Recordo o meu pai, e o seu amor religioso à liberdade. E todos aqueles que lutaram, foram perseguidos e prejudicados de alguma forma, por acreditarem que tinham o direito de serem livres.
É bastante triste pensar que essa conquista é tão relativa. Perdemos liberdade em tantas outras coisas. Como diz o Sérgio Godinho, só há liberdade a sério, quando houver paz, pão, saúde, habitação.
E justiça. E uma sociedade que privilegie a meritocracia.
Portanto, não me parece que a utilidade da celebração do 25 de Abril seja por uma conquista efectiva, mas antes uma lembrança das conquistas que ainda nos faltam.
Não deve servir para nos embalar, como muitos pretendem, mas sobretudo para nos despertar!