segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Vira, Manel!

Quase 50 anos a dançar o Vira com os mesmos bailarinos e ainda há quem se surpreenda que a dança seja a mesma! 

Desta vez foi ainda mais grave, após um governo de sucessivos desastres, escândalos de corrupções, nepotismos, violações dos direitos constitucionais, etc. os portugueses acham por bem dar maioria a esse mesmo governo. Suponho que os testes grátis à doença da moda, e respetivas férias pagas à la carte sejam um bónus para mais do mesmo. É um jogo viciado, começa no topo e acaba na base.

Vai-nos sair muito caro. 


terça-feira, 25 de janeiro de 2022

"Enquanto houver alguém que se lembre..."

Dizem por aí que só morremos realmente quando já ninguém se lembrar de nós. Faz sentido. 

Todas as vezes que morre alguém que conheceu o meu pai fico um pouco triste, sinto que ele morre mais um bocadinho. No caso, um senhor que trabalhou na fábrica da minha família, e cujo pai também lá trabalhou antes. Contou-me coisas que eu não sabia, como por exemplo, antes do Natal o meu avô oferecia um lanche aos trabalhadores, e ele sabendo disso pelo pai, e sendo criança ainda, aparecia por lá e deixavam-no entrar. " A mesa tinha coisas que nós não comíamos habitualmente", disse-me ele. 

Que me chamavam "a menina da fábrica", porque eu andava sempre por lá. Tinha ideia que ia muito para o escritório, com o meu pai, mas ele ter-me contado isto fez-me compreender que eu teria andado mesmo muito por ali. 


E contou-me outras coisas, sobre o meu pai, que me aqueceram o coração.

Pode ser que se encontrem, novamente, noutra dimensão mais feliz e pacífica.

Até sempre, Sr.G. 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Quando os deuses falam...

Há uma passagem na Bíblia que sempre me impressionou imenso, aquela em que Deus pede a Abraão que lhe sacrifique o seu único filho querido, que já teria tido em provecta idade. Ainda me recordo de perguntar espantada porque pediria Deus tão horrenda coisa, e de a minha mãe me responder que era para testar a fidelidade e obediência de Abraão.

Mais tarde, com a maturidade fui levantando outras questões, do tipo, que Deus é este que condena o homicídio e no entanto diz a um pai que mate o próprio filho?! Para mim não fazia sentido algum. E como se poderia construir uma religião tendo como base semelhante Deus, déspota, cruel, sanguinário? Quanto mais estudava História menos compreendia esta religião, e mais me afastava dela.

Demorei muito tempo a compreender que Religião é uma coisa e Espiritualidade é outra; que uma contém e a outra liberta. Que a primeira, pelo seu carácter sectário divide e a outra unifica. E a decidir que para mim faz mais sentido situar-me dentro da espiritualidade. Foi um ponto de viragem fundamental para mim, libertou-me. Passei a questionar tudo.

Desde que a "vacinação" para o covid passou a ser administrada a crianças que me tenho lembrado muito desta passagem bíblica; quando a ciência deixa de ser questionada passa a dogma, tornando-se uma espécie de religião. E quando os seguidores da Nova ciência lhe entregam os filhos, porque esta lhos pede, estão a fazer exactamente como Abraão. Infelizmente, nenhuma mão divina detém os pais no momento crítico, e já começam a surgir os meninos sacrificados; aconteceu domingo, um menino de 6 anos, saudável, morreu em Lisboa, por paragem cardiorrespiratória, após a dita vacina. 

A professora da criança publicou, com o estatuto "a sentir-se destroçada", um desabafo no FB, conta que o menino lhe disse "ando cansado desde que tomei a vacina", e "passou a semana pálido, cheio de olheiras e a respirar mal"... É a minha terceira criança que passa mal com a vacina. A terceira foi letal". 

Eu que tantas vezes tenho sido crítica com a classe docente, rendo homenagem a esta professora por vir a público fazer esta partilha, alertando os pais sobre a substância experimental que estão a permitir inocular nos filhos. 

É um risco desnecessário, durante 2 anos de "pandemia" morreram apenas 3 crianças com covid por patologias graves associadas, o que significa que o sistema imunitário estava comprometido devido a comorbidades existentes e não funcionou. Mas quando as crianças e jovens são saudáveis, a imunidade combate o vírus com eficiência, não necessitando correr riscos com substâncias experimentais, sobre as quais as farmacêuticas não se responsabilizam, nem sequer o governo que as compra, disponibiliza e indica a toma. A responsabilidade é dos pais!

Esta é uma notícia pública mas receio que outras estejam a ser omitidas, por razões diversas, até escolha dos pais, como o caso de outro menino em Coimbra, de 7 anos, que apenas circula no meio, porque os pais não querem tornar o óbito do filho em notícia de jornal. 

Que tudo isto sirva de alerta. Para muito mais sigam o PÁGINA UM, de um jornalista independente a fazer o trabalho que o jornalismo deveria fazer, investigar com isenção, informar com imparcialidade. Aqui.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

"Jardinar salvou a minha vida"

 
 
Estou perfeitamente convencida que todas as actividades que envolvam a natureza promovem o nosso bem-estar, e de suma importância agora - o nosso sistema imunitário, jardinar é uma dentre diversas possibilidades. 

Este senhor testemunha como o empenho e trabalho que dedicou ao seu jardim o ajudou de forma fundamental, a recuperar a sua vida, mas creio que para qualquer pessoa poderá ser uma terapia que proporciona vários dividendos. 
 
Activem as legendas, se precisarem, e inspirem-se! A mim inspirou, já vi o vídeo algumas vezes. Magnífico. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Amigos

 

Via

Sempre disse aos meus filhos que essa ideia de ter muitos amigos era falaciosa, que podemos ter muitos conhecidos e colegas, mas amigos, que se caracterizam por serem de confiança e leais, são muito poucos. E que mais valia partir logo dessa premissa. 

Entre aqueles que julgam ter muitos amigos e os que os contam pelos dedos de uma mão, e ainda sobram dedos, só há uma diferença, os primeiros em hora de necessidade só poderão contar à mesma com um ou dois, só que para eles será mais doloroso, quando sentirem que os restantes lhes puxam o tapete dos pés. 

É portanto uma ilusão que quanto mais cedo se desconstruir melhor, menos se sofre. 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Sobrenomes - A nossa linhagem

Por sorte os meus filhos gostam, e sempre gostaram, dos nomes e sobrenomes que têm. Quanto aos nomes, em parte por serem exclusivos nas suas gerações, nos sobrenomes não sei, talvez por serem conhecidos onde vivemos.

Na minha geração a insatisfação era quase geral. Havia uma diversidade de nomes sobretudo religiosos, que caíram em desuso, mas quanto aos nomes de família, era algo que nem questionávamos. 

A propósito de uma amiga da Letícia ter comentado, com ela, mais do que uma vez, "os teus nomes de família são lindos, não gosto nada dos meus", fiquei a pensar e logo no momento perguntei-lhe quais eram, e não achei nada que fosse razão para tanto desgosto. Pelo contrário, estão ligados à natureza, e pareceu-me lindo e de bom augúrio. 

Suponhamos que era Pereira Jardim, ora o primeiro é uma árvore, sólida, com raízes profundas, assentes na terra, que dá sombra e até frutos, e o segundo, designa um espaço onde se agrupam flores, vegetação, árvores e arbustos, que atraem todo o tipo de insectos e bichos, sobretudo pássaros; como se um e outro comunicassem entre o céu e a terra, para doarem ao seu portador o material, o essencial à vida terrena mas também o etéreo, o ar, o sol, o divino. 

Por exemplo, o meu Sampaio, cujo significado desconheço, mas que numa aula de Linguística o meu professor me disse que seria de origem grega, deu-me desde então informação para pensar em quem seriam esses antepassados longevos, como teriam chegado à Península Ibérica, com que objectivo, qual teria sido a sua história. E sinto respeito e gratidão, por eles.   

Depois, há ainda a herança energética que os sobrenomes transportam, de longínqua origem, quiçá evoluídos por muitos séculos até chegarem a esta forma; houve depois um momento de união entre um e outro, e a história familiar enriqueceu-se, adensou-se, tomou outro caminho, para originar finalmente esta pessoa que aqui se presenta. E todos os antepassados carregaram estes sobrenomes, com os seus rostos e corpos, e os colaram às suas histórias de vida, e passaram-nos adiante, como um legado de riqueza imaterial, que contém todo o adn familiar.

Doravante, ela vai ser a representação de toda a linhagem, e construir em cima da herança familiar o seu próprio legado, para passar à geração seguinte. Não deverá ser um fardo, possui toda a alegria passada, todos os sonhos, esperanças, também. Mas antes razão de orgulho, é a sobrevivente sabe-se lá do quê, da família, e certamente todos os seus ancestrais a escoltam nesta passagem pela materialidade, pois ela chegou até aqui. 

Ao aceitar os sobrenomes, estamos a aceitar muito mais do que nomes, estamos a honrar as pessoas que tornaram possível a nossa presença neste planeta. Sobreviveram a tempos perigosos, acontecimentos desafiantes, em cenários inóspitos. Deveriam ser os nossos reais heróis. 

E que assim seja.

 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Dica de leitura: Tu és aquilo que pensas

 

Via

Foi coincidência ter pegado neste livro, de entre os vários que tenho acumulado, mas parece-me agora que a temática, e dica, se tornam oportunas ao início de mais um ciclo de 12 meses.

Comecei o ano com este livro, é muito pequeno, li em duas manhãs, e apesar de não me ter trazido nada de novo, tenho de concordar com quem mo indicou: deveria ser um livro de leitura obrigatória! Pertencer ao PNL, ser escrutinado na escola, e debatido em casa. 

Parece que o autor é considerado o pai dos livros de auto-ajuda, uma designação menor da literatura para livros que visam auxiliar o crescimento interno e pessoal dos leitores, e quanto a mim, injustamente qualificado; se um qualquer livro não tem conteúdo necessário para acrescentar em definitivo algo a quem o lê, não vale nada, e é uma perda de dinheiro. Nos livros de auto-ajuda encontramos bons e mais, como em todas as outras categorias, este está sem dúvida entre os excelentes. 

Portanto, se não me trouxe nada de novo, porque estou a indicá-lo? Porque simplesmente pode ser, e será, revelador a outros leitores, em qualquer idade. Eu gostaria de o ter lido mais cedo, pelos meus 20 anos, talvez. Por essa idade já andava nesta caminhada do auto-conhecimento, e ter-me-ia revelado atalhos para chegar a conclusões que demoraram anos. Porém, é também certo, que ao ler o livro agora, pude constatar que os ensinamentos de James Allen se comprovam, se bem que antes já o tinha comprovado o próprio autor! 

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"Se alguém alterar radicalmente os seus pensamentos, ficará  espantado com a rápida transformação que irá ocorrer nas condições materiais da sua vida." 

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Título: Tu és aquilo que pensas

Autor: James Allen

Editora: Albatroz

Nr de págs: 78