segunda-feira, 5 de junho de 2017

Dia Mundial do Ambiente - e eu não quero ir para Marte!

 
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Hoje é Dia Mundial do Ambiente, e para celebrar a data ficamos a saber que se todas as pessoas do mundo usassem os recursos do planeta como os portugueses, eles acabavam hoje. Calha que nem ginjas, para festejar o dia! 
Talvez noutros países, o consumo dos recursos seja ainda mais acentuado. Mas isso realmente não interessa nem poderá servir de desculpa; consumir o que o planeta produz num ano antes deste terminar, é consumo exacerbado e incomportável, para a Terra. E como um ecologista afirmou num documentário que vi há alguns anos, a Natureza é sábia, quando se depara com algum problema, ela trata de o solucionar. É bom de ver, que o problema aqui somos nós, a raça humana.

O Duarte dizia-me ontem que daqui a alguns anos, será possível comprar um bilhete (de 240.000€!) para ir a Marte, em turismo. Fez-me lembrar aquele outro projecto, de enviar um grupo para o mesmo planeta, só com bilhete de ida, havendo desde já há alguns anos cerca de 100.000 candidatos. O objectivo é instalar uma colónia a fim de preparar o planeta para receber mais terráqueos.
São alternativas, dizem uns, são diversões tresloucadas, digo eu. Quando temos aqui o planeta perfeito para nós, idealizamos colonizar planetas hostis à vida humana, sendo-nos esse esquema servido como sonho maior da humanidade! 

Por que não há-de ser o projecto, tratar cuidadosamente do nosso planeta? Com a responsabilidade de quem sabe que outro planeta igual a este não existe, como plano B. Parece-me muito mais simples, mais saudável, menos dispendioso e menos arriscado. 
Mas não, querem-nos impingir a ideia de que a conquista do espaço nos está destinada, e que é por esse caminho que devemos ir. E que entretanto, nos comportemos tão bem como até agora, alegres consumidores, inconscientes das consequências de um estilo de vida predatório, que enriquece escandalosamente lobbies, corporações e multinacionais. 

Hoje é o Dia Mundial do Ambiente, e embora cada vez mais pessoas mudem a forma de estar neste planeta, sintonizando-se com a natureza e respeitando o planeta como lar único e perfeito, ainda não chega. Temos que o fazer massivamente. E agora.