Há palavras que precisamos ouvir para nos despertarem da sonolência em que vivemos. Palavras duras, cruas, despojadas de metáforas e de outros disfarces estilísticos. Palavras que costumamos evitar pronunciar porque magoam como facas, que mesmo não matando, ferem e deixam cicatriz, marcando para sempre.
Palavras que não temos pejo em dizer relativamente a outros e a realidades alheias à nossa. Mas não queremos traze-las para dentro de nossa casa, da nossa família, da nossa realidade. Porque somos governados pela Esperança, e queremos que ela ocupe todo o lugar, não permitindo um espaço, uma brecha vazia, infíma que seja, onde se possa instalar a Dúvida.
A Esperança é inerante à nosssa essência, e necessitamos dela, para caminhar cada dia e vencer cada batalha. Mas também nos tolda o pensamento, negando-nos a evidência, até que a vida nos bate de frente com toda a brutalidade de quem se anunciava com banderas e trompetes há algum tempo. E contudo, nada vimos, nem ouvimos. E sentimos que o choque foi injusto e inesperado.
Por isso, há palavras, feias, dolorosas, que nos dilaceram e rasgam a alma, mas precisamos ouvi-las. E repeti-las, silaba a silaba, em voz baixa, e voz alta. Sozinhos e acompanhados. Precisamos do choque que elas nos causam. Porque após o torpor inicial podemos ainda ensaiar estratégias, mudar comportamentos, e sobretudo, preparar-nos para o embate frontal.
Não é fácil pronunciar estas palavras. Muito menos ouvi-las. Mas é necessário. Porque estas palavras nos libertam do falso e tranquilo transe hipnotico em que queremos viver. Mas a realidade é outra e a Vida tem destas realidades.
Palavras que não temos pejo em dizer relativamente a outros e a realidades alheias à nossa. Mas não queremos traze-las para dentro de nossa casa, da nossa família, da nossa realidade. Porque somos governados pela Esperança, e queremos que ela ocupe todo o lugar, não permitindo um espaço, uma brecha vazia, infíma que seja, onde se possa instalar a Dúvida.
A Esperança é inerante à nosssa essência, e necessitamos dela, para caminhar cada dia e vencer cada batalha. Mas também nos tolda o pensamento, negando-nos a evidência, até que a vida nos bate de frente com toda a brutalidade de quem se anunciava com banderas e trompetes há algum tempo. E contudo, nada vimos, nem ouvimos. E sentimos que o choque foi injusto e inesperado.
Por isso, há palavras, feias, dolorosas, que nos dilaceram e rasgam a alma, mas precisamos ouvi-las. E repeti-las, silaba a silaba, em voz baixa, e voz alta. Sozinhos e acompanhados. Precisamos do choque que elas nos causam. Porque após o torpor inicial podemos ainda ensaiar estratégias, mudar comportamentos, e sobretudo, preparar-nos para o embate frontal.
Não é fácil pronunciar estas palavras. Muito menos ouvi-las. Mas é necessário. Porque estas palavras nos libertam do falso e tranquilo transe hipnotico em que queremos viver. Mas a realidade é outra e a Vida tem destas realidades.