segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Azeitonas com sementes de funcho e laranja - da Martha Stewart


Vamos começar a semana com mais um presente de Natal - Faça-você-mesmo-,  como diz a querida F. : um presente paparoca! A linha continua a mesma: simples, económico e rápido.
A receita é da Martha Stewart. Ela decorou com papel, daquele que serve de base para bolos, e ficou muito giro!

Azeitonas com sementes de funcho e laranja
Ingredientes:
Uma chávena de azeitonas sortidas
1/4 de chávena de azeite, e q.b. para encher o frasco
1/4 de colher.chá de malagueta desfeita
1/2 de c.chá de sementes de funcho
2 folhas de louro
4 tiras de raspa de laranja
2 colheres de sopa de vinagre de vinho branco

Como fazer:
Coloque e misture todos os ingredientes numa tigela. Transfira para um frasco. Encha o frasco com o azeite necessário. Colocar imediatamente no frigorífico, pelo menos 8 horas e até duas semanas. Escorra antes de servir.

Para decorar recortei um circulo de tecido (sobras da bainha de umas cortinas), atei com uma fita aos quadrados ( lembram-se do cesto de figos? Pois é, reutilizei a fita!), e juntei-lhe uma etiqueta em zig-zag.
Pronto, mais um! Para quem irá este  presente? Há grandes apreciadores na família...

Tenha uma boa semana!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O povo das meias

O par que aqui falta também aderiu; apesar da estranheza inicial...
Quando eu era criança achava muito inusitado um costume em casa de uns tios; todos, mas todos tínhamos de tirar os sapatos antes de entrar em casa. Até podíamos deixar o calçado junto à porta interior da cozinha, mas dali não passávamos. Entravamos em meias. Era giro e diferente.
Sem questionar este hábito, pensava que era por viverem numa aldeia, (como se nós não vivêssemos também!), e que a minha tia não quisesse que os 5 filhos levassem terra para dentro de casa. Enfim, um costume da aldeia!

Voltei a confrontar-me com este hábito de tirar o calçado para entrar em casa aquando das visitas de amigos estrangeiros. Alemães e franceses. Em Novembro de 2009 tivemos a visita de um casal amigo alemão; quando os convidamos para se sentarem na sala de estar, senti o mal-estar deles ao verem que iriam pisar o tapete. Ele não conseguiu, manteve os pés suspensos por alguns minutos, até que num rompante pediu licença para tirar as sapatilhas e então sim, pousou os pés confortavelmente no tapete fofo de lã bege! Depois disso andaram sempre de pantufas.

Na mesma altura recebemos uma revista do Ikea, dedicada a sapateiras, que promovia este produto com a divulgação do hábito escandinavo de andarem em meias, em casa. Família, amigos, visitas, todos se descalçam quando entram em casa.
Sapateira do Ikea, colocada no WC serviço, logo à entrada
Comecei finalmente a entender a questão da higiene; porque se pararmos para pensar bem  é uma falta enorme de higiene! O calçado que andou por todo o lado na rua, vem para dentro de casa, pisar o chão onde muitas vezes as crianças se deitam, gatinham (sim, os meus ainda gatinham. E até nadam no chão!), onde deixamos cair coisas, etc. Uma certa altura fui encontrar um amigo do meu filho em cima da cama dele, com as sapatilhas pousadas na almofada! Tentei controlar-me, mas fiquei muitíssimo irritada. Foi a gota de água, a partir daí também os amigos se descalçam, no segundo corredor.

No verão andaram alegremente descalços, todas as crianças gostam, os pais nem por isso, mas eu sim e cá em casa mando eu, agora no Inverno estão a descobrir, com menos perplexidade do que imaginei, que há pantufas de substituição.

Quanto aos adultos, familiares e amigos ainda não resolvemos a questão; vamos deixar andar por mais algum tempo, até implantarmos mais uma nova regra. Afinal bem sei, as mentalidades demoram a mudar, excepto se forçarmos à mudança! E vai ficando o lamiré...

E por aí, também são um povo de meias e pantufas, como nós, ou ainda não?

Bom fim-de-semana!

Actualização: Este post, inspirou este, da Cora.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Presentes de Natal - FVM- para quem não tem jeito nenhum!


Entendeu aquela sigla, não entendeu? Eu sei que escrevo para pessoas inteligentes. Por vezes dizem-me que gostariam muito de poder fazer os presentes de Natal, mas que não têm jeitinho nenhum.
Certo, há pessoas mais dotadas para as artes manuais do que outras, e mesmo com ideias, e passo-a-passo não são bem sucedidas. Se encaixa neste tipo, não desespere, porque há solução, e não precisa gastar montes de dinheiro! Se não é o caso, aqui fica outra ideia.

Recebi há dias, este cestinho de presente de alguém que também não tem jeitinho nenhum para presentes "Faça-Você-Mesmo". No entanto, esta pessoa conhece-me muito bem e conseguiu fazer uma oferta económica e muito apreciada, cá em casa. Esta é a chave para um presente bem sucedido: ter em consideração a pessoa presenteada, optar por algo "perecível" ( eu pelo menos não quero cacarecos, e sei que grande parte dos presentes acabam guardados), e económico. E para mais, made in Portugal!

O cestinho estava em casa, os figos são do Douro, mais pequenos do que os turcos mas igualmente doces, e muito mais baratos! Comprados a granel, opção muito mais económica. Colocam-se os figos no cesto, cobre-se com celofone, embrulha-se com fita de fantasia. Não me diga que não consegue fazer isto, que eu vou aí! Para ajudar, ora.

Frutos secos são uma opção segura, para as festas de Natal e fim de ano; estão em todas as mesas. Pelo menos em Portugal.

Até breve!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Postais de Natal - Faça você mesmo

Há dias conversando com uma senhora amiga, ela disse-me que costumava gostar imenso do Natal, no entanto só de pensar no mês de Dezembro, já se sente stressar. Para além do trabalho intenso do próximo  mês, tem ainda de preparar a festa para a família e comprar presentes, para filhos, noras, genros e netos. Até já disse aos filhos que vai morrer no Natal!

É dramático, mas eu compreendo-a e penso que muitos de vocês também a compreenderão; o Natal tornou-se num tipo de festa materialista e consumista que nos faz mal. Como eu não quero isso para mim, porque mudei e esse tipo de celebração já não me satisfaz, mudei as regras do "jogo". Eu desejo um Natal mais espiritual, humano, solidário e menos consumista.

Por isso tenho feito esta série de "faça você mesmo"; tenho a esperança de poder inspirar alguém,  para que esse alguém  possa desfrutar o Natal mais tranquilamente. Reduzindo ao consumismo, economizando, reciclando, e o possa fazer sem stress.

Hoje são os postais de Natal ( já sabem que sou adepta de postais), para mais os de Natal, que além de nos trazerem bons augúrios,  funcionam tão perfeitamente na decoração natalícia. Decoram móveis e árvores, fazem guirlandas e coroas. E deixam palavras que podem ser lidas e relidas.
Postais da Letícia
 Programa de um domingo chuvoso:
1.Cartolinas  de cores variadas ao gosto ( escolhemos verde e vermelho)
2. Folhas de papel branco, A4
2. Cola
3. Tesouras com feitios e lisas
4.Purpurina

Como fazer:
Recortar uma série de postais, utilizando um como modelo. Distribuir pelas crianças e deixar que decorem conforme a imaginação de cada uma. Aviso:  Controlar o uso de purpurina, para não acabar com o pavimento da casa mais brilhante do que uma discoteca dos anos 70! 
Expor os postais de Natal e fazer lista de destinatários.
Postais do Duarte
Objectivo do projecto:
Promover os laços de amizade e tradições.  Ensinar às crianças o valor das tradições. Incentivar a criatividade. Passar uma tarde de domingo divertida, sem ser a ver tv ou a jogar PS. Economizar e reciclar, utilizando materiais existentes.

Não está mal, pois não?!

Tenha uma óptima semana!

Actualização: Este post, inspirou este, na "Vida como a vida" quer e no "Mãe com filhos". 

Posts relacionados: Postais de Natal - Faça você mesma
                            Recrear o Natal - Passo I

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A sério; os portugueses são preconceituosos?

Esta  pergunta foi-me na realidade sugerida pelo Jens, que chocado com a morte de um patrício seu, no nosso país, me levou a reflectir sobre o significado de um crime que eu desconhecia.

Segundo a mulher, Andressa Valéria, Luciano Correia morreu por preconceito e não quer que o marido seja enterrado num país preconceituoso. (Notícia completa aqui)

Cada vez que ouço falar de um emigrante que morreu em Portugal, fico tristíssima; não há nada mais trágico do que alguém que abandona o seu país, na busca de uma vida melhor, e encontra a morte de forma prematura e violenta.
Por isso entendo essa declaração de Andressa Valéria como uma manifestação de grande sofrimento e revolta. Mas não me parece que a Andressa tenha a razão do lado dela.

É verdade que em tempos de crise, e taxa de desemprego alta, os primeiros a serem apontados como excedentários são os emigrantes. No entanto, os comentários que ouço referem-se pejorativamente a pessoas da etnia cigana e de nacionalidade romena. Uns porque vivem de rendimento mínimo, outros da mendicidade. É verdade que já nem me lembro do número de romenos que tocaram, e tocam à campainha, a pedir. E nunca, nunca, um só brasileiro que fosse!

Os brasileiros estão bem integrados na nossa sociedade, temos uma série de pontos em comum, a língua, a história, raízes, e sangue. Portugueses foram para o Brasil, e brasileiros vieram para cá. Portugueses emigraram, e emigram ( recomeçamos um novo êxodo, recentemente) para todos os países do mundo; eu própria tenho familiares espalhados pela Europa, América do Norte e América do sul. Por conseguinte, a emigração para nós não é tabu!
E esse é um dos motivos que me leva a intervir sempre que alguém fala dos emigrantes como fonte dos nossos males. Porque isso também existe; afirmações preconceituosas  - Os brasileiros não gostam de trabalhos pesados (haverá alguém que goste?!). Piadas xenófobas: - Apareceu um velhote com uma mulher muito nova! Era brasileira!
Contudo, daí a meter todo um povo no mesmo saco, vai um grande passo. Daí a catalogar os portugueses com o mesmo rótulo, vai outro grande passo.

Os homens em Portugal não se chamam todos “Sr. Manuel”, e nem todos trabalham em padarias! As mulheres portuguesas já fazem depilação do buço há muitos anos, e vestem-se com roupas coloridas.

Eu creio que portugueses e brasileiros são como uma grande família, onde há piadas e trocadilhos, e zangas até, porém gostamos uns dos outros e respeitamo-nos. Mas no fim de contas…que sei eu? Nem sequer Portuguesa dos quatro costados posso dizer que sou ( um costado vem do Brasil!).

Tentei reunir testemunhos de brasileiros em Portugal, que ilustrassem uma posição fundamentada, fosse qual fosse, mas infelizmente sem sucesso. Vivo num meio alheio a esta realidade, e tudo o que suponho e concluo é baseado num estudo empírico, digamos assim.

Mas você caro leitor, pode sempre contribuir, esclarecendo com a sua opinião e experiência. Vamos gostar de saber. Para o bem e para o mal.

Um bom fim de semana!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Presentes de Natal faça você mesmo: "Granny square"

(Da série presentes de Natal IV)
É sabido que granny square é tendência, mas tenha calma, as mantinhas são lindas porém demoram demasiado tempo para se crochetar - eu tenho plena consciência disso! – e nós queremos coisas rápidas para o Natal, até porque já nem falta assim tanto tempo. Então que tal uma capa para almofada?

Se tiver restos de lã em casa nem precisa de comprar material, é uma óptima opção para aproveitamento de restos, caso precise adquirir também não será nenhuma exorbitância. A quantidade de novelos vai depender das cores que pretender utilizar.

Tenha em consideração as cores do quarto, ou sala, da pessoa a quem pretende ofertar. Em poucas noites, enquanto vê televisão por exemplo, faz uma capa. Eu fechei com botões de um lado. Reparou que ela está ligeiramente assimétrica?! Artesanato é assim mesmo, um pouco  imperfeito, e além disso dentro da almofada ela adquire a forma.

Precisa de passo a passo? Veja aqui. E aqui.  Isto é básico, hã?! Mais fácil não há.

Até breve!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

E o saco de compras reutilizável vai para...

Depois de uma manhã de suspense não propositado,  porque as minhas manhãs, sobretudo as de segunda-feira, são muito atarefadas! E também porque este post não poderia ser programado, pois o sorteio seria feito à hora de almoço, pela Letícia ( método que eu achei muito mais giro, por ser um pequeno grupo). E o saco de compras reutilizável da Cath Kidston, vai para…


- Parabéns, econauta 2.0 Patrícia!
Só tens que me enviar a tua morada para o receberes.

Gostaria muito de ter um saco para oferecer a cada uma ( e um!)  dos participantes, mas não sendo possível, fica a esperança de que talvez para a próxima! Já me estou a comprometer…

Uma óptima semana!

domingo, 14 de novembro de 2010

Última oportunidade!

Lembrete: Termina hoje a inscrição ( até à  meia-noite) para o sorteio  do saco de compras reutilizável da Cath Kidston!

Se ainda não participou, relembro: deverá deixar o seu nome na caixa da comentários e ser seguidora do Mãe... e muito mais. Tendo em conta que as participantes formam um pequeno grupo, a sua hipótese de ganhar é grande ;)
Para veteranas do ambiente e econautas.2.0  em processo!

Bom domingo!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Receita para o fim de semana: Bolo das Rosas


Não é exactamente uma sobremesa, porém com boa vontade consegue-se que o seja, basta acompanhar com o café! Se preferir, para acompanhar o chá ao lanche. Eu gosto das duas opções! É um bolo de Inverno (na minha opinião), e por conseguinte só o faço em dias frios.

Receita do Bolo das rosas

Massa:
550g de farinha
20g de fermento de padeiro fresco (ou 1 saqueta em pó)
2,5dl de leite
125g de manteiga
2 Ovos
Sal

Na máquina de pão:
Colocar os ingredientes da massa na cuba e seleccionar o programa “Massa”.

Tradicional:
Dissolve-se o fermento e o sal no leite morno.
Amassa-se a farinha com a manteiga derretida. Vai-se deitando o leite aos poucos e amassando até estar seco e depois acrescenta-se um ovo de cada vez e amassa-se muito bem, deixando levedar até dobrar de volume (aproximadamente 1 hora).

Aproveite para untar e forrar uma forma de mola de 26cm de diâmetro com papel vegetal.

Recheio
125g de manteiga
125g de açúcar
125g de amêndoas trituradas

Quando o programa terminar, estenda a massa, polvilhando com farinha a bancada e comece a trabalhá-la.
Com a ajuda do rolo da massa forme um rectângulo.
Pincele o rectângulo com a manteiga derretida e espalhe por cima a amêndoa misturada com o açúcar.
Comece a enrolar a massa com este recheio como se de uma torta se tratasse.
Enrole-a sobre o lado menor, resultando um comprimento de rolo maior.

Com uma faca afiada apare as pontas e divida-o em partes iguais.
Corto 9 rodelas, uma para o centro e oito que são dispostas na forma em seu redor, formando uma flor. (Deve ser deixado um espaço entre as rodelas, pois ao levedarem vão aumentar de volume)
Deixe levedar mais 30 min, até as rosas ocuparem o espaço todo e se pressionarem entre si.

Leve ao forno a 180º por 30 min, até passar no teste do palito.

Calda
390g de água
180g de açucar
1 vagem de baunilha

Enquanto o bolo está no forno, prepare a calda:
Coloque todos os ingredientes numa panela, e leve a lume brando, mexendo sempre até engrossar e atingir o ponto de calda.

Desenforme, coloque no prato de servir e regue com a calda.

É um bolo delicioso, com um magnífico aspecto e rende bastante. Já tenho feito para oferecer. Não é o caso deste. Este é nosso! Porque está muito frio, e vai saber tão bem com o chá das cinco!

Receita retirada na íntegra do No soup for you.  

Bom fim-de-semana!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Presentes de Natal – faça você mesmo


 ( Da série presentes de Natal III - quadros com folhas impressas)

Desta vez, dedicamo-nos às artes plásticas. Pretexto para um passeio pela natureza, a fim de  recolher as folhas perfeitas, e pôr as crianças a participar.
Para oferecer a quem ainda tem paredes muito vazias, ou tem cheias mas gosta assim! Para oferecer a quem aprecia artes manuais.
O que precisamos:
2 telas
Aguarelas e pincéis
Linhas de bordar e agulha
Como fazer:
Pintar o interior das folhas com a tinta desejada. Colocar sobre a tela e carregar bem e uniformemente, para imprimir o melhor possível. Deixar secar.
Bordar os contornos das folhas e as nervuras interiores ( - Bem sei, é esquisito bordar uma tela, não é? Mas funciona perfeitamente! Não me lembrei foi de fotografar esse passo. Sorry!). Escolha as cores que desejar, sendo que amarelo, laranja, verde, castanho e até dourado, são absolutamente permitidos, pois são as cores do Outono. Pintar o espaço branco da tela, numa cor ao seu agrado. Eu escolhi um rosa esbatido.


Pronto! Fiquei muito satisfeita com o resultado final, apesar de não terem ficados iguais aos de quem me inspirou. Mas suponho que todos temos liberdade artística para alterar uma ou outra coisa, não é?
E se quer que lhe diga, apesar de não ter comprado nenhum material (já tinha tudo em casa) ficou super-económico!

Projecto retirado, e ligeiramente adaptado, do That Artist woman.

Até breve!
Actualização: destaque do post no Casa claridade

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Este blogue não é um blogue seguro!



Num blogue seguro os leitores entram e já sabem o que vão encontrar; no Mãe… e muito mais isso não acontece, porque tanto pode ser um texto sobre decoração, artes, viagens, reflexão pessoal, receitas, ambiente…. como política!

Confesso que me faz muita confusão quando alguma mãe me diz que não gosta de política! É uma declaração generalizada, porque todos a dizem, consentem e concordam. Mas quando uma mãe a diz…apetece-me “acordá-la”.

Uma mãe, que se acha boa mãe, interessa-se pela alimentação do filho, se veste roupa quente ou fresca, interessa-se pela escola onde o matriculou, pelos amigos que ele faz, com as vacinas que ele tem que tomar, etc, etc, mas não se interessa por política, porquê?

Porque não tem a ver com o filho? Ronnnnggg (isto é a onomatopeia para campainha a sinalizar “errado”). Tem tudo a ver com o filho!

Senão vejamos; não se interessam os pais pelo património que deixam, ou deixarão, um dia aos filhos? Sim, porque isso os vai ajudar, de alguma maneira. Com a política é exactamente a mesma coisa; as políticas decididas hoje afectarão o futuro dos nossos filhos, a curto ou longo prazo, sendo por conseguinte uma espécie de herança.

Acontece que se continuarmos a ignorar esta evidência, a herança que deixaremos aos nossos filhos será em passivos; imagine comprar uma mansão, recorrendo a um empréstimo tão longo, que passará para os seus filhos, à sua morte. É uma imoralidade, não é?

O que os políticos estão a fazer neste momento é exactamente isso, a criar uma herança negativa, para os nossos filhos. Ainda me vai dizer que não gosta de política? Nem tem que gostar, só tem que se interessar por! Eu também não adoro politica (mas não gosto sobretudo é de políticos), porém como não confundo a sopa com as batatas, interesso-me pelo que se passa neste país. E estou completamente chateada.

Está mais do que na hora de acordar, boas mães; vejam como vivem os políticos em países realmente evoluídos, como a Suécia.

Tenha uma óptima semana!

P.S. O sorteio do saco reciclável da Cath Kidston continua; não esqueça de se habilitar, na caixa de comentários do texto anterior.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Econauta 2.0 e Oferta!

Eu sou e parece-me que você também é! Mas afinal, o que somos nós?
Este novo conceito define a mulher que tira partido da internet para ser mais ecológica e activa em termos de cuidado e protecção ambiental. Então, é ou não é?

As dicas a este respeito são abundantes, não somente em sites especializados, mas também na blogosfera; cada blogueiro vai acrescentando algo que faz, ou não faz, coisas simples que nunca nos atravessaram o pensamento antes e que vamos adoptando.
Desse modo, o nosso potencial de eco-guerreiras ( adoro este termo!) vai crescendo, e com as nossas acções vamos divulgando e ensinando em nosso redor (porque não há nada mais eficiente do que o exemplo), e convertendo mais adeptos ao ecologicamente correcto.

Já partilhei aqui várias vezes algumas ideias, daquilo que fazemos cá em casa. Uma delas, das mais básicas, é o saco das compras reutilizável. Tenho vários, um dentro da minha bolsa, dois na mala do carro e alguns na despensa. Até já comprei para oferecer, pois acho um presente extremamente útil. 

E o que tem a ver a econauta 2.0 com oferta do título? Se eu acrescentar um novo elemento a esta equação vocês vão compreender; aniversário.

Eu nem sequer costumo enfatizar o aniversário do “Mãe… e muito mais”, porém este ano apetece-me. Foi através do blogue que fui convidada para ir à televisão, foi também através dele que participei num artigo da revista Pais&Filhos. É ainda por este meio que tenho conhecido pessoas interessantes e inteligentes, com quem tenho aprendido, reflectido e rido muito.

Finalmente, tem sido um projecto que me tem ensinado a tenacidade. E como me sinto grata, por tudo isto, resolvi trocar as voltas às convenções e ser eu a dar um presente. Um lindo saco de compras da Cath Kidston, que você querida leitora*, poderá guardar na sua bolsa, para ter sempre à mão, quando for às compras.

Para concorrer ao sorteio, basta deixar um comentário dizendo que se candidata a dona deste lindo saco, e ser seguidora do Mãe... e muito mais. O sorteio será feito no dia 15. Boa sorte!

Bom fim de semana!

* Sem ofensa, querido leitor, claro que também pode participar!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Mãe… e muito mais" na Revista "Pais & Filhos"

Ouvi falar na revista Pais & Filhos através da minha tia, que grávida da minha prima (entrou este ano na Universidade!) devorava a revista de uma ponta a outra, e a referenciava por tudo e por nada.

Por conseguinte, quando engravidei herdei o hábito de ler sobre o assunto, e ainda uma resma destas revistas, que fui lendo por secções.  Estava grávida, só lia artigos relacionados. Próximo do parto, só lia artigos sobre o assunto. Depois do parto, lia sobre amamentação, primeiros dias com o bebé, truques para superar as primeiras dificuldades, etc. Cada um com a sua técnica!



Várias revistas estavam espalhadas estrategicamente pela casa, onde eu pudesse ler um pouco, eu lia! A Pais & Filhos tornou-se uma referência para mim, e ajudou-me imenso. Emprestei muitas, aconselhei a amigas (até para a Alemanha, foram!), e mesmo aqui, no blogue já a referi várias vezes.

É uma leitura preciosa, tem-me prestado um auxílio enorme, ensinando-me, desfazendo dúvidas, esclarecendo-me. Por isso mesmo, da última vez que o meu marido quis pôr as revistas para reciclar, numa daquelas famosas “limpezas” dele, eu objectei: - Nem pensar! Ainda preciso muito delas! (Ah pois, vem aí a puberdade, adolescência e toda a ajuda é pouca. Segundo me dizem). As revistas ficam! E ficaram.

E eis senão quando, sou abordada pela jornalista Ana Sofia Rodrigues, da Revista Pais & Filhos, para prestar testemunho, relativamente ao assunto “educação financeira infantil”, sobre o qual havia escrito aqui e aqui. Obviamente, senti-me muito lisonjeada, a minha revista de referência  interessava-se pela nossa vivência familiar, e poderia desse modo compartilhar com um universo mais alargado!

Por isso, mais uma vez, indico e recomendo: Não deixe de comprar a revista! Mês de Novembro, com um pequeníssimo contributo de Fernanda Sampaio, no artigo “Finanças rima com crianças”, pág.82, que aliás está realmente muito bom.
Já nas bancas!

Ou você é daquelas mães (e pais) que acreditam que actuamos por instinto?
Eu acredito sobretudo na informação, na partilha e reflexão !
Revista de 2001 ( ano de nascimento do Duarte) e outra de 2002 ( ano do nascimento da Letícia)

Boa semana!