segunda-feira, 28 de maio de 2018

Apoiar pais ( com filhos hospitalizados)

 
Via

Há uns meses atrás soube do internamento da sobrinha, de quatro anos, de uma colega; foi-lhe diagnosticado cancro. Filha única, e quase neta e sobrinha única, embora nestes casos tornar-se única é praticamente automático, deixou ainda mais a família desesperada. Quem conhece a criança diz que é especial, muito querida e sábia; foi ela quem muitas vezes confortou os familiares.
Felizmente o tratamento correu bem, e a menina já voltou para casa. 

Porém, há tantos casos destes... e as pessoas não sabem como reagir, o que fazer por aquela família, que de alguma forma lhes alivie um pouco os dias. Não conhecendo directamente a família em questão, que nem sequer me é próxima geograficamente, apenas orei pela cura da pequenina L. , mas entretanto encontrei um artigo* que fala sobre o assunto e faz as seguintes sugestões:

- Evite informar-se junto dos pais (estar sempre a falar do mesmo é penoso!), pergunte a alguém próximo, como está a criança.
- Tendo a família mais filhos, ofereça-se para os ir buscar à escola, ajudá-los nos T.P.C's, levá-los a Actividades Extra-curriculares, levá-los ao Parque, ao cinema, etc.
- Ofereça ajudas concretas: posso fazer as vossas compras? Fiz sopa a mais, querem?
- Envie mensagens de apoio, simples e curtas.
- Pergunte se pode passar pelo Hospital e levar-lhes uma piza. 
- Ofereça-se para passear o cão, ou dar de comer ao gato;
- Para ir buscar um familiar à Estação e levá-lo ao hospital. 
- Ofereça revistas, livros, d.v.d's ...

Certamente que estas dicas inspiram outras, e espero realmente que sobretudo inspirem a sermos mais solidários, de uma forma prática e eficiente. É uma situação dramática, e apoiar efectivamente a família nela envolvida dar-lhes-á um ânimo extra que fará toda a diferença no seu estado de espírito.  

* Revista Activa, Fevereiro 2018

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Avidez do Turismo


Há cerca de meia dúzia de anos, uma amiga brasileira de visita ao Porto comentava que adorou a Ribeira, mas que aquela roupa a secar nas varandas desfeava a paisagem; um pouco espantada, respondi-lhe que era isso que dava alma ao bairro. É o sinal das gentes que aí habitam, muitas há várias gerações. 
Pois o tempo encarregou-se de transformar a paisagem, limpando-a desta famosa característica. E a cada casa que fica vazia, inquilino que morre ou muda ( neste último caso, contrariado, obrigado e pressionado por senhorios e Imobiliárias), o cenário muda mais; saem as bandeiras nos varais e  passam trolleys barulhentos na calçada.

Não admira que movimentos em muitas cidades pelo mundo comecem a surgir, indignado-se e opondo-se contra a massa dos turistas; a vida torna-se cara, incomportável aonde sempre viveram, sendo forçados a recuar para as periferias, para deixar entrar quem está de passagem mas paga mais. 
Infelizmente as autarquias são iguais aos privados, o dinheiro arrecadado com o Turismo sobrepõe-se ao bem estar dos cidadãos. Nem sequer pensam que os turistas querem ver locais diferentes do que já visitaram, querem ver os residentes nas suas rotinas diárias, e que permitindo este turismo selvagem, permitem a destruição daquilo que é genuíno e real essência dos destinos.
A continuar assim, determinadas cidades na Europa estão destinadas a tornar-se meros parques temáticos; é isso que os turistas querem visitar? É isso que os países querem vender? Este turismo desgasta-se rapidamente, os parques temáticos saciam de vez a curiosidade porque são estáticos, São iguais na França e nos E.U.A. , falta-lhes a dinâmica humana. 
Portanto, que se mate a galinha dos ovos de ouro, não parece mal a ninguém que entretanto vai ganhar com isso. Mas e depois? E entretanto, não há ninguém ainda a ver como vai isto acabar, e tentar impedir que aconteça?! 
É pena, Portugal continua a cometer os erros que outros cometeram e que poderiam ser lições preciosas, como preventivas, para nós.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Dica de leitura: " A Amiga Genial"

 
Via

Vi algures sobre este desafio de ler um livro por mês e aceitei-o para mim mesma. Porém, confesso que estava a falhar desde o princípio do ano e quase a desistir, quando este livro me veio dar um ímpeto que há imenso tempo não sentia; aquela vontade de ler, em vez de fazer qualquer outra coisa, como ver um filme ou ir à net. Qualquer bocadinho de tempo foi aproveitado nesta leitura, porque é daquelas que agarra o leitor de forma quase obsessiva. Portanto, adaptei agora o desafio, não interessa um livro por mês, desde que no final do ano perfaça doze livros, e agora que sinto que estou encaminhada! Li este em 15 dias, sendo que já tenho os dois seguintes à espera. 

É a história, desde a infância de Lénu e Lila, contada pela primeira. Passa-se em Nápoles, nos anos 40 e 50, numa zona pobre, dominada pela máfia, onde a violência é comum e a sobrevivência uma luta diária para uma série de famílias que se incluem na narrativa. Portanto, temos um olhar pessoal e subjectivo sobre os acontecimentos, e sobretudo sobre Lila, uma criança sobre dotada que fascina Lénu, desde que se conhecem, de forma obsessiva; inspira-a e causa-lhe inveja, sabe que nunca será como ela, embora a possa igualar e até superar. É uma amizade conturbada que resvala da verdadeira amizade (embora sempre com restrições!) para uma competição constante que pouco tem de sadio, numa dinâmica frequente de avanços e recuos. Afinal, quem é a amiga genial?

É interessante ler sobre a Nápoles do pós-guerra, sobre a cultura machista e belicosa dos italianos, sobre o papel das mulheres num contexto particularmente claustrofóbico, em que a saída não existe, excepto em raríssimas excepções, como o foi para Lénu. 
A escrita é simples e incisiva. A tecido psicológico de que são feitas as personagens é denso e extremamente humano. O ritmo de acontecimentos poderoso, por vezes angustiante, por vezes mais tranquilo, mas sempre fascinante.  

Título: A amiga Genial
Autora: Elena Ferrante
Pág. 264
Editora: Relógio d'água

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Os benefícios do Yoga


Via

Há algum tempo que eu queria praticar Yoga, mas fui adiando por não haver nenhuma Escola onde eu vivo. Entretanto, comecei a fazer algumas aulas online e mantive essa rotina cerca de um ano. Porém em 2017, por esta altura, soube numa consulta médica que tinha escoliose e em consequência o médico queria que eu fizesse natação; ora, eu não tenho a paciência necessária para fazer piscinas, ter que o fazer seria uma grande estopada, e lembrando-me de um amigo que há anos tem escoliose e por isso praticava Yoga, propus-lhe essa troca, estando já predisposta a fazer alguns quilómetros, para encontrar uma escola ou academia. Como por magia, mas não é, são eventos a encadearem-se de forma sincrónica de forma tão perfeita que até nos deixam perplexos, abriu na Vila um espaço onde também teriam aulas de Yoga. Fui experimentar e confirmou-se, gosto mesmo desta prática e vejo agora que aulas online e presenciais não têm nada a ver, a presença de uma instrutora traz outro nível de exigência, correcção e resultados evidentes. 

A que faz bem o Yoga?

1. Protege a coluna (o Yoga tem particular cuidado com a saúde da nossa coluna)
2. Melhora a postura (dá-nos consciência do corpo)
3. Torna-nos mais flexíveis (com o tempo a progressão é notória)
4. Previne dores nas articulações ( com a idade este ponto é de ressalvar)
5. Fortalece os músculos (eu não tinha força nenhuma nos braços, actualmente a diferença é espantosa) 
6. Mantém o foco (o Yoga traz-nos para o tempo presente, ensina-nos a estar no momento)
7. Relaxa (fazer as aulas com um instrutor que ensina toda a Filosofia ligada ao Yoga faz a diferença neste quesito; se for apenas Yoga de Ginásio, perde-se a essência)
8. Ajuda a ter mais saúde, física e mental ( o pior dia da semana, tornou-se no melhor) 

Estes são os pontos que me são particularmente caros, porém na página "Minha Yoga" estão descritos 42! Inclusivamente um ponto referente ao aumento de fertilidade, vão lá conferir. Entretanto, podem sempre experimentar online, é uma alternativa para quando de outra forma não é possível. Eu comecei por aqui.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Seis dicas de filmes imperdíveis

Filmes muito diferentes, de diversas origens mas realmente bons. Onde passam no Cinema, que não os vejo? Felizmente nos Telecines vou-os encontrando.
 
Jia ( China, 279 min)
Um casal reformado parte em viagem por diversas partes a China, para visitar os quatro filhos, espalhados pelo país. É sobretudo interessante pelo formato de documentário, o espectador tem a rara oportunidade de entrar em casas e famílias chinesas, e observar como funcionam. Apreciei bastante este aspecto porque é uma cultura que conheço pouco, e por ser tão fechada é uma oportunidade rara. Basicamente, fiquei com a ideia de que a actual China, apesar de ser comunista, é bastante igual a qualquer outro pais capitalista e moderno. Por ser muito longo, as cenas nem parecem editadas, fui vendo por partes. 

O Fundador ( E.U.A.)
Pensei que iria ver a história  do fundador do Macdonalds, mas não, afinal é a história do homem que se apropriou do conceito de sucesso Macdonalds. É certo que teve o mérito de conseguir ver a possibilidade de tornar esse conceito num sucesso nacional e depois mundial, foi perseverante e audacioso, porém foi também um oportunista com poucos escrúpulos. Dá que pensar...

A vida de uma mulher (França)
A vida de uma jovem aristocrata do séc. XIX, apenas saída do convento onde fora educada, que casa com um nobre falido; os sonhos tornam-se pesadelos, apesar da protecção da família, e situação financeira. 
A condição feminina, mesmo nas classes mais altas, foi sempre difícil e desoladora; fosse como fosse, era sempre uma prisão. 

A Viagem a Espanha (U.K.)
Steve Coogan ( gosto muito!) e Rob Brydon a fazerem deles próprios numa viagem divertida e interessantíssima por Espanha. Os diálogos são genuínos e hilariantes, revelando uma faceta humana muito cativante e enternecedora. 

Nunca digas nunca (U.S.A)
Não resisto a um filme em que participe Diane Keaton, com ela contracena Michael Douglas, como um vendedor imobiliário mal disposto, prestes a entrar na reforma, que vê a sua vida dar uma reviravolta com a presença súbita da neta de 10 anos, que desconhece; e vai precisar da vizinha. O filme é divertido e muito emocionante; boa música, um figurino espectacular, excelente actuação, e uma história repleta de esperança.

A escolha do rei (Noruega)
Apenas os três dias em que os soldados alemães invadem a Noruega, na segunda guerra mundial, obrigando o rei Haakon e sua família a fugir, de refúgio em refúgio. Os alemães pretendem a rendição do rei, porém ele, que fora eleito pelo povo norueguês, tem disso grande noção, e não quer de todo tomar uma decisão contra a sua consciência. O sofrimento deste monarca, já em idade avançada, as provações que passa como qualquer cidadão norueguês, revelam um lado humano comum a qualquer pessoa de bem. A recusa do rei na rendição tornou-se um símbolo na luta por uma Noruega democrática e soberana.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Rolo de Proteína sem Glúten #Vegetariana


Este fim-de-semana estive no Veggie Fest no Porto, e assisti a um showcooking da Gabriela Oliveira. Era mesmo o dela que queria ver, e sem grandes dúvidas, confirmei que aquilo que ela demonstra ser e fazer na net e nos livros, é-o pessoalmente. Portanto, continuo a aconselhar os seus livros e receitas, por serem práticos, fáceis e deliciosos. Não há como enganar quando a autora é vegetariana há mais de vinte anos, e mãe de família; é um atestado indubitável! Não é produto de moda, nem de oportunismo, é alguém convicto e sólido.

Um pouco em homenagem a ela, partilho esta receita do "Cozinha Vegetariana- para quem quer ser saudável", por ser fonte de proteína, poder ser servido tal qual como está, ou utilizado noutras receitas, panado, estufado, grelhado e em sanduiches.

Rolo de Proteína sem Glúten

Ingredientes: 
Uma cháv. farinha de grão
Meia cháv. de farinha de arroz (ou integral, ou branca)
1 c.sopa de levedura de cerveja
1 colher de sopa de linhaça moída
1 c.sopa de sementes de chia
1 c. café de alho em pó
1/2 c. café de açafrão-das-índias
1 c. café de mangericão em pó
1/2 cháv. de água
1 c. sopa de azeite
2.c. sopa de soja sem glúten
2 c. sopa de beterraba ralada ou cenoura

Como fazer:
Numa taça misture os ingredientes secos, a levedura, a linhaça sementes de chia, alho, mangericão, açafrão e os cominhos.
Noutra tigela misture água com azeite, molho de soja e a cenoura ralada. Verta esta mistura nas farinhas e forme uma bola que se despegue da tigela.

Molho:
1 cenola
1 dente de alho
1 tomate maduro
1 raminho de coentros
1 raminho de mangerição
50 ml de água
1 c. chá de sal
azeite q.b. 

Como fazer:
Numa panela, colocar um fio de azeite, a cebola em tirinhas, o alho e o tomate picados, coentros e mangericão. Deixe cozinhar 4 m. mexendo ocasionalmente; junte água e sal. Quando ferver, juntar o rolo e deixar cozer 20 m. virando a meio do tempo.  
Guardar no frigorífico até 2 dias ou congelar.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

" A Metamorfose" - Dica de leitura

Via

Gregor, um jovem caixeiro-viajante, acorda uma certa manhã transformado em um insecto gigante. Inicialmente conjectura, e o leitor com ele, se aquilo não passa de um sonho, porém a rotina familiar impõe um compasso rigoroso que nos retira, e a Gregor também, qualquer dúvida. Sem explicações, a transformação absurda aconteceu, Gregor deixou de ser humano, e contudo, a sua principal preocupação são os seus deveres, o trabalho e o chefe de quem não gosta, as responsabilidades para com a família, que apenas conta com ele para viver. 
Esta metamorfose causa grande comoção no núcleo familiar; apesar da repugnância, continua a ser irmão e filho e os familiares tentam, sobretudo a irmã, protegê-lo e cuidar dele, porém, com o tempo Gregor vai-se entregando mais à sua nova condição, e a família vai-se afastando cada vez mais dele. A humanidade de uns manifesta-se em desumanidade para com aquele que deixou de ser humano, acabando por descartá-lo friamente.

Esta parábola de Kafka, é sobre a alienação humana e exclusão dos diferentes. Apesar de ter sido escrito no inicio da carreira do autor, é considerado uma obra central. 

Título: " A Metamorfose"
Autor: Franz Kafka
Nr de Páginas: 94
Editora:Livros do Brasil

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Os "trabalhinhos" para o dia da mãe

Presente da Letícia em 2015

Semanas antes do dia da Mãe, afadigam-se as educadoras e professoras dos Infantários e Escolas, na preparação dos presentes que os meninos e meninas irão oferecer às suas mamãs. Reparem, eu não disse que os "meninos irão fazer para oferecer às suas mamãs". Não, porque para os meninos fazerem estes presentes dava muito mais trabalho, mais sujidade, mais caos, com a agravante de resultar em algo muito longe de ser perfeito. E estes trabalhos querem-se bonitos. Portanto, não, os meninos não desenham, não colam, não pintam, não amassam, nem recortam. Quando muito, para as mamãs ficarem felizes, tira-se uma fotografia à criança com o pincel na mão, e pose feita, o material volta para as competentes mãos da profissional, que se dedica a fazer uma catrefada de presentes iguais, como que saídos em série, de uma linha fabril.

Quando os meus filhos me traziam destes presentes, muitos felizes eles, apenas porque sabiam que me estavam a oferecer um presente, e lhes diziam que a mãe iria ficar também muito feliz, eu perguntava-lhes o que é que eles tinham feito, exactamente naquele trabalho; se fosse uma bolinha pintada, um recorte colado, uma impressão do seu dedo, era isso que eu elogiava. Confesso que não guardei nenhum destes "trabalhos", foram todos descartados para o lixo ou reciclagem, como descartada é a vontade das crianças fazerem os presentes para as mães. Porém, tenho guardados todos os presentes que os meus filhos que fizeram e ofereceram, pastas e pastas de pequenos tesouros imperfeitos, que para mim têm grande valor. E agora, quando lhos mostro, eles revêem-se emocionados, dos bebés e pequenas crianças que foram. São recordações genuínas, manifestações da essência das crianças, e não aproveitar este potencial, negando-lhes a possibilidade de revelarem a sua criatividade, é como podar-lhes cruelmente a imaginação, é dizer-lhes: o que tu fazes sozinho não presta, é feio. E infelizmente, creio mesmo que há casos em que estas palavras são ditas com inequívoca clareza. 

Os meus filhos tiveram sempre em casa à disposição, todo o material necessário para as artes plásticas, e portanto, foram sempre estimulados e motivados para exercerem de pequenos artistas. A Escola não os submeteu, contudo, na maioria dos casos não é assim e eu lastimo profundamente que seja desta forma. 
Deixem as crianças dar asas à imaginação, que seja "feio", imperfeito, incompreensível, esse é o caminho do progresso, os degraus para obras dignas de admiração, ou não, não interessa, o que de facto é importante é que as crianças se revelem, se mostrem verdadeiramente e venham elas próprias a conhecer as suas capacidades.

Simples, pessoal e totalmente amoroso. Como eu gosto.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Bullying entre mulheres

É comum ouvir-se dizer, entre mulheres, que somos menos solidárias do que os homens, fazendo deles nossos exemplos. Porém, de acordo com a socióloga Maria do Mar Pereira*, o relacionamento entre as mulheres caracterizado pela falta de solidariedade, pela competitividade e até agressividade, longe de ser genético, é resultado do que aprendem na família, na escola, nas novelas e no trabalho. Sendo que nestas esferas a desigualdade é real, e terreno profícuo para este tipo de comportamento. Acrescenta ainda que o estudo revela comportamentos masculinos associados aos femininos, quando os homens se encontram em situações de falta de poder. Portanto, não é genético, nem biológico, apenas resultado da desigualdade. 
Resta-nos educar para a igualdade de géneros, e entretanto educar as meninas para a solidariedade entre elas. Começando por nós, mães, sendo companheiras, unidas, promotoras umas das outras, dando assim um exemplo a seguir. 

* In Revista Activa Abril 2018