a preparar com tempo, e fiz algumas alterações, à sua celebração.

Portanto, quando ouço aquelas frases:  " Ah, o Natal é bom apenas para as crianças", ou "Quando eu era criança gostava muito do Natal", respondo sempre que o Natal pode voltar a ser bom. Basta mudarmos a forma de o vivermos. Eu sei que sim, porque aconteceu comigo. Aconteceu com a minha família.

Foi com o desejo de partilhar a minha nova vivência de Natal, que escrevi o artigo para a Bigger Magazine*, de Dezembro; os passos são seis ( Listas, Presentes, Decoração, Solidariedade, Receitas, Véspera de Natal ), deixo aqui o primeiro:

Listas -  Servem para nos organizarmos e evitar esquecimentos. Faça uma lista de tudo o que tem para fazer, comprar e encomendar para a festa de Natal. Tenha as listas sempre consigo, vá consultando e riscando o que está feito. 

As listas fazem parte do meu dia-a-dia, são muito eficientes e, sobretudo, em ocasiões como o Natal, uma ajuda preciosa. Experimente!

Até breve!

*À venda nos quiosques de Guimarães, Vizela, Braga, Fafe, Famalicão, Sto Tirso e Felgueiras

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O nosso hall de entrada de Natal


No Natal passado optei por vermelho e verde. 
Este ano escolhi três das cores mais clássicas para o Natal: prateado, dourado e branco. Uma combinação algo perigosa, mas que penso ter resultado muito bem.
Confesso que foi um pouco fruto do acaso. Quando comecei a imaginar o que faria para a entrada, fiz uma lista das coisas que tinha em casa e poderia usar. Daí resultou que tinha mais objectos nestas cores, e a decisão foi tomada.

Os galhos de árvores apanhei do jardim público, quando as árvores foram podadas recentemente. As bolas douradas foram compradas no ano passado, depois do Natal, com uma promoção de 60%. Fazer compras depois das Festas, para o Natal seguinte é sempre bom negócio. Enchi a jarra com um pouco de neve, e pronto.


Na coroa de outono enrolei uma fita dourada e dei um laço.
Ao trio dos livros maravilha ( do meu querido Camilo, que ficam bem em todas as estações!) prendi com um laço prateado e juntei-lhe um Pai Natal Branco.
Na bandeja prateada pus um vaso com bolbos de Narcisos, e os veados do Imaginarium, do Duarte, com um pouco de neve.

As velas prateadas andavam dispersas pela casa, e reuniram-se à entrada para celebrar o Natal em grupo.
Os quadros HO HO HO, imprimi e recortei, colando posteriormente em cartolina prateada.

Voilá! Uma entrada de Natal fácil de montar e a custos mínimos.
Agora já cheira a Natal cá em casa, desde o primeiro passo.

Até breve!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Decoração de Natal em quarto de menina


Como manda a tradição, cá em casa, no dia um de dezembro fizemos a decoração de Natal. Ou melhor, começamos a fazer. Não tivemos tempo para tudo, porque a situação agora é outra; as crianças estão em época de testes, e precisam  de estudar.

Ainda não fizemos os postais de Boas Festas, apesar de já termos os materiais, e muita vontade em fazê-los.

Mas a casa já começa a evocar o Natal.

Para o quarto da Letícia fiz esta composição natalícia, com a moldura de um quadro ( aquela que está destinada a ser usada em decoração de festas), três bolas com glitter e uma fita verde e rosa, as cores do quarto.

Algo muito simples, rápido e económico; convenhamos, toda a gente tem em casa estes materiais, e a perícia para o executar é basicamente nula. Brincadeira de crianças.

Tenham uma óptima semana!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Give a Little Love



Desde que vi no FB, não me sai da cabeça.
É que eu acredito mesmo nisto!

Podia discorrer sobre aquelas frases clichés, tipo " gentileza gera gentileza", ou "ensina-se melhor pelo exemplo", mas prefiro aquela outra frase, também cliché "uma imagem vale mais do que mil palavras".

Tenham um óptimo fim-de-semana!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Até quando acreditar no Pai Natal?



Quando criança adorava a ideia do Pai Natal. De tal forma que quando uma amiga, que tinha irmãos mais velhos, me disse que ele não existia, não acreditei. Fui perguntar à minha mãe, e como ela achou que já estaria na hora de eu saber, confirmou. Lembro-me da decepção enorme, e da dificuldade que tive em aceitar essa notícia.

No entanto, continuo a pensar que a fantasia do Pai Natal é muito boa, enquanto dura. Por isso, também envolvi os meus filhos nessa crença, e constatei que a viviam exactamente como eu, e como qualquer criança. Quando o Duarte entrou para a escola temi que os colegas, lhe desvendassem o segredo. O que para nosso alivio não aconteceu.
Outros Natais vieram e as crianças iam-me contando que o colega y ou amigo X, diziam  não acreditar no Pai Natal, ao que eu respondia, com a intenção de retardar a resposta definitiva, que talvez não tivessem a capacidade de acreditar no invisível.

No ano passado, quando o Natal se aproximou, e as conversas sobre presentes, entre as crianças ficaram na ordem do dia, a Letícia disse-me que na turma dela já ninguém acreditava no Pai Natal.
Lembro-me perfeitamente desse momento. Olhei para o Duarte, antes de responder, porque sabia o quanto lhe era cara a ideia do velhinho das barbas brancas. E seguindo o meu mote habitual ( se têm maturidade para perguntar, têm para saber), ia a confirmar, quando o Duarte me interrompeu apressadamente:
- Não quero saber da tua turma, Letícia; eu acredito, e quero continuar a acreditar, no Pai Natal.

A Letícia olhou para mim e eu encolhi os ombros ligeiramente, num sorriso cúmplice. Mais tarde conversamos as duas, e eu confirmei-lhe que realmente o Pai Natal não existia, que eram os pais que davam os presentes. Contei-lhe a minha própria experiência sobre ter descoberto essa verdade. Perguntei-lhe se teria preferido nunca ter acreditado no Pai Natal; ela respondeu que não, que tinha gostado muito dessa fantasia. Combinamos que não falaríamos nada sobre o assunto com o Duarte, porque ele ainda não estava preparado para aceitar a inexistência do Pai Natal.
Enquanto a irmã mais nova estava.

E assim, o Duarte passou um último Natal, vivendo essa fantasia. Tinha 10 anos. Logo depois, ele mesmo tomou a iniciativa de conversar comigo sobre o Pai Natal e verbalizou aquilo que já intuía há muito (e ouvira dos amigos, mas optara por ignorar); e rematou a conversa dizendo:  - É pena que o Pai Natal não exista; é que assim, nós tínhamos presentes dele, e dos pais!

Não acho que seja nenhum drama acreditar no Pai Natal, e um dia ser confrontado com o facto de ser apenas uma história, e que são os pais a oferecerem os presentes.

Pelo contrário; é uma história maravilhosa, que torna o Natal ainda mais mágico para as crianças, e para os adultos que as rodeiam, ao vivenciarem aquela alegria.

Na minha opinião, não existe idade para deixar de acreditar no Pai Natal; como em tantas outras coisas, a maturidade de cada criança é o indicador que regula esse momento da revelação. Pena é que a capacidade de fantasia das crianças, actualmente, parece acabar cada vez mais cedo!

Até breve!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Entrada ( hall ) de Natal Low Cost

Via
Ainda recentemente mudei a entrada da casa para o Outono, e já ando a pensar em mudá-la novamente. No primeiro de dezembro é tradição fazermos a decoração de Natal; as crianças já falaram nisso, aguardam ansiosas por esse dia.

Entretanto, eu tenho visto algumas ideias muito giras, para me inspirarem este ano. Gosto que seja diferente em todos os Natais, sem contudo arruinar orçamentos. O truque está em usar coisas que já tenho, que reunidas adquiram um ar de Natal. Como esta primeira entrada; o espelho debruado com verdes, uma jarra de amarilis, e uma escultura de veados, com guizos vermelhos.
Via
Esta proposta é muito fácil de executar; bastidores e tecidos com motivos natalícios, para a parede. As letras podem ser feitas no computador e recortadas em cartolina, para fazer a bandeirola no espelho. E depois é só encher os frascos, jarras e compoteiras da casa com bolas decorativas das cores de Natal.

Via
Esta opção em dourado e branco, é um clássico simplicíssimo. E o resultado é excelente!
Estamos na época das podas, é só guardar alguns ramos secos ( eu já tenho!)  para encher uma jarra e decorar.
Via
Gosto imenso desta opção, semelhante à anterior, porém a diferença está nas cores, mais alegres. Sem dúvida que os meus filhos haveriam de preferir esta.

Via
Este conjunto de castiçais, alguns livros, e um ramo de canos secos, com alguns objectos extra, proporciona um ar clássico, que me agrada; só lhe acrescentaria algum apontamento mais natalício, como um anjo, por exemplo.

Via
Gosto muito desta escolha de cores. Além disso, é outra alternativa muito fácil de executar. No entanto, nestas cores, para a minha entrada não ficaria bem, um bordeux e dourado seria antes a opção. É o que tem de bom sermos nós a fazer as decorações, podemos sempre adaptar à decoração da nossa casa.

Se tenciona mudar a decoração da entrada e não tem ideia de como o fazer faça uma pesquisa e decida o que quer reproduzir.
Passe para uma lista os materiais que vai precisar. Inclua nessa lista os objectos que já tem; sobre os que lhe faltam, pense em alternativas que tenha em casa, para os substituir. Pode ainda renovar o aspecto dos velhos objectos, pintando-os com tinta em spray, ou pulverizando com purpurina.

A decoração de Natal pode ser renovada a custo zero, sim!

Até breve!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Aliviar" o Pai Natal



Não gosto dos desenhos animados do Family Guy. Parece que estou a publicitar a série, mas não. Nunca vi um episódio completo, porque ao fim de alguns minutos estou agoniada, enjoada. Muito menos gosto que os meus filhos vejam; no entanto, isso não impede que o Duarte goste, e já o tenho apanhado diversas vezes a ver. O que leva  sempre à mesma conversa: é muita violência, gratuita, influencia negativamente, não transmite valores que nós promovemos, etc.

Porém, há dias, numa dessas ocasiões em que o Duarte estava a ver a série, eu entrei exactamente num momento que me fez parar e nada dizer; era sobre o Natal. Stewie estava decidido a matar o Pai Natal, ignoro o porquê, quando foi apanhado de surpresa, por um Pai Natal aliviado pela libertação que Stewie lhe trazia.

Segundo o Pai Natal, estava exausto, tinha chegado ao limite. Inicialmente, o seu trabalho era gratificante, ele e os duendes faziam brinquedos de madeira, durante todo o ano; porém, com o tempo, o aumento demográfico, e a exigência das crianças, que agora só pedem telemóveis e ipods, aumentando a poluição produzida pela fábrica, tornou-se insuportável.

Os duendes propagaram-se geneticamente, e daí resultaram verdadeiras aberrações, que trabalham noite dia, para morrerem de exaustão, e serem subsituidos por outros.
Por isso a Morte parecia-lhe uma excelente solução.

Não vi o episódio todo, sei que Stewie andou a distribuir os presentes, pelo Pai Natal, mas fiquei a pensar.

Até o Pai Natal do Family Guy está farto deste Natal consumista e materialista!
Pelo menos nisto, concordamos.

Tenham uma óptima semana!

sábado, 24 de novembro de 2012

Receita para o fim-de-semana: Bolo fofinho de limão

O meu marido fez-me prometer que postaria a receita deste bolo como "bolo da Teixeira"; porque lhe fez lembrar imenso o sabor do Biscoito da Teixeira. Feito. De certo modo.

Já lhe aconteceu querer fazer um bolo e não ter manteiga? A mim também. E não ter ovos? Mais complicado, mas a mim também. Este bolo não precisa desses dois ingredientes. E é vegano, embora eu tenho alterado uma coisinha. O aroma encheu a casa, e todos gostaram.

 Bolo Fofinho de Limão

Ingredientes:

3 chávenas de farinha de trigo
2  chávenas de açúcar cristal
3/4 de chávenas de óleo
2 colheres (café) de bicarbonato de sódio
4 colheres (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de essência de baunilha
1 1/2 colher (sopa) de vinagre branco
1 1/4 xícara de leite vegetal ( usei de leite de vaca!)
Sumo e raspas de 1 limão

Como fazer:

Misture os ingredientes secos e adicione o vinagre e a essência de baunilha. 
Amorne um pouquinho o leite vegetal e acrescente aos poucos o leite alternando com o óleo. Misture bem até formar uma massa homogênea.
Acrescente então as raspas e o sumo do limão. Esta massa não necessita do uso de batedeira, pois não é necessário bater muito, apenas o suficiente para misturar bem os ingredientes e homogeneizar a massa, que deve ser mais pastosa do que líquida. 
Unte uma forma com buraco no meio e leve ao forno pré-aquecido para assar por aproximadamente 40 minutos. 
Faça o teste do palito para ver se o bolo está bem assado.
 
A receita veio do Cantinho Vegetariano. 
 
Tenha um doce fim-de-semana!


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bebé Gourmet – Comida a sério para crianças


Via Bebé Gourmet
Há uns tempos estava a ver um daqueles concursos de culinária na televisão, quando o desafio aos pretendentes a chef, era criar um prato infantil. Perante a proposta de cada um deles, tive que me rir um bocadinho, concluindo que certamente não seriam pais!

Quando cozinhamos para os filhos temos outra noção, outras preocupações, e outros objectivos; queremos que os nossos filhos comam tudo o que está no prato, mas também que o façam de bom grado, integrando uma alimentação saudável e saborosa.

Infelizmente, nem sempre para as mães que trabalham fora de casa, é possível tratar desta questão com o cuidado que gostariam. E foi exactamente por sentirem essa dificuldade que duas amigas, com filhos e vida profissional, tiveram a fantástica ideia de criar o Bebé Gourmet.

Quando recebi o convite para visitar a cozinha, e li a informação relativa a este serviço, rendi-me totalmente ao conceito aqui aplicado.
Os ingredientes são frescos, de origem biológica. A congelação de algumas refeições (as que são para encomendas) é feita num abatedor de temperatura, onde a descida súbita de temperatura, permite preservar os alimentos mantendo-lhes todas as propriedades e isentando-os de bactérias. Aliás, este departamento está entregue a uma engenheira alimentar que me pareceu muito empenhada e competente.
As ementas são caprichadíssimas; uma combinação rigorosa de quantidade e qualidade em termos de nutrientes necessários à alimentação das crianças.
A comida não tem sal, nem açúcar, que é substituído por ervas aromáticas, e o açúcar da própria fruta.
O aspecto é maravilhoso, confesso que eu, como adulta, babei com a ementa e posteriormente com a visualização dos pratos confeccionados. Não tenho dúvida alguma que aquelas propostas serão do agrado das crianças! Aliás, foi-me dito que todos os colaboradores comem da mesma comida e que é óptima.

As ementas semanais podem ser consultadas no site; os clientes têm ainda a possibilidade de adquirir as refeições no local, diariamente, ou então encomendar de segunda a sexta-feira, com entrega ao domicílio, desde que o valor da encomenda seja superior a 20€. Os preços variam de 0,95 a 2.60€. Há dois pratos do dia, e mais quatro à escolha.
A oferta inclui sopa, prato principal, e sobremesa.
O serviço é muito simpático e prestável, fiquei com uma óptima impressão da equipa.

Esta minha visita relâmpago a Lisboa mostrou-se muito produtiva; para além da conferência de Gordon Neufeld, visitei o Bebé Gourmet, e ainda me encontrei com a Patrícia! Encontrar amigos nas minhas viagens faz toda a diferença, é a cereja em cima do bolo.

Para terminar, os filhotes da Patrícia foram os meus avaliadores, relativamente à comida do Bebé Gourmet. O comentário foi o melhor: “ É muito bom. Parece comida caseira!”

Porque as ideias boas merecem ser divulgadas e promovidas (para mais quando criam empregos!) façam circular a novidade: O Bebé Gourmet pode ser A solução que muitos procuram!

Até breve!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ainda não chegou o inverno. Aaaaa...tchim!

Via
 Há dias, estava eu e a Letícia, sentadas no sofá, a ver um filme, quando ela diz: 
- Acho que já estamos no inverno!
Olhei lá para fora e vi a chuva a cair. Há vários dias que chovia copiosamente. 
- Borque dizes isso? Não…ainda esbamos no Outono. Respondi, enquanto apertava o nariz vermelho e dorido, com o trigésimo lenço de papel.
- Então, está frio, e já dormimos com o saco de água-quente. Explicou, enquanto se aconchegava a mim, e puxava a mantinha.

Pus-me a pensar. Afinal, já pus os edredons nas camas (na minha: edredon, saco, cobertor plus humano!), já aqueço água para os sacos; já ligamos o aquecimento e usamos a mantinha no sofá.

E já fui contemplada com a primeira constipação da época!

Confesso, o inverno é uma estação que não me agrada particularmente. ( Nem sequer porque as roupas não me fazem gorda!)

A minha reflexão filosófica sobre a entrada do inverno, continua aqui, Blog do ConsultaClick. ( diálogos com bolinha e tudo! Marotos...não é nada disso!)

Até breve.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Seis dicas para reusar roupa de verão no inverno

Via
Fiquei triste, quando os meus jeans preferidos se rasgaram no verão passado. Por isso, quando vi esta imagem, achei que tinha encontrado a solução perfeita. Não é certamente adequado a um ambiente formal, mas para o fim-de-semana, ou saída com amigos, é uma excelente solução.

Via
O branco é uma das cores tendência para o frio, o chamado "branco de inverno"; então é só respescar as peças brancas do verão e encrementá-las com peças mais quentes. Duas peças para as mais ousadas, como na proposta da imagem, ou apenas uma.

Via
Uma camisola de algodão pode ser costumizada com aplicações em metal, como essas, compradas na retrosaria, e ganhar um aspecto totalmente diferente. Parece outra!

Via
As camisolas grossas, tricotadas à mão, ou com aspecto de o serem, em tamanho superior ao que habitualmente vestimos são incontornáveis, desde o inverno passado. Encontram-se nos roupeiros do marido, pai e irmãos. Talvez a ganhar traça! Está na hora de arejá-las.

Via
Outra forma de renovar uma camisola, é aplicando-lhe uma gola; a oferta em estilos, materiais e preços é imensa. Muda de gola, muda de camisola!

Via
Usar todas as blusas de verão, acrescentando-lhe cachecóis e lenços volumosos. Para aquecer e dar um up ao look.

Propostas low cost para um guarda-roupa de outono/inverno renovado.

Até breve!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Vinculos fortes, filhos felizes" - A conferência


Conforme previsto, assisti na passada sexta-feira à conferência de Gordon Neufeld, subordinada ao tema Vínculos fortes, filhos felizes.
Tive ainda a grata surpresa de ser abordada por uma leitora do blogue, a Sónia, que aceitou o convite que aqui deixei para este evento. É muito gratificante conhecer pessoalmente quem lê o Mãe...e muito mais, e ser a destinatária de palavras tão gentis. ( Muito prazer, Sónia! A conferência valeu a pena duas vezes! )

Resumidamente, sobre a conferência. 
Começou Gordon Neufeld por afirmar, que provavelmente já sabíamos o que  iria dizer, ele estava apenas a dar-lhe nomes. De facto, o tema desenvolvido não foi novidade para mim, havendo claro algumas abordagens mais inéditas, por não pertencerem à minha realidade.

Segundo o autor, ao contrário do que muitos apregoam por aí,  o Estado não pode substituir a família na educação dos filhos; deve, sim, proporcionar condições às famílias, para que eduquem os filhos, sem lhes tirar o lugar.

A ciência defende actualmente que é através da emoção que se aprende, por isso os laços entre pais e filhos devem ser fortes e íntimos. Muitos filhos são verdadeiros enigmas para os pais, porque houve uma transferência da ligação dos pais, para a tecnologia e para os seus pares.

A intimidade tecnológica é mais viciante do que o tabaco e o álcool, mas não satisfaz. Os pares não podem ocupar o lugar dos pais, pela falta de conhecimento, sensatez e maturidade. Aliás, o número de vocábulos utilizado pelos adolescentes está a diminuir, exactamente, por estes comunicarem praticamente apenas entre eles.

"A imaturidade é a epidemia do nosso tempo"; como os pais não têm tempo para construir essas ligações com os filhos, escusam-se a dizer-lhes "não", julgando poupar os filhos, estão no entanto a retirar-lhes a possibilidade de enfrentarem a frustração, e de sentirem determinados sentimentos como tristeza, solidão e rejeição. Os filhos precisam de chorar ( e de ser confortados pelos pais!), de passar por esses processos de cura para amadurecerem.
O número de crianças a sofrer de ansiedade é crescente, porque  lhes falta vinculação. E eles fogem da vulnerabilidade, por não saberem lidar com ela.

Nós não precisamos de saber as respostas, para os nossos filhos, mas ser as respostas.  Os nosso predecessores também não sabiam as respostas, apenas faziam bluff. Porém, as coisas pareciam funcionar porque cumpriam determinadas funções vinculativas, não tão evidentes na actualidade, devido à falta de tempo.

Para educar bem os filhos, devemos, portanto, ler uma forte ligação com eles; Gordon Neufeld, fala em "possuir os seus corações". Demonstrar-lhes que eles contam para nós, cativá-los, dizer-lhes não, e fazermos pontes para o próximo momento, o próximo encontro ( - Até amanhã! Encontramo-nos no teu sonho! etc).
Esta forma de actuar junto das crianças é mais natural no contexto da família, do que no de Estado.

Pessoalmente, sei que a vinculação que tenho com os meus filhos permite chegar até eles com uma grande facilidade. Conheço-os o suficiente para saber que alguma coisa se passa, que algo os preocupa, ou entristece.
Sei como falar com eles, levando-os a fazer o que acho correcto, com a anuência deles, não como imposição. Por isso, sim, só posso concordar que a educação bem sucedida se faz partindo do amor.

O Auditório Montepio estava lotado, e justificadamente. Os meus agradecimentos pelo convite aos Filhos Felizes, e parabéns pela iniciativa. Urge divulgar mensagens deste teor, para bem das famílias, e nossa sociedade.

Tenham uma óptima semana!