(Imagem e info aqui)
Já vivi em apartamentos e confesso que na altura até gostei; achava mais seguro, mais prático. No entanto, eu nasci e cresci em casa com quintal, brinquei com as outras crianças nos nossos quintais, na rua e nas matas que rodeavam a minha casa. Actualmente moro numa casa com jardim e não me imagino a viver sem terra para pisar. É algo que eu considero um verdadeiro luxo; sair directamente de casa para calcar a gramínea, frequentemente de pés descalços no verão, e mexer na terra quando faço jardinagem.
Creio que é esse desejo primitivo de mexer na terra, de ficar em contacto directo com a natureza que faz com que muitas pessoas, vivendo em cidades, procurem pequenos pedaços de terra para cultivar. No ano passado fiquei perplexa com a quantidade de pequenas hortas nas bermas das auto-estradas, em Lisboa; eram pedaços de terra de ninguém, inférteis e muitas vezes íngremes, que tinham sido semeados com hortaliças e até árvores de frutos. Os autores dessas mantas de retalhos agrícolas vivem, certamente, confinados em apartamentos, caminham em pisos encimentados e trabalham dentro de quatro paredes. Mas eles precisam da natureza e satisfazem esse desejo ao lado de carros que passam a alta velocidade; alguns, até correndo risco de vida ao atravessar a própria auto-estrada para chegar à sua horta. Loucura?
Loucura é viver rodeado de cimento!
Felizmente, E finalmente, os municípios começam a proporcionar esses espaços a quem os deseja. Eu penso que isso é fantástico; creio que essa actividade contém uma terapia natural, para além de vários benefícios. Imagino colher os legumes da sua própria horta, que cultivou e regou sem pesticidas. Imagino que pode levar as crianças e ensiná-las como se cava, semeia, planta, rega, aduba e colhe. Imagino que até vai gastar menos dinheiro no supermercado. Imagino que pode ser ecológico. Imagino que os arredores das cidades podem ficar mais bonitos. Acredito que as hortas urbanas podem proporcionar muitos momentos felizes.
Tenha uma óptima semana, a minha vai ser a mexer na terra!
Já vivi em apartamentos e confesso que na altura até gostei; achava mais seguro, mais prático. No entanto, eu nasci e cresci em casa com quintal, brinquei com as outras crianças nos nossos quintais, na rua e nas matas que rodeavam a minha casa. Actualmente moro numa casa com jardim e não me imagino a viver sem terra para pisar. É algo que eu considero um verdadeiro luxo; sair directamente de casa para calcar a gramínea, frequentemente de pés descalços no verão, e mexer na terra quando faço jardinagem.
Creio que é esse desejo primitivo de mexer na terra, de ficar em contacto directo com a natureza que faz com que muitas pessoas, vivendo em cidades, procurem pequenos pedaços de terra para cultivar. No ano passado fiquei perplexa com a quantidade de pequenas hortas nas bermas das auto-estradas, em Lisboa; eram pedaços de terra de ninguém, inférteis e muitas vezes íngremes, que tinham sido semeados com hortaliças e até árvores de frutos. Os autores dessas mantas de retalhos agrícolas vivem, certamente, confinados em apartamentos, caminham em pisos encimentados e trabalham dentro de quatro paredes. Mas eles precisam da natureza e satisfazem esse desejo ao lado de carros que passam a alta velocidade; alguns, até correndo risco de vida ao atravessar a própria auto-estrada para chegar à sua horta. Loucura?
Loucura é viver rodeado de cimento!
Felizmente, E finalmente, os municípios começam a proporcionar esses espaços a quem os deseja. Eu penso que isso é fantástico; creio que essa actividade contém uma terapia natural, para além de vários benefícios. Imagino colher os legumes da sua própria horta, que cultivou e regou sem pesticidas. Imagino que pode levar as crianças e ensiná-las como se cava, semeia, planta, rega, aduba e colhe. Imagino que até vai gastar menos dinheiro no supermercado. Imagino que pode ser ecológico. Imagino que os arredores das cidades podem ficar mais bonitos. Acredito que as hortas urbanas podem proporcionar muitos momentos felizes.
Tenha uma óptima semana, a minha vai ser a mexer na terra!