segunda-feira, 2 de março de 2009

Ladrão de palavras

(Imagem aqui)

Imagine uma pessoa da sua confiança, de quem você gosta de facto, a quem trata como amigo, imagine que esse alguém o rouba. Imagine, que tendo em conta várias circunstâncias, você decide ajudar essa pessoa e dá-lhe uma nova oportunidade.

Agora, imagine que essa pessoa o rouba novamente.
Fica chocado? Perplexo? Eu não. A mim surpreendem-me pessoas capazes de superar o erro, que aprendem com os erros que cometem. Sinto admiração por essa classe de pessoas, pois são raras.
O comum é pessoas apoderarem-se do que não lhes pertence; e ladrões não são apenas aqueles que roubam dinheiro, objectos. Embora sejam esses os estigmatizados, eu prefiro-os àqueles que aparentemente dignos, entram, por exemplo, sub-repticiamente num blogue e vão buscar um post de 2006, trocam “banana” por “morango”, "Inverno" por "Primavera" e voilá! O texto muda de autoria. Há muitas formas de usurpar o que não nos pertence e roubar possui um sentido muito mais lato do que aquele que estreitamente lhe atribuimos.
Prefiro um encapuçado, são mais honestos, não enganam quem os vê.

Tenha uma óptima semana!