terça-feira, 1 de junho de 2021

Dia Mundial da Criança - atormentada?

Não sei como se pode comemorar este dia depois de termos feito passar as crianças por uma série de horrores neste último ano. Há tantas crianças traumatizadas devido às restrições que lhes foram impostas.  Mesmo sem ser necessário, pois por lei estão isentas de usarem máscara na rua, ou por uma série de outras coisas, como terem celebrado os aniversários sozinhas, terem ficado em casa, sem saírem nem brincarem no exterior durante meses, não terem ido à escola, terem ido finalmente, mas ficarem interditadas de se aproximarem dos amigos, de se tocarem, praticamente de se falarem; e depois de serem forçadas a serem testadas sem sintomas, de terem sido confinadas sem sintomas porque estiverem em contacto com quem deu positivo, e arrastado a família ao confinamento, e por aí vai.

E a maioria dos pais pediu tudo isto, pediu que as escolas fechassem, encerrou os filhos em casa, interditou a família, berrou slogans protectores que os faziam saltar e tremer, impingiu-lhes a máscara mesmo quando choravam e pediam para não a usarem. E ficou em casa, a ver os noticiários catastróficos, a acreditar, apesar dos números irrisórios de óbitos que incluíam os da gripe e outras doenças, porque a palavra "pandemia" é ameaçadora; não a sua definição, entretanto mudada pela OMS, já não se pauta pelo número de mortes mas de contaminados, e esses são feitos "á la carte", com testes pcr que o próprio inventor definiu não serem apropriados para aplicar em pessoas. Mas o bloqueio é profundo. 

Cristina Martins, psicóloga no DICAD, afirma que nunca os psicólogos foram tão procurados como agora; mas que há pais que até deixam de ir às consultas, quando lhes é sugerido que afrouxem as regras, apesar da gravidade dos sintomas dos filhos. ( In Activa Abril 2020)

Não me parece que as crianças tenham algo que comemorar, novamente, este ano. Ninguém as defendeu, ou poucos o fizeram; conheço uma mãe que hoje deu feriado de escola aos filhos, e levou-os à praia. E conheço outra que retirou da creche a menina de 2 anos, para não a sujeitar a educadoras mascaradas e essas coisas todas. Benditas mães. E benditas todas as crianças!