segunda-feira, 7 de abril de 2014

A jigajoga das dietas


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A quantidade de livros dedicados às dietas sucedem-se; e agora, com a entrada da Primavera, aproximação de Verão, prevejo o habitual transbordar de títulos e autores. Há sempre um novo guru.

Cada um é anunciado como se fosse a derradeira e verdadeira solução para quem deseja perder peso. A imprensa promove-os como tal, e as pessoas acorrem a comprá-los, e a testá-los. Pelo menos durante algum tempo. Até as ideias, estratégias e propostas se revelarem como todas as outras.

Não me recordo ao certo quem foi, uma actriz ou cantora,  mas li algures essa frase, sobre como tinha conseguido emagrecer: - Fechei a boca e comecei a fazer exercício!
Gosto desta honestidade. É necessário apenas ter  força de vontade.  Uma força de vontade extraordinária.  E ir à causa do problema.

Faz-me imensa impressão que tantas mulheres se sintam incomodadas com o excesso de peso, quando na verdade têm somente alguns kilos a mais. Porque as revistas lhes dizem que isso é inaceitável, porque as pressionam, porque as induzem a buscar soluções, dietas ou outras mais radicais.

Será que para mim é fácil entender isto porque sou magra? Graças ao meu biótipo, não tenho mérito quanto a isso, no entanto, sou um pouco magra demais. Durante muito tempo desejei ganhar mais dois ou três kilos. Durante muito tempo ouvi as pessoas dizerem-me que estava magra. Até que comecei a responder-lhes que não estou magra, eu "sou magra". Mas sinto-me lindamente, sou extremamente saudável, portanto, estou bem!

Assumirmos o que somos, e como somos, liberta-nos. Retira aos outros a capacidade de nos reduzirem a estereotipos. Devolve-nos o poder.

Portanto, é isso mesmo que eu quero desejar-lhe, se por acaso se encontra nesta situação: Assuma o seu poder!