quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Viver a vida!

 

Tiram-lhes os parques infantis, os recreios, os brinquedos, os amigos, os avós, o ar! E os pais tudo aceitam! Só falta tirarem-lhes os filhos...

Tenho descurado o blogue, mais do que habitualmente, por estar mais dedicada ao activismo digital noutras plataformas, onde alcanço mais pessoas. Creio que este é realmente o momento mais importante, no sentido de decisivo, da minha vida, por isso me tenho dedicado tanto a ele. Por aqui também se vê que sim, tenho o foco direccionado à Palermia e tudo o que a ela se relaciona. Não apenas por mim, porque sinceramente, se querem que vos diga, pouco tenho sentido na pele a transformação que a sociedade sofreu nestes últimos meses; continuei a fazer quase tudo o que fazia antes. Nunca fiquei em fila para compras, nunca me faltou nada, nunca deixei de ir a onde queria (excepto de férias lá para fora), e estar com quem quisesse, com duas ou três excepções, pois quando não querem eu respeito. Continuo a respirar bem, não uso máscara 7 horas por dia como muitos no trabalho, nem sequer na rua, onde mantenho a distância. Inclusive, sou física e psicologicamente saudável, continuo bem humorada e optimista; sinto uma imensa gratidão por tudo o que tenho, sabendo quão abençoada e privilegiada sou, mas penso nos meus filhos, na minha família, nos amigos, e em todos no geral. Penso imenso nas crianças.

Acredito que a forma como os políticos estão a lidar com tudo isto está a pôr em risco as futuras gerações, e não posso ficar indiferente. Principalmente, por tudo ser tão óbvio para mim. Lamento que desde Março muitos continuem a olhar para o seu umbigo, só porque continuam em teletrabalho e o vencimento cai certinho na conta; outros porque mesmo não trabalhando têm igual tratamento. É fácil reclamar mais regras e mais severidade nas regras em "defesa da saúde", quando não está em questão pagar a renda e alimentação. Difícil é aceitar que estas pessoas não tenham compaixão, nem se lembrem da maioria que não está no mesmo barco! Os outros já começam a afirmar: Deixem-me decidir se quero morrer de covid ou de fome! Acho que tenho mais hipóteses se for do vírus!

A continuarmos assim a vida tornar-se-á catastrófica, e o futuro vislumbra-se negro. Mas finalmente a sociedade vai acordando, sector por sector, parece, e lá está, quando nos toca a música já é outra! Infelizmente as lições têm que ser dolorosas, e aqueles que continuam a pensar apenas neles também irão passar por aí, pois não acordaram de outra forma.

Aceitar e conformar-se com esta "nova realidade" é consequência de uma lavagem cerebral intensa, da desinformação relativa a números falseados de infectados e óbitos, que são a maior fraude diante dos nossos olhos. 

A "nova realidade" que nos querem servir subjuga-nos, retira-nos direitos a uma vida livre e feliz. É isso que querem para vocês e vossos filhos? Eu não, eu rejeito-a. Não consinto esta "nova realidade", nem para mim, nem para a minha família. A vida que vale a pena ser vivida é outra, é aquela em que decidimos o que queremos para nós, em que respiramos livremente, em que nos abraçamos e beijamos à vontade, em que tocamos em pessoas e coisas sem hesitar, em que nos movimentamos por onde nos apetece, onde o sol brilha a cada dia, porque cada dia tem esperança! Isso é viver.