sexta-feira, 28 de junho de 2013

Modo férias!

via
Tivemos ontem o nosso primeiro dia de férias. Na quarta-feira o Duarte fez o exame de Matemática do 6º ano, e com isso entramos oficialmente em modo férias.

"Férias" é uma palavra que arranca sorrisos a qualquer pessoa, mesmo que não tenha planos de partir para  lado algum; porque de qualquer forma, é sempre bom. É tempo de descansar, de dormir até tarde, de encontrar amigos, de ir à praia e fazer piqueniques. No entanto, ninguém vibra mais com as férias do que as crianças!

Há dias, o Duarte dizia-me que já tinha saudades daqueles dias de férias, em que tomava um banho na piscina, e ia ver desenhos animados para a sala, ainda com o cabelo molhado, com a persiana meia descida. Achei graça a estes detalhes, porém na infância são estes pormenores que marcam e deixam lembranças para sempre.

As férias permitem quebrar rotinas, dormir mais tarde e acordar mais tarde, fazer refeições mais relaxadas, pois não há horários a cumprir. Encontros com amigos e familiares nas casas de uns e outros e brincadeiras todo o dia.

Embora eu ache importante que as crianças tenham regras e as sigam, penso que nas férias podem desobedecer um pouco a essas regras impostas ao longo do ano. Que sintam as férias como um repouso e tempo de diversão merecidos, após um ano lectivo a estudar, e a acordar cedo.

As férias são um tempo de recompensa e construção de memórias.

Tenha um óptimo fim-de-semana!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Porque as mulheres têm baixo autoconceito?


Via

Li algures que apenas 4% de mulheres no mundo se acham bonitas. A sério. E eu pergunto: Como é possível um absurdo destes?!

As mulheres aprenderam a depreciar o seu físico. Vivemos numa cultura que não retrata, não vende, não comunica com mulheres reais, mas sim com mulheres idealizadas. Por pessoas que visam unicamente uma coisa - lucro!
Estes dias, li que a marca de roupas H&M utiliza apenas o rosto dos manequins, o corpo é digitalmente adaptado para melhor se adequar às roupas, de forma a assentarem o mais perfeitamente possível. Vi recentemente uma imagem da Beyoncé para a mesma marca que não reconheci como a cantora; tinha sido de tal forma transformada que mais parecia a irmã anoréctica da Barbie! Quando na verdade esta mulher é apreciada pelas suas formas generosas.
E quando julgávamos nós, comuns mortais, que as modelos tinham corpos perfeitos! 

Via
Não o suficiente parece. Até porque de quando em vez, imagens de modelos e actrizes, mundialmente celebres pela beleza e perfeição, sem maquilhagem, sem Photoshop, são publicadas, e nos mostram que aquelas belezas divinais são apenas… mulheres. Como as comuns mortais.

Acho fantástico que essas imagens sejam divulgadas, para nos darem uma noção verdadeira de quanto é fabricada essa perfeição. Contudo, podemos ver duas, três, meia dúzia de vezes fotos dessas que continuamos a ver milhares de vezes as imagens perfeitas das mesmas pessoas. Sem rugas, sem estrias, sem barriga. Narizes e bocas perfeitos. Tudo no sítio. É digital? Completamente, mas que interessa se isso não é registado pelo cérebro? Estamos formatadas a captar a imagem perfeita, e é somente isso que permanece na nossa mente.

O segundo elemento para a nossa auto-sabotagem é o confronto com o espelho. A imagem que vemos reflectida não corresponde à imagética promovida pelas revistas, sites e cinema; elas estão bem, nós é que estamos mal. Desajustadas, desenquadradas. Com peso a mais, ou a menos. Demasiado baixas, ou demasiado altas. A pele sem brilho, os cabelos baços. Enfim, os problemas não param de se revelar, e conforme eles crescem, a nossa auto-estima desce. O problema é-nos apontado pelo exterior e é também daí que vem a solução.

Para suprir essa necessidade de nos sentirmos bem na nossa pele, a oferta de cosméticos, dietas milagrosas e cirurgias estéticas surgem como a solução única. Chamam-nos obesas e feias, para nos levarem a consumir os seus produtos. A despender o nosso dinheiro. E nem sempre o resultado se fica pelo rombo na carteira; infelizmente, os distúrbios alimentares estão a tornar-se vulgares, levando muitas jovens e suas famílias ao desespero. E mais grave, cada vez começa mais cedo, prova disso são as meninas de 5 e 6 anos que já falam em dietas, e fazem-nas! Não será já isso indiciador de que o conceito de beleza promovido e divulgado pela cultura vigente, não tem nada de salutar? Muito pelo contrário?!

Eu não faço a apologia ao excesso de peso, até porque é perigoso para a saúde e não traz bem-estar a quem sofre com mais quilos do que deveria. Porém, acho que essa deveria ser a razão primeira para quem deseja perder peso – uma questão de saúde. Apesar disso, o desespero diminuiria. O processo seria mais tranquilo e por isso, muito provavelmente, os métodos escolhidos seriam mais naturais. Dietas saudáveis e exercício, que deveriam mostrar resultados ao fim de alguns meses. Mas não quando as dietas milagrosas prometem resultados imediatos. E as cirurgias oferecem a opção do “sem esforço”. É uma competição desleal e desigual, ainda para mais quando estamos moldadas a pensar que essa mudança é vital, para a nossa felicidade.

Sabem que mais? O que é vital para a nossa felicidade é aceitarmo-nos como somos. Urge desenvolver um olhar crítico perante imagens de mulheres irreais e publicidades ilusórias. Desconstruirmos essa ideia de que para sermos felizes temos que ser magras, perfeitas e jovens. Esse conceito estereotipado da mulher bonita é falso! Tem sido manipulado e produzido por agentes comerciais que nos querem dependentes das soluções deles.
A beleza é um conceito demasiado pequeno para conter a fórmula da nossa felicidade. Para dizer o que somos. Para ditar o nosso destino.

Apenas 4% das mulheres se acha bonita?! A grande maioria das mulheres é bonita. Apenas o esqueceu, porque pelo caminho a visão de si mesma tem-lhe sido sonegada e imposta uma outra. Falsa. A da mulher irreal. Isto não tem nada que ver com beleza. E eu quase que me atrevo a dizer que estes 4% de mulheres que se acham bonitas, nem sequer correspondem a mulheres excepcionalmente belas, mas com uma elevada auto-estima. É por estas e outras que se costuma dizer que a beleza vem de dentro para fora. 

"O seu corpo não tem nada de errado, a sociedade é que tem", Via

Agora que começou o verão, a "loucura" da remodelação da imagem intensifica-se. Gostaria tanto que as mulheres apenas desfrutassem da praia, das roupas frescas e leves, sem se importarem com mais nada! E que fossem felizes! 

Até breve. 

sábado, 22 de junho de 2013

Receita para o fim-de-semana: Smoothie de Morango e Banana


Para celebrar o Verão, um verdadeiro três em um: 
Aproveitamento de bananas muito maduras. Muito mesmo. 
Uma bebida nutritiva e deliciosa. 
E um gelado saudável e muito saboroso ( dá para congelar e fazer gelados para as crianças!).

Muito fácil e rápido. É tão compensador quando tudo isto se conjuga!  Receita retirada do Inglês Gourmet.

Smoothie de Morango e Banana
Ingredientes:
Uma banana
Uma chávena de morangos frescos e cortados
Um iogurte grego/natural
Sumo de uma laranja
Açúcar a gosto.

Como fazer:
Colocar todos os ingredientes na Liquidificadora e triturar. Colocar em copo e desfrutar, enquanto o molde de gelado  vai a congelar.

Tenha um óptimo fim-de-semana.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Energia boa...



A maturidade tem características  imensamente gratificantes! Uma delas é ter noção de uma série de coisas que nos provocam grande satisfação, realização e até felicidade, a custo zero. Quando eu era mais jovem e ouvia alguém expressar este tipo de pensamento, não respondia nada mas, sinceramente, mantinha-me incrédula. Portanto, se alguém ao ler isto, não ficar propriamente convencido, saiba que eu vou compreender!

Uma das coisas que me faz feliz, é dar. Fico realmente feliz quando alguém sente contentamento por algo que eu fiz, ou dei. Sabe aquele sentimento de alegria, de uma criança, no dia de Natal? Sinto-me assim.

Pensar que gestos tão pequenos, como oferecer sementes de glicínia, possa levar alegria a alguém, parece-me surpreendente; tudo começou com este texto, há dois anos, e ainda hoje continuo a receber emails solicitando sementes.
As sementes não me custam nada, são oferta da natureza, e a cada ano nascem mais; o que lhes faço? Deito-as ao lixo? Agrada-me muito mais a ideia da reutilização ou doação. A custo de um selo, parece-me perfeitamente exequível. Contudo, nunca antes imaginara que esse meu gesto tivesse um impacto tão grande nalgumas pessoas. Que ficassem tão felizes, tão gratas, a ponto de me escreverem emails emocionados.

Hoje, tive ainda esta surpresa maior, abrir a porta e receber uma encomenda vinda do Brasil! Cuidadosamente embrulhada, em papel de embrulho com o padrão virado para dentro; uma caixa roxa com padrão de flores, e no interior embrulhado em papel de seda, uma toalha em crochet, com flores aplicadas. Tudo em roxo e verde, as cores da glicinia! E um cartão, muito querido, dirigido a mim.

A toalha foi feita pela Eliliana, propositadamente, para mim! Se eu disser que dela emanava uma energia  tão intensa que as nossas mãos são irresistivelmente atraídas para a toalha, talvez não acreditem em mim ( eu também compreendo essa!),  mas é verdade. Aliás, eu acho que tudo aquilo que é feito artesanalmente tem outra energia, porém nesta peça eu senti de facto uma energia tão forte, tão positiva e contagiante que imediatamente me fez sentir muito feliz.
Outra coisa que a maturidade me trouxe foi esta de acreditar em energias; e que as energias atraem. 

Obrigada pelo carinho, Eliliana! 

Até breve.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Como falar da "morte", com os filhos?



Já por diversas vezes li e ouvi que a nossa sociedade esconde a morte das crianças. Que lhes sonegamos a experiência da perda, não permitindo que se preparem para enfrentar a morte de alguém próximo, quando isso acontece.

Na verdade, parece-me que no geral as pessoas querem distanciar-se da morte. Naturalmente pretendemos um afastamento desse confronto que nos causa sofrimento e desgosto. E por isso as pessoas morrem nos hospitais. Já antes, ainda num processo que já sabemos final, afastamos os idosos de nós, levando-os para os Lares.
Longe do nosso olhar, afastados dos que amam, e das suas casa, das suas coisas. Dizemos que é melhor assim, que estão onde há assistência e profissionais capazes. Onde são cuidados e protegidos.
Porque a vida atarefada das famílias actuais não tem a capacidade de cuidar dos seus idosos. E todos compreendemos isso, no entanto, estamos de facto a afastar de nós a experiência da morte. Os nossos filhos não acompanham o ciclo da vida até ao fim.
E dessa forma a morte se torna  num tabu.

Como falar com um filho sobre a morte, se nós mesmos queremos este tema banido da nossa vida? Não é fácil. Da primeira vez que os meus filhos me perguntaram se eu ia morrer algum dia, comecei por lhes responder a sério, dizendo que todos morremos, e eles entraram imediatamente em pânico. Fiz marcha atrás ao discurso e disse-lhes peremptoriamente que não! Prometi-lhes nada menos do que  minha imortalidade; se a tranquilidade deles necessitava dessa confirmação, dei-a sem remorsos.

Conforme cresceram foram entendendo que um dia também eu morrerei. Três dos avós já não se encontram entre nós, eles nem chegaram a conhece-los,  no entanto são frequentemente mencionados a propósito de tudo e de nada.

A morte é tão natural como o nascimento; é o fim da vida, o outro lado da moeda. Aceito-a desta forma, o que não me impede de sentir uma dolorosa saudade, quase física, dos que partiram da minha vida.

Quando eu era uma criança de seis anos encontrei a minha avó paterna, a "dormir" à hora de jantar. Depois compreendi que afinal a avó tinha morrido. Lembro-me  do velório feito em casa dela, como era uso, e das filas de pessoas que vieram homenageá-la. Recordo-me de ver crianças entre essas pessoas. E eu perambulava por ali.
Antes de fecharem o caixão, alguém me perguntou se eu queria despedir-me da avó, e me levantou para eu a beijar. Falo disto sem mágoa, e muito menos com trauma. Diria até que sinto uma certa ternura por esta cena. Compreendo, porém, que outras pessoas em circunstâncias iguais tenham ficado traumatizadas. Somos todos diferentes.

Antigamente o momento da morte dos familiares era assistido pela família; os parentes rodeavam aquele que partia, despedindo-se e rezando. E finalmente, chorando. Francamente, esta forma de encarar a morte parece-me muito mais humana e natural, uma forma de lidar com a partida do ente querido mais pacífica e sã. Para aquele que parte e para os que ficam. 

Acredito que é enfrentando a realidade que conseguimos superá-la. Varrer para debaixo do tapete, ou esconder, não resolve nada, apenas adia o momento desse confronto, tornando-o muito pior.

Com sorte, a vida permite que os filhos cresçam sem terem de ouvir explicações mais ou menos correctas sobre a morte, até que um dia, com mais maturidade, a aceitarão melhor.
Agora... quando isso não acontece, como se explica a morte aos filhos? Usando argumentos religiosos se a família tiver fé? Ou biológicos se não tiver? Dizer que o avô é agora uma estrelinha no céu? Que o pai mora para sempre no seu coração?
Não consigo imaginar quão dificil será. Muito menos pensar nas palavras adequadas a serem ditas. Não existem fórmulas certas, apenas orientações.  Acredito que apenas uma coisa poderá mitigar a dor dessa experiência: a expressão do amor.

Amar, abraçar, beijar, dar colo. Falar com o coração. E continuar a falar de quem partiu, ainda que doa...e vai doer durante muito tempo.

Tenha uma óptima semana.


Nota: Recomendo a leitura deste artigo.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

No meio de Tubarões


Via

No programa "Tanque de Tubarões", um empresário tentava vender parte da sua empresa a troco de certa quantia; o produto era um "penso", para colar nas narinas, impedindo a inalação de poluição, pólenes e bactérias. Testado com uma eficiência de cerca de 98%, creio eu.

Um Tubarão sugeriu-lhe que procurasse alguém da Indústria Farmacêutica, ao que o candidato respondeu que já o tinha feito, ao maior de todos, e que realmente queriam comprar a patente, mas para pôr na gaveta; porque iriam vender os pensos para prevenir a doença a 1$ se podiam vender o remédio a 14$ ?

( O empresário rejeitou a oferta porque queria comercializar o produto;  os Tubarões ficaram muito  interessados, acabando por fazer negócio com ele )

Se fazem isto num negócio de anti alergénicos, imaginam o que fariam se alguém lhes aparecesse com a cura para... o cancro, digamos? O tratamento de quimioterapia custa milhares de euros. E a doença está sempre a regressar. Mais tratamentos. E andamos nisto. Grande negócio.

E ainda há quem me responda que "não!", que simplesmente a cura ainda não foi descoberta. Ó fé cega...

Se alguém aparecesse com a cura, davam-lhe um tiro.
É, eu tenho a Indústria Farmacêutica em alta conta. 


terça-feira, 11 de junho de 2013

As séries temáticas são demasiado... temáticas!


Via
Já há alguns meses que não tenho uma série de televisão favorita. Quando tinha apenas os quatros canais públicos quase todas as noites via uma boa série na RTP2, agora com tantos canais disponíveis não encontro nada que me agrade!

As séries que vou descobrindo dividem-se em dois tipos: as que não valem a perda de tempo e as demasiado temáticas. Enquanto às primeiras ignoro passados alguns minutos, às segundas ainda lhes dou uma oportunidade. Mas acabam por me aborrecer imenso. Por serem.... demasiado temáticas!
Por exemplo, Anatomia de Grey, é passado num hospital, logo à partida o que poderemos esperar daí? Desastres, acidentes, cirurgias, amputações, mortes, sofrimento, desgostos. O pior é que não são apenas os pacientes que estão incluídos neste pacote, os próprios personagens principais também são arrastados para esta dolorosa paisagem; quer dizer, acidentes aéreos, tiroteio dentro do hospital, tempestades naturais ? Tudo isto lhes entra pela porta adentro. Não têm, para contrabalançar, uma versão mais normal, mais pacífica, para apresentar? A relação pessoal destas personagens por exemplo? Claro que é parte da história, ao de leve, mas ainda assim acabam todos no mesmo sítio: na cama, em rotação, ou reciclagem, como preferir.

 O sexo e a cidade. Acho que o título foi mesmo muito bem escolhido. Um tiro certeiro! Eu acho graça a esta série, por vezes os diálogos são comicamente delirantes, e no entanto deixam-nos a pensar. Mas ainda assim...é sexo a mais e amor a menos, e pelo menos para mim, um ainda está ligado ao outro.

E o Glee? Começou tão bem, era uma série que podíamos ver em família, as músicas actuais, as coreografias perfeitas, passavam o episódio a cantar e a dançar, tendo pelo meio uma história simples de luta pelo sonho. Proporcionavam-nos um bom momento de diversão. Contudo, ao longo das séries foi evoluindo num sentido em que perdeu o fio condutor; os personagens estão desfragmentados e o sexo tem-se tornado um dos atributos principais.

Apartamento 23 é uma daquelas séries, tal como Tudo acaba bem, de amigos que acabam enroscados uns com os outros e se tratam  carinhosamente por "cabra". De todas as séries este tipo é aquele que eu menos gosto. Preocupa-me imenso que esta ideia de sexo descomplicado, descomprometido e cool se torne demasiado atraente para os jovens que ainda estão demasiado permeáveis ao que vêm na televisão. Há dias ia a passar perto da escola dos meus filhos, e ouvi um rapaz a chamar por uma colega, em termos pejorativos, o que imediatamente me remeteu para estas séries.

Poderia continuar com uma lista de outras séries temáticas, para defender a minha tese, mas seria demasiado aborrecido. Vou encurtar o blá-blá, concluindo que as séries temáticas são todas iguais por baterem demasiado na mesma tecla: sexo.

Argumentistas precisam-se! Capazes de escrever histórias interessantes e inteligentes. Que nos inspirem e façam pensar. Pedagógicas e simultaneamente lúdicas. Que possamos ver em família, e não tenhamos que mudar o canal apressadamente quando fazemos zapping.
Que saudades de Downton Abbey!

Até breve. 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Receita para o fim-de-semana: Bolo de Comunhão

As flores do bolo são orquídias verdadeiras!

Bem sei que os bolos tradicionais estão totalmente fora de moda. Os bolos 3D reinam, com os seus bonecos e flores que mais parecem esculturas. Conheço uma pessoa que  faz autênticas obras de arte, até dá vontade de os guardar na vitrina, em vez de comer. No entanto, os adeptos desses bolos que me desculpem, mas em matéria de comida, ainda que concorde que os olhos também comem, continuo a privilegiar o palato.
Por isso, sim, fui eu que fiz o bolo de Comunhão da Letícia.

Ela queria um bolo de Comunhão cor-de-rosa; não interessa que o convencional seja branco, ela queria rosa. Fiz três bolos de ensaio, e a Letícia escolheu este. Todos gostaram, um bolo de sabores simples, naturais e fresco. Bom para um dia de calor; os pequenos já me pediram para o fazer mais vezes, este verão.

Bolo de Primeira Comunhão Cor-de-Rosa

Ingredientes:
6 Ovos
150 gr de açúcar
150 gr de farinha com fermento
Uma fava de baunilha
uma embalagem de queijo-creme ( tipo philadelphia)
Um pacote de natas
3 colheres de açúcar ( ou a gosto )
Uma chávena de morangos ralados
Uma saqueta de Chantifix

Como fazer:
Bater as gemas com o açúcar até ficar um creme fofo. Abrir a fava de baunilha, retirar o interior e juntar ao creme de ovos. Bater as claras em castelo; juntar a farinha e as claras ao creme anterior, envolvendo delicadamente.
Untar e enfarinhar uma forma; colocar o creme na forma e levar ao forno a 180º, até cozer. Fazer o teste do palito. Desenformar, e deixar arrefecer.

Para o creme:
Bater as natas como para chantilly e o Chantifix; juntar o queijo-creme e envolver. Acrescentar o açúcar e os morangos. Envolver tudo delicadamente. Rechear  e cobrir o bolo com este creme, levando-o ao frigorífico até servir.

Fiz a receita a dobrar, e rendeu um bolo suficientemente grande.

Tenha um óptimo fim-de-semana!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Primeira Comunhão da Letícia


Quando eu era criança todas as famílias faziam a festa da Primeira Comunhão em casa. Agora que eu tenho crianças é comum fazer a festa em Restaurantes. Mas eu não queria isso.

Gosto muito mais de receber os familiares em nossa casa, é mais pessoal, mais íntimo. E muito mais trabalhoso, dirão alguns; porém, não tanto assim, se recorrermos a um serviço de catering. Se tivermos quem ajude, tanto melhor. Eu fiz apenas as sobremesas, bolo de Primeira Comunhão incluído.

Era suposto ser um almoço volante, para cerca de trinta pessoas, pois seria o mais prático. Contudo, dispusemos mesas um pouco por toda a casa, jardim e terraço, porque o dia estava esplêndido e temos que usufruir do exterior o mais possível.
O tom da decoração foi o rosa, a pedido da Letícia. 

Foi muito emocionante assistir à Primeira Comunhão da Letícia; ela estava radiante e entusiasmada. Foi opção dela frequentar a Catequese ( como expliquei aqui ), e fê-lo com uma responsabilidade digna de nota. Participou de todos os eventos, e deu todos os Passos necessários, até chegar a este dia com a consciência de que o fazia com mérito.

A Festa foi apenas o culminar desse percurso, e para a homenagear estavam presentes todos aqueles que são importantes para a Letícia, e para nós. 

Como disse o Duarte - Foi a festa do ano!

Tenha uma óptima semana.