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Eu acredito realmente que somos Espírito ou Alma, que este corpo é apenas um biotraje que a Alma utiliza nesta experiência terrestre. Que somos eternos e, portanto, a morte faz tão parte do processo da vida como o nascimento. Mas é tão difícil ficarmos sem aqueles que nos são queridos!
Saber que nunca mais vou abrir a porta e ver aquele rosto.
Que nunca mais o vou convidar para almoçar ou jantar.
Que nunca mais vamos ficar a conversar, estando já todos a dormir, sobre assuntos que a maioria das pessoas não fala.
Que nunca mais vou ler no WA: Bom dia, Fernandinha!
Que nunca mais o terei na minha mesa com as suas filhas.
Que já não o ouvirei mais a tocar piano na sala, enquanto se desculpa dos enganos, apesar dele ser melhor do que o piano!
Que já não o vou ver a construir a casa de madeira.
Que já não vou acompanhar aquela segunda vida - "Ainda tenho tanto para viver! Ainda vou ser muito feliz."
Que nunca mais vou ouvir aquele riso malandro e franco.
Nunca mais verei as fotos dos seus almoços e placas de terras recônditas.
Já não ouvirei os planos mais mirabolantes a tornarem-se realidade.
Que já não posso contar com o meu amigo de Lisboa.
O que conversamos, o que nos rimos, o que lastimamos. Era um carácter íntegro e único.
As saudades são sempre o pior, e já as tenho por antecipação. A falta que este querido amigo me vai fazer...