Gosto imenso deste hibisco!
Nunca passo por ele com indiferença e não me canso de o contemplar. Tudo nele é perfeito, o formato das flores e das folhas e a cor, tão difícil de definir, no entanto um tom imensamente vibrante.Nunca oferece mais do que duas flores abertas, em simultâneo; como se nisso afirmasse: - Seria excessiva beleza, para vós, olhos que me observais.
Só há um aspecto menos bom no hibisco; o tempo de vida das suas flores.O botão desabrocha de manhã e à noite fecha, definitivamente. Depois caí.
Todavia, não é por isso que o hibisco pára de florir. Continua a desabrochar e continua a ser perfeito. Porque continua a valer a pena. E ao observá-lo, penso: - Porque deixamos nós de fazer tantas coisas, com o pretexto de que não vale a pena?!
Há excepções. Um amigo nosso, sexagenário, começou a aprender Francês -sozinho- há cerca de 4 meses; neste momento está a ler Balzac, no original.
Sabemos tão pouco...até as flores sabem mais do que nós.
Bom fim de semana!