quarta-feira, 20 de março de 2019

Pintura abstracta nos céus?

 
Via

Há uns anos atrás comecei a notar os crescentes rastos no céu, dos aviões. Na altura pensei que fosse natural, apenas vapor, e que se os rastos se multiplicavam, era devido ao número crescente de voos, consequência das companhias aéreas low-cost que começaram a fazer esta rota. Porém, observando os aviões, intrigava-me que uns deixassem rasto, e outros não. E também, a forma como os rastos se dissolviam no céu me parecia estranha, vão-se desfazendo sem desaparecerem, alargando-se numa tela que cobre o céu azul, diluindo-o. E entretanto, comecei a ler sobre geo-engenharia, e a compreender o que realmente se passa. 
De início, apenas alguns sites escreviam sobre o assunto, parecia aquela coisa das teorias da conspiração, coisa de maluquinhos, que é o argumento que se usa quando se pretende ridicularizar alguma coisa, sem sequer esgrimir argumentos sérios. E portanto, os jornais também começaram a falar da geo-engenharia, e a própria Nasa* reconheceu que estão a utilizar a geo-engenharia para manipular o clima. A motivação é boa, supostamente regular o clima, mas na verdade, é uma estratégia que comporta riscos e consequências que ninguém conhece e muitos começam já a denunciar, como causas de mais males do que benefícios. Uma dessas pessoas é Dane Wigington**, que associa esta prática a doenças e desastres da natureza, e se tornou uma espécie de porta-voz do movimento anti geo-engenaharia. 


Se fizer sentido que nos radiem dos céus com químicos, e que estes são inócuos para seres humanos e todo o planeta, e aqueles que o habitam, não se preocupem com isto. Mas entretanto, olhem o céu mais vezes, admirem-no e reparem naqueles linhas brancas sobrepostas. Se este cenário for tranquilizador, ainda assim, indague-se o porquê de tudo isto estar a ser feito silenciosamente.


*Nasa 
** Dane Wigington
Revista Visão