segunda-feira, 28 de março de 2022

A dieta vegetariana é mais dispendiosa?



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Dizerem que a alimentação vegetariana é mais cara, e não é para todos os bolsos, é algo que ouço ou leio frequentemente, e tenho que corrigir sempre; isso não é verdade! Os alimentos processados vegetarianos são sim, mais caros do que os seus equivalente não-vegetarianos, a "manteiga, as natas, o queijo, o fiambre, a alheira, o burger", é verdade, mas por um lado, nem sequer se devem consumir regularmente, por serem alimentos muito processados, e por outro, se os fizermos em casa já saem muito económicos. Porém, é preciso ir para a cozinha, ah pois é! 

Por exemplo, 1 kg de feijão dá para fazer uma quantidade maluca de burgers, nunca fiz sequer tanto, faço meia dúzia de cada vez, para a refeição do momento e outra para congelar, por exemplo. Querem mais barato do que 1 kg de feijão? Seco para demolhar. Imbatível. E nem sequer dá assim muito trabalho, ou demora muito tempo. Mas, no geral, as pessoas preferem comidas prontas, e é isso que constato também nos vegetarianos; nestes grupos do FB leio, constantemente, partilhas de n produtos prontos a comer, que este e aquele supermercado já tem, por módicas quantias, e a malta toda porreira a celebrar. 

Ora bem, se a ideia é ter uma dieta mais saudável, alimentar-se de refeições prontas, e que são económicas (não é de todo bom sinal!), não me parece que vá funcionar. Estes alimentos também são processados, muitas vezes OGM, e portanto, fazem tão mal como os outros, só que estes não contêm carne, ou peixe. Se a ideia é só não comer animais, e se estão a borrifar-se para a qualidade do que ingerem, e consequentemente saúde, força nisso. 

Quando vou fazer compras com a Letícia há quase sempre algo novo que lhe suscita interesse, e independentemente do preço, porque uma vez não é caro, eu condescendo, mas é naquela base do "vamos experimentar"; e na grande maioria das vezes concordamos que não vale a pena voltar a comprar. Acontece discordarmos, como por exemplo, da última vez que comprei uma coisa que era suposto ser atum, e eu detestei, sobretudo depois de ter lido no rótulo "óleo de colza, ou canola", o tal óleo de aviões, mas a Letícia gostou, apesar de ter feito uma certa careta, quando para a convencer lhe falei no colza. Porém, vi que a malta ficou delirante com o suposto "atum", só lamentando o preço! Ainda bem, digo eu, pela saúde deles. 

Em resumo, se comprarmos os ingredientes e cozinharmos, não apenas a dieta vegetariana é mais económica como mais saudável. Quem não acreditar que faça as contas, eu fiz. Além de muito mais rápida de confeccionar, ponto cada vez mais pertinente, não somente pelo tempo passado na cozinha, como pela energia gasta, que como bem sabemos está cada dia (mais precisamente cada semana!) muito mais cara. 

Conclusão, afirmar que é dieta vegetariana é mais dispendiosa é um estereotipo sem fundamento. 

terça-feira, 22 de março de 2022

"Não me tirem os meus fritos!"

Normalmente, a falta de determinado produto causa, de imediato, um impacto negativo, mas também pode ser uma bela oportunidade para mudanças de hábitos; li algures que a cadeia Macdonalds tinha fechado na Rússia, numa daquelas medidas sancionatórias estapafúrdias, mas desde logo pensei "olha que sorte, menos veneno os russos comem. Que pena não fecharem cá também".

Entretanto, em Portugal começou a circular a notícia que o óleo de girassol estava a esgotar-se e isso bastou para a corrida dos açambarcadores (provavelmente os mesmos que compraram carrinhos de papel higiénico, há 2 anos!), o que fez disparar os preços, ou os híper-mercados aproveitaram a "notícia" para subir aos preços, não sei ao certo quem começou esta brincadeira, o que sei é que as garrafas de óleo de girassol chegaram a quantias absurdas, como 4€ e mais. Já agora, um pequeno à parte, no mini-mercado onde faço compras semanalmente, a marca mais cara custava 2,65€, benefícios de comprar no pequeno comércio! Adiante. 

Dizia eu que estas ocasiões são óptimas para aproveitar e fazer mudanças, e como sabemos, os fritos fazem mal, eu não conhecia era o processo tortuoso para a obtenção do óleo, e vi agora como é realmente um alimento altamente processado. Podem ver o esquema, é muito elucidativo. 

Mas o sabor delicioso dos alimentos preparados com óleo torna difícil abdicar dele, como disse, meio a brincar meio a sério, um conhecido meu: "Não me tirem os meus fritos!", e isso retraí-nos para a mudança. Porém, temos alternativas muito mais saudáveis, o azeite*, produto nacional, que agora até está mais económico do que o óleo vegetal, e o óleo de côco*, um e outro para serem usados de formas distintas.

O azeite compro directamente ao produtor, e o óleo de côco compro a granel, na EcoBento, em Braga. Nunca me faltaram, nem um nem outro. 

* 6 motivos para utilizar óleo de côco na sua alimentação

Azeite, uma gordura saudável

segunda-feira, 14 de março de 2022

O segredo e poder da água


Agora imaginem, sendo o nosso corpo constituído por 70% de água, o poder que os sons que ouvimos têm sobre nós! Portanto, vamos usar isso a nosso favor! É por estas e outras que o conhecimento é vital. 

quarta-feira, 9 de março de 2022

Dica de leitura - As velas ardem até ao fim

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Foi dica de uma amiga virtual que escreveu "é talvez o livro da minha vida", e vindo isto de alguém que como eu se afasta do top dos livros mais vendidos, tinha mesmo de experimentar. Em muito boa hora! Um livro soberbo que se lê num fôlego.

Não será o livro da minha vida, porque não consigo decidir-me por um apenas, aliás, recuso-me a fazê-lo, mas entrou para a minha lista dos memoráveis. 

Sándor Márai é húngaro, todavia, viveu sobretudo nos Estados Unidos, tendo a sua obra sido banida do seu país durante a era comunista, por isso caída no esquecimento, e redescoberta apenas décadas mais tarde, reconhecendo-se nele um dos escritores mais importante da literatura centro-europeia. Para mim, da Europeia! 

No final da sua vida, Henrik, um nobre abastado, recebe a visita pela qual aguardou exactamente 41 anos; da conversa que antecipa espera respostas para algo que ocorreu 4 décadas atrás, assunto sobre o qual se debruçou profunda e, talvez, obcecadamente. A informação é-nos transmitida aos poucos, gerando um suspense em toda a linha que mantém o leitor preso do início ao fim.

Trata-se de um homem septuagenário, realizado profissionalmente, respeitado pela sociedade, vivendo no seu palácio como um eremita. A narrativa faz-se pela sua voz clara, numa sucessão de ideias plasmadas em sublimes palavras, e frases absolutamente perfeitas. O domínio da escrita está totalmente sintonizado com o domínio do pensamento, debruçada sobre a tessitura dos relacionamentos humanos, a uma profundidade extraordinária.

Um excerto que me tocou pela contemporaneidade: 

"- Todos morreram, partiram, renunciaram a tudo que tínhamos jurado lealdade. Existiu um mundo pelo qual valeu a pena viver e morrer. Esse mundo morreu e não tenho nada a ver com o novo. É tudo o que posso dizer." Pág.70

Preciso dizer mais? Altamente recomendado. 


Título: As velas ardem até ao fim

Autor: Sándor Márai

Editora: D.Quixote

Nr de págs: 153

segunda-feira, 7 de março de 2022

Não à guerra! Sim à paz!

Logo após o fim anunciado da "pandemia", por Marques Mendes em horário nobre(fim não-oficial, dado que as regras pouco ou nada mudaram, os alunos continuam mascarados nas escolas, para mim das torturas mais vis que inventaram!), começou a guerra; pelo menos no jornalixo. Passaram de bater na tecla do medo vírico para a tecla do medo bélico; já Julien Assange o disse: quase todas as guerras foram fomentadas pelo jornalismo! 

Ao invés de informarem sobre factos, os jornalistas emitem, mais ou menos dissimuladamente, opiniões, de forma a incutirem medo e revolta no leitor, condicionando-o para uma conclusão óbvia: faça-se guerra!

E desta forma oferecem-se em sacrifício, ou aos próprios filhos, acreditando estar a fazer algo de bom. Mas a guerra nunca é boa, e sobretudo não possui na sua origem a clareza e simplicidade que os jornalistas vendem ao cidadão; na maior parte das guerras há motivos egoístas, materialistas, de meia dúzia de pessoas. E o cidadão comum, dá a sua vida para defender esses interesse alheios e errados, enquanto os beneficiários assistem, em segurança, nos seus gabinetes e escritórios. Recordam-se, certamente, das armas biológicas de Saddam Hussein, pretexto dos americanos para invadirem um país soberano, e que afinal, não existiam?! Só um exemplo.

Com a Ucrânia acontece o mesmo. Estão a vender uma versão ao público totalmente falsa; de uma lado uma nação democrática, com um líder super macho que se recusa a sair do pais para o defender, e do outro lado, a Rússia, um país ditatorial comunista, com um ditador como presidente. Novamente, o discurso é único, e muitos países ocidentais estão a bloquear canais russos, de forma que nós deixamos de ter acesso ao que se passa na Rússia; curiosamente, este país mantém no ar os canais estrangeiros, como a BBC e CNN, não fazendo a censura descarada que os supostos países democráticos fazem. Por isso, os cidadãos russos estão nas ruas, manifestando-se contra a guerra, pois estão a ter acesso aos dois lados da questão. 

Em contra-partida, nós temos somente acesso ao pensamento único, que tem sido fabricado com as mesmas estratégias sórdidas, usadas na fraudulenta pandemia: recurso a vídeos de guerras noutros países, noutros anos, até de filmes e de jogos de pc, onde a destruição é brutal e massiva, e uso de actores de crise. Isto para simplificar. 

E está a resultar outra vez! A humanidade não aprende. Novamente, cidadãos estão a atacar negócios de cidadãos russos, a destruir-lhes as fachadas, tal como aconteceu na Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial. Vi um vídeo sobre um desses ataques, e li a partilha de um restaurante russo, em Lisboa, que está sem clientes, como retaliação, por algo cuja responsabilidade não é sua. Cidadãos contra cidadãos, em reacção a actos que correspondem aos políticos!

São, muito provavelmente, estas pessoas que agora apelam à Nato para que avance com a guerra, que defenda a Ucrânia a todo o custo, ignorando que a Rússia é uma potência militar, cujo presidente já avisou que não tolerará intromissões alheias, e que as havendo responderá com uma força nunca vista na História. Estarão estas pessoas, de facto, convencidas pelas notícias patéticas do mainstream, de que os tanques russos se perderam porque os ucranianos removeram as indicações nas estradas? Como se não tivessem gps ou o mais básico - mapas?! Que os veículos não chegarão ao destino, dentro da Ucrânia, porque não têm combustível?! Estas notícias são de uma infantilidade tal que só revelam, receio muito, o Q.I. dos seus leitores! A Rússia é uma potência militar, e o perigo de uma escalada mundial existe; precisamos de embaixadores para negociarem a paz! Não de atribuir à Ucrânia 450 milhões de euros para comprarem armamento, como a U.E. decidiu fazer. Isto é de uma insanidade perigosíssima! As pessoas não vêem isto?

A situação é muito mais complexa do que a versão divulgada, e apesar de eu ter já lido imenso sobre tudo isso, não pretendo fazer um post demasiado exaustivo. Apenas um alerta. Facto: a guerra na Ucrânia dura há 8 anos.

Algumas dicas para investigação: Zelensky, o presidente ucraniano, antes comediante e bailarino, possuí uma fortuna inexplicada numa off shore. Acordos de Minsk. Bases da Nato ao redor da Rússia. Corporação Burisma.

Lamento muito que os cidadãos estejam a dar força a este conflito, nós é que o vamos pagar, e muito caro. Já com o aumento dos combustíveis, a guerra serve apenas de desculpa, pois o petróleo não vem sequer da Rússia, e do aumento da electricidade, que destruirão as economias domésticas, levando as populações à miséria, para nesse ponto nos imporem uma ditadura, anunciada, aliás, por Klaus Schwab, o infame inventor do World Economic Forum, "não terás nada e serás feliz!" 

Nos conflitos não há heróis dentro da política, há agentes ao serviço de elites. Temos de nos unir, cidadãos de todo o mundo. Temos de deixar de acreditar em jornalistas, nos especialistas da televisão, que aliás deve ser desligada, pois é um meio de propaganda e manipulação das massas, e temos de querer paz!         

 

quarta-feira, 2 de março de 2022

Cura e bem-estar pelo som

Solfeggio 852Hz | Desperta a Intuição | Equilíbrio Espiritual | Conexão ...

Depois de me ter tornado vegetariana comecei a sentir que o meu corpo reagia de forma muito forte a determinados sons; comunicava comigo de forma clara, como nunca antes; alguns sons tornaram-se mesmo insuportáveis, um certo tom de voz, a maioria das músicas, ruídos de máquinas ou ferramentas, etc., provocavam-me um mal estar tal que me obrigava a afastar-me. 
No início não relacionei uma coisa com a outra, mas com o tempo fui compreendendo que a minha própria energia estava a mudar, ao não ingerir alimentos com vibração de morte e sofrimento. E que por outro lado, começava a sentir mais vontade de ouvir sons que me causavam bem-estar, harmoniosos; a música clássica fez-me uma espécie de limpeza, ouvia horas seguidas, era mesmo uma necessidade, estivesse aonde estivesse, tinha que ouvir todos os dias!
Depois disso, sem que os procurasse, outros sons com os quais me sintonizei perfeitamente surgiram; no yoga senti que as taças tibetanas reverberavam pelo meu corpo como ondas, causando um efeito que me espantou enormemente e me agradou muitíssimo. Depois o diapasão, que eu recebi de presente de aniversário (432Hz), e que eu própria toco, também me trouxe bem-estar, tranquilidade, equilíbrio. 

Nós somos energia, tudo o que nos rodeia é também energia, e quando nos expomos a determinado tipo de energia, o nosso corpo reage, para melhor ou para pior. Eu constatei isso mesmo na primeira pessoa. Mas há quem vá mais longe ao afirmar que o som cura, e eu acredito que sim.

No YT abundam vídeos com concertos de taças tibetanas, sons da natureza ou de diapasão, que aconselho a procurarem, experimentarem, e observarem o efeito que causa no vosso corpo. O que funciona para uns pode não funcionar para outros, e está tudo bem. 

Portanto, deixo aqui esta sugestão para promoção do bem-estar, equilíbrio e saúde, por estarmos, mais uma vez, a ser expostos a uma energia tóxica, negativa, que nos traz para baixo, é preciso contrariar, precisamente com energia que nos eleve. 
O exemplo que deixo pertence à minha play-list, foi das primeiras músicas, deste género, com que me identifiquei, e me trouxe sensações muito boas. 
Que vos possa causar o mesmo efeito!