Não suporto discursos politicamente correctos; acho-os uma forma descarada de evitar dizer o que sentimos e pensamos. E não o dizemos por hipocrisia, cobardia ou por estarmos comprometidos. Não estar filiada em partidos, instituições, organizações e outras que tais dá-me liberdade de dizer o que quero. Excepto quando não quero magoar a pessoa, embora isso também aconteça (é que às vezes sou impulsiva).
Um discurso que me irrita sobremaneira, que se ouve muito na época Natalícia, vindo de Instituições de solidariedade é: “ Não dê brinquedos estragados, com mau aspecto, nem partidos! Não dê brinquedos que não servem para os seus filhos”.
Os meus filhos são crianças que não estragam brinquedos; quando eu faço uma ronda nos brinquedos para dar raramente encontro algum que esteja inutilizado. Selecciono aqueles que as crianças já não usam, ou desadequados à idade, e coloco numa caixa, durante algum tempo antes de os dar. Acontece que por vezes eles perguntam-me por algum que eu ”retirei de circulação” e nesse caso volto a tirá-lo da caixa. O Duarte que nem sequer é grande simpatizante de carros e motos cismou com uma, que já nem tinha guiador e por duas vezes a retirei da caixa, para ele voltar a brincar com ela. Agora eu pergunto: - Uma mota sem guiador serve para o meu filho, mas não serve para dar a outro menino? O jogo de damas a que substituímos pedras por peças do “4 em Linha” não serve para mais ninguém?!
Em resumo, estes brinquedos e jogos vão para o lixo e para dar compramos outros?!
Pois na caixa que tenho ali há brinquedos praticamente novos, usados e alguns danificados; acho que vou deixar ao critério de quem os receber. Na verdade, acho que muitas vezes os adultos politicamente correctos se esquecem do que é de facto importante para as crianças. Não é nem a perfeição, nem o novo, nem a marca, mas sim a imaginação. E aquele brinquedo pode levar a criança a dimensões onde “politicamente correcto” nem sequer existe. Mesmo sem guiador!
Eu acho. E você?
Tenha uma óptima semana!
Um discurso que me irrita sobremaneira, que se ouve muito na época Natalícia, vindo de Instituições de solidariedade é: “ Não dê brinquedos estragados, com mau aspecto, nem partidos! Não dê brinquedos que não servem para os seus filhos”.
Os meus filhos são crianças que não estragam brinquedos; quando eu faço uma ronda nos brinquedos para dar raramente encontro algum que esteja inutilizado. Selecciono aqueles que as crianças já não usam, ou desadequados à idade, e coloco numa caixa, durante algum tempo antes de os dar. Acontece que por vezes eles perguntam-me por algum que eu ”retirei de circulação” e nesse caso volto a tirá-lo da caixa. O Duarte que nem sequer é grande simpatizante de carros e motos cismou com uma, que já nem tinha guiador e por duas vezes a retirei da caixa, para ele voltar a brincar com ela. Agora eu pergunto: - Uma mota sem guiador serve para o meu filho, mas não serve para dar a outro menino? O jogo de damas a que substituímos pedras por peças do “4 em Linha” não serve para mais ninguém?!
Em resumo, estes brinquedos e jogos vão para o lixo e para dar compramos outros?!
Pois na caixa que tenho ali há brinquedos praticamente novos, usados e alguns danificados; acho que vou deixar ao critério de quem os receber. Na verdade, acho que muitas vezes os adultos politicamente correctos se esquecem do que é de facto importante para as crianças. Não é nem a perfeição, nem o novo, nem a marca, mas sim a imaginação. E aquele brinquedo pode levar a criança a dimensões onde “politicamente correcto” nem sequer existe. Mesmo sem guiador!
Eu acho. E você?
Tenha uma óptima semana!