quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Quando os homens sentem dores de parto...



 devem ter vontade de mudar as práticas obstétricas, imagino eu.

Dois homens submetem-se a electro-estímulos, para simular contrações, durante 2 horas. Bastante menos do que um parto real, de duração normal.

Apesar do vídeo ser holandês, dá para entender.

Fiquei a pensar que este aparelho deveria ser usado em todas as Faculdades de Medicina. E os estudantes sujeitos a ele, para compreenderem melhor as parturientes.

Não há nada como passarmos pelas situações, para sermos mais tolerantes e humanos.

Até breve!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dica de leitura. "A Profecia de Istambul"

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A Profecia de Istambul é um romance, repleto de aventuras, cuja acção decorre entre vários reinos, durante o século XI.
A partir de Espanha, um grupo de três amigos, cujas vidas estavam planeadas num sentido bastante convencional, são arrastados para uma série de acontecimentos, que não conseguem evitar, e frequetemente, nem sequer perceber.
Os amigos separam-se, e voltam a encontrar-se por diversas vezes, em momentos de grande aflição, fazendo valer um acordo de "irmãos" assinado com sangue, na juventude.

No cerne das aventuras está uma reliquia religiosa, que se acredita dar um poder sobrenatural a quem a possuir, o que proporciona uma luta desesperada, entre o Bem e o Mal, ao longo do livro.

O que mais me fascinou foi conhecer melhor a vida dos muçulmanos, e sobretudo aprender que muitos cristãos, capturados por eles, acabaram por renegar a fé cristã e se converteram voluntariamente ao islamismo.
Numa época de grande repressão, em que a Inquisição tinha um poder absoluto de vida e morte no Mundo Cristão, os hábitos e costumes dos muçulmanos tornavam-se muito mais tolerantes e atractivos. Esses cristãos convertidos, eram conhecidos por renegados, e muitos deles, chegaram a ocupar  lugares de poder e grande importância, junto de paxás e reis muçulmanos.

A minha nota menos satisfatória, vai para os relatos de grande violência e crueza, que pessoalmente não me agradam, mas compreendo necessários para ilustrar uma época bastante sanguinária.
No geral, um bom livro para os apreciadores de romances-históricos. 

Título : A Profecia de Istambul
Editora: Porto Editora
Páginas: 415

A aquisição deste livro pode ser feita na Wook, cujo catálogo tem mais de seis milhões de produtos, entre filmes, livros, software e material didático. A partir de hoje, o Mãe... e muito mais, incia uma parceria com a Wook, cujo link está na coluna do lado.


Tenha uma óptima semana!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Receita para o fim-de-semana: Artisan bread

Que pena as fotos não terem odor! Porque este pão merece.

Desde que encontrei a receita, no Delicias e Companhia, que não tenho feito outro pão; é simplesmente maravilhoso. Muito fácil de fazer, não é necessário amassar muito, e coze no forno.
Eu faço a mistura na MFP, mas tal como está na receita, não é necessário.


 Artisan bread*
  • 6 ½ copos de farinha de trigo
  • 3 copos de água morna
  • 1 ½ colher (sopa) de fermento biológico seco
  • 1 ½ colher (sopa) de sal grosso
  • farinha de milho para polvilhar q.b.
1 copo = 1 cup = aproximadamente 235ml

(Esta quantidade dá para 4 pães pequenos)

Num recipiente de plástico grande, misture muito bem todos os ingredientes com uma colher de pau e tape o recipiente. Deixe a massa descansar 2 horas e guarde-a tapada no frigorífico (esta pode conservar-se até 15 dias no frio).

Quando decidir fazer o seu pão, retire o recipiente do frigorífico, e com as mãos enfarinhadas pegue num pedaço de massa e corte com uma faca. Volte a guardar o que restou para usar duma próxima vez.

Com o pedaço da massa que retirou, com as mãos enfarinhadas, dê-lhe a forma duma bola dobrando as bordas da massa para dentro, tendo o cuidado de não apertar muito a massa para que esta não perca o ar que se formou dentro dela.

Deixe repousar, à temperatura ambiente, durante pelo menos 40 minutos, numa superfície polvilhada com a farinha de milho (deixei repousar já no tabuleiro que levei ao forno).

Polvilhe o pão com um pouco de farinha de trigo e faça uns cortes na massa para que esta abra durante a cozedura.

Pré-aqueça o forno e coloque no fundo do mesmo um tabuleiro com água (usei água a ferver), para que o pão coza com vapor.

Coloque o pão no forno bem quente e deixe cozer durante aproximadamente 30 minutos.


Tenha um óptimo fim-de-semana!


*Receita retirada do blog acima citado. 

Tenha um óptimo fim-de-semana!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Um presidente da Câmara "modelo"


A câmara de Elvas decidiu reforçar a ajuda alimentar aos alunos mais carenciados, passando os cerca de 500 alunos do 1º Ciclo e jardins de infância a ter também direito ao jantar que podem levar para casa. Aqui. 

O presidente de Camara, Rondão Almeida, pôde implementar esta medida graças à boa situação económica da Câmara, uma das raras em Portugal sem dívidas. Este projecto junta-se a outros 24, de acção social, já existentes. 

Rondão Almeida é presidente da Câmara há 20 anos, no entanto, quando tomou posse, a Câmara de Elvas, era uma das mais endividadas do país. Com certeza, não deve ter andado a brincar às construções de rotundas e chafarizes.
Se há presidentes de Câmara que me causam alegria por saber que não poderão candidatar-se, lamento que este senhor não possa continuar, naquela Câmara, ou noutra, a fazer o que tão excelentemente tem vindo a fazer.  

Um exemplo positivo e inspirador. Para variar, e lembrar-nos que, em Portugal há matéria humana muito capaz.

Até breve!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Chuva, vai embora!

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Nunca a expressão aplicada a Portugal, "jardim à beira-mar plantado", me fez tanto sentido! E o jardineiro infatigável é S.Pedro, com um  regador sem fundo na mão.

Eu gosto de chuva. A sério que gosto.
Gosto do som da chuva a cair, das gotas que batem contra as vidraças. À noite gosto mais ainda, é tão reconfortante ficar a ouvir a chuva cair lá fora.

Desperta-me sempre sentimentos de bem-estar e gratidão.

Mas santa paciência, isto é demais! Não pára de chover há semanas; há dias, não vivessemos nós, por casualidade, no lado direito da Alameda, e teríamos tido o Rio à porta!
Galgou as margens, invadiu o Parque e os campos, alagando caminhos, courts de ténis e parque de campismo.

O barulho da chuva a cair deixou de ser agradável, e passou a ensurdecedor. Já não é relaxante, mas enervante.

Estou farta de sentir que a Terra é o penico do céu. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A carteira da discórdia



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Estes dias estava eu a ouvir rádio no carro, quando foi notícia um “reboliço” gerado no FB, devido às declarações de uma blogger de moda. Com mais curiosidade fiquei quando no dia seguinte comecei a ler num blog, e noutro sobre o assunto, e claro, a curiosidade levou-me a ver o vídeo.

Vídeo esse, divulgado por uma marca muito conhecida, que entretanto, pressionada pela má publicidade, suspendera a visualização do mesmo. Mas, uma vez na net, para sempre na net!

Para quem não viu, imagine uma rapariga com sotaque tão afectado que se julgaria tratar de um boneco do Herman, para caricaturar uma tia de Cascais. Convenhamos, uma pessoa a falar assim na vida real, é bastante irritante. 

Segundo; um dos desejos para 2013 da tal blogger era uma carteira Chanel, que segundo ela, ia com tudo, e isso seria uma realização pessoal. Realização pessoal? Ok, parece-me excessivo.
 
Mas enfim, foi isto que desencadeou um ataque generalizado à rapariga, um verdadeiro linchamento virtual.
Não é o caso da Chanel que eu pretendo focar, mas a posição e comentários das pessoas; no entanto, para chegar à reacção das pessoas, tenho que justificar o que penso acerca da ambicionada carteira. 

É um facto que vivemos uma crise de que não há memória. A grande maioria dos portugueses luta para encontrar um emprego e para conseguir pagar as contas mais básicas. 

Por conseguinte, desejar uma carteira que custa uma pequena fortuna, é apenas uma miragem para muitos portugueses, parecendo-lhes a expressão de pura futilidade.
Contudo, para compreendermos este caso  acho que devemos analisar as situações por graus; enquanto para uns a ambição é viver o dia-a-dia, e ter condições de pagar renda, alimentação, etc, para outros (para quem estas coisas básicas estão garantidas), a ambição expressa-se em supérfluos. Não terão direito? Penso que sim.

Não é porque a maioria das pessoas seja obrigada a viver com contenção, que todos os portugueses deverão viver dessa forma; quem tiver condições de frequentar restaurantes, deve continuar a faze-lo, senão os restaurantes fecharão, causando desemprego. Quem tiver condições de viajar, de fazer compras supérfluas, de fazer festas, de comprar carros, etc, deve continuar a faze-lo. A sociedade precisa que haja movimentação de capital. 

Porque não podemos ter, o vizinho também não? A solidariedade não se expressa com esse tipo de comportamento. 

A sociedade portuguesa está tão revoltada, e crispada com esta crise a que políticos que nos conduziram, a um estilo de vida a que já não estávamos habituados, que na sua cegueira quer derrubar tudo e todos. 

Sinceramente, achei chocante e muito preocupante, o tom dos comentários que surgiram, do facto de uma rapariga desejar uma Chanel. A brutalidade e violência, contidas nas palavras de condenação, a um desejo pessoal não tem como justificativa a crise. Mas sim, a inveja. Não vale a pena mascarar a real intenção das pessoas. Foi inveja. 
E achei imensamente triste, pois inveja e violência são extremamente corrosivas, não só para quem atinge, mas para quem as sente também.

Não gostei.

Tenha uma óptima semana!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ser uma mãe divertida em seis passos

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Há uns tempos o meu filho comentou que o pai tinha mais piada do que eu.
Não é que me tenha magoado, mas senti-me injustiçada. Eu tenho imensa graça! Eu sou a mãe que tem um guarda-chuva aos corações coloridos. Uns jeans da Hello Kitty. Que faz a ponte e anda de baloiço. E diz piadas.
Não é que isto seja uma competição com o meu marido. Só não achei justo.

Sempre tive sentido de humor. Embora não seja um humor muito evidente, e tenha uma certa tendência para o humor sarcástico e intrincado. Mas é humor do bom!
Por oposição, o sentido de humor do pai é mais claro. Mais fácil. 

Começei a lembrar-me de todas as coisas divertidas que fiz e faço, com as crianças, prova dos noves de que sou uma mãe divertida.

A minha primeira reacção foi começar a evidenciar o meu sentido de humor. Sempre que os meus filhos se riam, eu apontava entre as suas gargalhadas: " Ah, vês como a mãe é divertida?". E eles assentiam.
O estilo do meu sentido de humor é inglês, dizia eu. Parece que não basta ser divertida, tenho que frisá-lo.

Então, daquela gloriosa vez em que eu estava imparável, e o Duarte se contorcia de riso,  implorando-me  que parasse, porque sentia que "as bochechas subiam pela cara acima" ?
Passou a ser o meu trunfo invencivel, que eu tirava da manga sempre que diziam que o pai era divertido. Mas eu sou mais, dizia. Eu fiz-te subir as bochechas! Se não me tivesse calado, elas tinham ido parar à testa! Isto não é sentido de humor?!

Está bem, talvez isto seja mesmo uma competição com o meu marido. Mas só porque é uma injustiça.


Seis passos para ser uma mãe divertida

1º Uma mãe divertida, deixa que os filhos se sujem, quando estão a brincar. Que mexam em terra, façam boinhos de lama, e se passeiem por poças de água. De galochas, claro.
Depois lava-se e limpa-se.

2º  Brinca com eles. Inventa brincadeiras e adere às brincadeiras que os filhos inventam.
Estou a recordar-me por exemplo, daquelas vezes em que brincavamos às viagens, e improvisavamos um carro, com quatro cadeirinhas e cintos das calças, para fazerem de cintos de segurança. E íamos comentando o que víamos pelo caminho, e tirando fotos imaginárias.

3º Diz piadas. Aproveita momentos divertidos para fazer piadas, deixa-se levar pelo momento, ou transforma momentos aborrecidos em divertidos, exactamente para desanuviar o ambiente. Incentiva os filhos a dizerem piadas e anedotas; esse é um recurso simpático para fazer amizades, todas as crianças gostam  de anedotas.

4º Faz vozes. Pegar num boneco e fazer vozes, dando-lhes uma personalidade extravagante, pronunciando frases inesperadas ou provocadoras, levando as crianças a estabelcer um diálogo divertido, onde até se esquecem que é a mãe que está a segurar e a falar pelo boneco, é do mais divertido que há! Ainda há dias fiz isto com um ursinho da Letícia, e ela desabafou entre risos: " Ó mãe, ainda gosto que faças vozes!".
Isto pode ser aplicado à hora das refeições. Um prato ou colher falante, podem ser companhias divertidas que ajudam a comer mehor.

5º Inventa rotinas divertidas. O momento do banho é aborrecido? Não querem entrar na banheira e vão dizendo " só mais um bocadinho!"? Eu improvisei uma história com o sabonete, que passou a falar, apresentando-se como Senhorrr Sabonete. Porque os rrrr's ? Porque era francês, e tinha sotaque.  O senhorrr Sabonete contava-lhes as aventuras deles, enquanto os lavava e provocava, dizendo que estavam "vraiment" sujos.
Chegamos a uma altura que a história se transformou em saga, e as crianças me obrigaram a comprar um sabonete rosa, no supermercado, para casar com o senhorrr Sabonete que se queixava de solidão.

6º Dança. Desde bebés que os meus filhos dançam comigo; se no inicio era eu quem tomava a iniciativa, agora são eles, que aproveitam quando toca uma música de que gostam. Confesso que está cada vez mais difícil conseguir "manobrá-los" devido ao peso e altura, mas vamos inventando novos passos. 

Como em muitas outras coisas da educação, e exemplo dos pais é muito importante; ensinar os filhos a serem divertidos, a terem e dizerem piadas é mais outra das nossas funções. Porque o riso é um poderoso antidoto contra a tristeza e negativismo. Porque estamos a ajudá-los e integrar em suas personalidades aspectos que os tornam mais sociáveis e amistosos.

Porque a vida é melhor assim!

Até breve. Diz a mãe divertida.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Am going in for the kill



Há vozes que não se esquecem. Esta, ouvi-a há muitos meses, talvez um ano na Rádio, mas já não a tempo de saber o nome da cantora, ou o nome da música. Afinal é um grupo - La Roux.
Mas ficou-me no ouvido.

É a minha obsessão musical do momento. Só me deve passar quando os meus filhos se tiverem cansado de a ouvirem. E a tiverem começado a trautear também.

Tenha uma óptima semana!

 Esclarecimento:
O concurso do Aventar foi suspenso, devido a problemas internos do blog ,que entretanto já foram resolvidos. O concurso continua; é  permitido um clique por dia.
Estou inscrita nas categorias: Educação ( aqui ) e Pais/Filhos ( aqui ). Obrigada por votarem no Mãe... e muito mais !

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mãe não fala gíria!


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 As crianças contavam-me uma coisa que tinham visto num desenho animado, e eu comentei:
- Que cena marada!

Os dois soltaram risinhos.
- Ui! Tu a falares assim, mãe? Não podes dizer essas coisas. Recrimina-me o Duarte.

Pois não, penso eu, sentindo-me desmascarada. Se já aos 20 soava a falso quando eu tentava falar gíria que fará aos 40. Ainda bem que não disse ganda cena!

Sumário do dia:
Não adianta imitar ser fixe. Temos mesmo que ser fixes, senão os filhos apanham-nos!

Até breve.

 Lembrete:
Não se esqueçam de votar no Mãe... e muito mais, no concurso promovido pelo Aventar, de 7 a 18 de Janeiro. É permitido um clique por dia.
Estou inscrita nas categorias: Educação ( aqui ) e Pais/Filhos ( aqui ). Obrigada!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Mais um "contributo"

Governo considera  relatório "um contributo"
Os senhores da Troika tanto nos dão palmadinhas nas costas, dizendo que vamos muito bem, como nos espetam uma faca. Nas costas.

O aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões são algumas das medidas propostas pelo FMI. aqui
Segundo o relatório, os polícias, os militares e os professores "continuam a ser um grupo privilegiado na sociedade".
Para eles o sistema de proteção social é  "demasiado dispendioso".
As conclusões são brutais e drásticas. E muitas mais para além destas.

Para que terão os portugueses de  pagar impostos, se o Estado Social se abstém cada vez mais de exercer as suas funções?

Com cereza irão continuar a apertar o torniquete enquanto não formos todos escravizados pelas suas  "orientações" cegas.  Convencidos de que o povo portugues é afável e hospitaleiro, como se propagandeia nos slogans de turismo. Manobra psicológica dirigida aos portugueses, para os convencer à paralisação. De raciocinio e movimento.
Que não somos como os gregos, desordeiros e destruitivos. Somos mais fáceis de manobrar.
Até abraçamos policias em manifestações. Coisa que eu acho linda, porém onde eu vejo beleza, outros vem fraqueza.

Talvez  não saibam que a nossa História se fez com sangue. Que guerreamos os árabes pelo nosso território. Que lutamos diversas vezes com os espanhóis, para sermos independentes.
Que demos a volta ao Cabo Bojador.
Que descobrimos terras no outro lado do mundo. Que lutamos por elas. (Muitas vezes sem razão, mas lutamos )

Que terminamos a Monarquia com sangue. Não é algo de que me orgulhe, mas foi assim.

Não temos as têmpera dos nossos antepassados, dizem alguns. Isto é apenas música para nos embalar. Eu discordo, o sangue é o mesmo. E sangue será sempre mais espesso do que a água.

Não, não se enganem, senhores da Troika, e políticos portugueses.

O sangue é o mesmo. E mesmo não estando a invocar derramamento de sangue, acredito que o povo português vai  acabar por reagir.

Até breve! 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Eu... na corrida do


Recebi um email a informar-me que estava inscrita num concurso de blogues; que surpresa. Sobretudo porque não me candidatei; a iniciativa partiu de uma leitora querida. Apesar de me sentir deveras prestigiada, pelo reconhecimento que me traz, confesso que hesitei.

Não tenho jeito para campanhas deste tipo. Nem sequer acredito muito nestas coisas, de receber prémios e títulos para melhor, maior ou mais espetacular. Não tenho uma legião de seguidores a quem pedir para votar em mim. Sei que são poucos e bons, e como em todas as outras coisas da minha vida, acho que prefiro assim.

Há algum tempo atrás, a propósito de um concurso deste genero, vi como este tipo de coisas muda as pessoas, e as faz mostrar uma faceta menos simpática, que normalmente está oculta. Não gostei do que vi, por conseguinte mantive-me alheada destes eventos.

Porém... a iniciativa da minha participação, partiu de outrém, e a minha resposta a este gesto que me fala ao coração, só pode ser uma. Participar e fazer o meu melhor. 

O concurso é promovido pelo Aventar, e tem 4 fases, estando neste momento na primeira. Do da 7 a 18 de Janeiro as votações estão abertas. É permitido um clique por dia. Sim, leu bem.

Estou inscrita nas categorias: Educação ( aqui ) e Pais/Filhos ( aqui ).
Agora, Poucos e Bons, é só clicar no Mãe.... e muito mais. Uma vez por dia.

E podem  clicar em mais blogues, que a oferta é extensa e diversificada.

Até breve!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

" As séries debilitam os casamentos"

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Um estudo feito pelo Albion College, do Michigan, e publicado na revista Mass Communication and Society, conclui que os espectadores assíduos de séries televisivas, põem em risco os seus casamentos.

Segundo os investigadores americanos, quanto mais os espectadores acreditam nos retratos dos casais ficcionais, veiculados pelas séries, menos investem nos seus próprios casamentos e relações.

Normalmente sou muito céptica relativamente a estes estudos, mas confesso que este não me espanta mesmo nada. Aliás, ainda há cerca de alguns dias, a propósito da série Medium, que passa na Fox Life, eu comentava que era a série mais fantástica e ficcional que tinha visto. E não, não é por a personagem principal conseguir ver e falar com mortos, é pelo marido dela!

Eu explico, para quem não costuma ver a série. O santo do marido da protagonista, tem uma paciência e nível de tolerância sobre-humanas. É que normalmente, a mulher costuma sonhar com os crimes e pessoas envolvidas neles, acordando sobressaltada diversas vezes por noite. E claro, naquela agitação em que fica, acorda automaticamente o marido, para lhe contar, desabafar e ser acalmada por ele. O santo, digo, o marido, não dorme uma noite seguida, mas acorda sempre com uma paciência e bom-humor extraordinários!

Para além disso, é giro que se farta!

Portanto, eu, mesmo sem precisar de ler nenhum estudo, já tinha concluído que ver aquela série não fazia bem aos casamentos.

No entanto, junto o meu propósito ao dos americanos, que com este estudo pretendem levar os casais a reavaliar os seus parceiros e casamentos, com expectativas realistas, e não ficcionais.

Até porque, em 2012 os portugueses aumentaram o número de horas que passam em frente à televisão. E a continuar assim ( vocês sabem, sem vontad€ de sair de casa para fazer outros programas! ) o número de horas dedicadas à tv, tende a aumentar.

Em suma, séries sim, mas nunca esquecer: aquilo é ficção.

Tenham uma óptima semana!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Receita para o fim-de-semana: Maçã assada com creme inglês



A maçã assada é um clássico muito apreciado cá em casa, porém nunca a tinha utilizado como sobremesa para convidados. Normalmente, opto por receitas menos comuns; no entanto, esta versão é realmente uma boa escolha, para uma sobremesa mais sofisticada.  

Maçã assada com creme inglês
Ingredientes:
8 Maçãs
Uma chávena de chá de açúcar mascavado
Uma colher de chá de canela em pó
Sultanas a gosto
Nozes picadas a gosto
Cerca de 70 gr de manteiga

Como fazer:
Lavar bem as maçãs e descaroçá-las; dar um golpe leve com a faca, ao longo da maçã, para que ao cozer mantenha a forma. Colocá-las num pirex e reservar.
Numa tigela misturar o açúcar mascavado, a canela e os frutos secos, envolvendo bem. Encher o interior das maçãs com esta mistura, e colocar por cima  um pouco de manteiga.
Levar ao forno pré-aquecido, a 180º, cerca de uma hora. Entretanto, fazer o creme.

Creme Inglês
1/2 lt de Leite
150 gr de Açúcar
1 Vagem de baunilha
6 Gemas de ovos
20 gr de Custard

 Como fazer

Verter o leite para um tacho, deixando de reserva 1/2 copo. Deitar o açúcar no tacho e a vagem de baunilha. Deixar levantar fervura. Tirar do lume e retirar a vagem de baunilha. 

Colocar as gemas num recipiente, misturar a Custard e dissolver o creme resultante com o leite frio reservado.
Juntar o leite fervido, gradualmente, sobre o creme obtido, batendo energicamente. Levar o creme ao lume no mesmo tacho onde se ferveu o leite, mexendo continuamente, até o creme chegar ao ponto de ebulição. O creme não deve levantar fervura. Fica pronto ao espessar.  

Colocar em molheira e servir com as maçãs assadas.  

É o que se costuma dizer um clássico revisitado.  

Tenha um doce fim-de-semana!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Optimismo extremo

Escolhi ser feliz porque é bom para a minha saúde. Voltaire

Para o número de Janeiro, da Bigger Magazine, escrevi sobre optimismo extremo; já ouviu falar ? Com certeza que, se não conhece a desginação sabe o que significa; é a atitude positiva que se adquire voluntariamente, contra todas as expectativas.

Porque 2013 não será um ano fácil, os problemas de diversas ordens estão praticamente garantidos, e a vida dificultada, não quer dizer que devamos parar de sorrir. De acreditar num futuro melhor, de ter esperança na mudança.

Podemos não fazer muito, porque muito do que nos acontece foge ao nosso controle e vontade, porém, a atitude a termos perante a vida, é sim, opção nossa. E isso pode fazer toda a diferença!

O importante não é o destino, mas a viagem*. Vamos aproveitá-la desde já!

Para os meus leitores do Norte, a Bigger Magazine já está à venda em Guimarães, Vizela, Braga, Fafe, Famalicão, Sto Tirso e Felgueiras.

Até breve!


* Autor desconhecido

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Relembrem-me lá... festejar exatamente o quê ?


No momento das Notícias, na televisão, diz o Duarte:

- Não sei para que dão tanta importância à passagem de ano, se começam logo a aumentar os preços de tudo; quando as pessoas perceberem como isto funciona, deixam de fazer festas!

As crianças dizem sempre a verdade.

Até breve!