Via |
Apesar do Outono entrar
oficialmente em setembro, é a Outubro que associamos a penúltima estação do
ano. Os dias mais pequenos, e a mudança
climática, caracterizados pela baixa de temperatura e chuva, “mexem” com a
nossa disposição, a ponto de muitas pessoas ficarem realmente deprimidas.
Isto acontece tão
frequentemente que existe, inclusivé, uma desginação em Psiclogia para estes
casos: “Depressões de outono”. Esta
especialidade da Medicina explica de forma extensa e lógica o surgimento dos
sintomas, característicos desta
depressão sazonal. E trata a doença em conformidade; porém, eu penso que se
conseguirmos ver as inúmeras e absolutas belezas que caracterizam esta estação,
a nostalgia que sentimos, dará lugar a outras emoções, muito mais positivas.
Caminhar pela Natureza
nesta altura do ano, é como atravessar um longo Museu Vivo, onde a cada passo,
encontramos magníficas pinceladas de cor. Admirar obras de arte em mutação
pemanente, como se o artista não as considerasse nunca, acabadas.
Por onde as portas
entreabertas deixam escapar uma aragem fresca, que nos refresca dos dias
quentes de Verão. E ao contrário dos
museus, onde não nos é permtido tocar nos objectos expostos, podemos recolher
galhos secos e folhas coloridas, bolotas e castanhas, para decorar a casa ou
degustar.
Os aromas
intensificam-se, despertando os nossos sentidos para odores que identificamos
sem ver, sejam flores silvestres, frutos ou até mesmo o inodoro vento.
Do meu artigo publicado na revista Bigger Magazine. À venda nos quiosques de Guimarães, Vizela, Braga, Fafe, Famalicão, Sto Tirso e Felgueiras