Este fim-de-semana recebemos um amigo querido; na realidade conhecemo-nos nas férias de 2007, ele alugou-nos o apartamento em Viena. A empatia foi recíproca e imediata e apesar de na altura não termos tido oportunidade de conversar tanto como gostaríamos ficou desde logo decidido que nos reveríamos este ano. Depois dele ter partido fiquei a pensar como me é fácil conversar com ele. Poderia ser intrigante; pertencemos a gerações diferentes, temos nacionalidades diferentes, temos um passado completamente diferente, falamos línguas diferentes e nem sequer pertencemos ao mesmo sexo! Temos opiniões diferentes sobre assuntos importantes como religião e ainda assim conseguimos exprimir com sinceridade, sem receio de julgamento o que pensamos e sentimos sobre determinados assuntos. Todos os assuntos. Com certeza falamos um com o outro a um nível que não o fazemos com a maior parte dos membros das nossas famílias. Porquê? Fiquei a cogitar….
Talvez porque a amizade se faz numa folha em branco. Uma folha que vai sendo escrita a duas mãos ao logo dos tempos. Num papel que se dobra e se guarda no envelope aberto, porque a qualquer altura a folha sai e volta a ser escrita.
So, dear M. , if you read this some day, be sure we already miss you!
Tenha uma optima semana!
Talvez porque a amizade se faz numa folha em branco. Uma folha que vai sendo escrita a duas mãos ao logo dos tempos. Num papel que se dobra e se guarda no envelope aberto, porque a qualquer altura a folha sai e volta a ser escrita.
So, dear M. , if you read this some day, be sure we already miss you!
Tenha uma optima semana!