segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Uma confusão propositada

A adolescência pode ser uma fase complicada, cheia de armadilhas a nível psicológico, o conhecimento do "eu", a procura do seu lugar no mundo, etc. , podem conduzir a supostas convicções que afinal se revelam incorrectas. Portanto, apoiar sim, mas sobretudo guiar, pois eles estão à descoberta e, com frequência, são facilmente influenciáveis e manipuláveis. Só um exemplo de alguém que conheço, que se identificou recentemente como "pansexual", quando não há ninguém que acredite que seja sequer homossexual, amigos próximos inclusive. Parece que a conversa girava em torno de algumas revelações pessoais, e esta bombástica ganhou o prémio de mais graduada.
Ser heterossexual está fora de moda, por isso, qualquer outra coisa! E no Youtube abundam relatos de YT a "saíram do armário", e pasme-se, passado pouco tempo a retratarem-se. Chamar os holofotes sobre si mesmo, também pode ser propositado. Há adolescentes que gostam. 

Parece que quanta mais informação se dá, maior é a confusão da parte das crianças e adolescentes. Há informação excessiva e extemporânea. Tudo tem o seu tempo e por esse tempo não estar a ser respeitado, a maturidade para entender e agir em consonância não estão alinhadas. E porém, querem dar aos adolescentes esse poder, aos 16 anos! 

Enfim, como já muito psicólogos disseram, a psicoterapia é sempre a primeira alternativa (que aliás dá resultados em altíssima percentagem), não irem a correr anunciar ao mundo o que pensam ser, ou levarem os pais a tribunal (como sugerido pelo BE)por não consentirem que façam mudança de sexo, ou pior ainda, conseguirem a autorização deles, para fazer cirurgia de transição. 
Tudo isto é muito radical, e os arrependimentos tardios são confessos em grande número, mas poderá ser mesmo tarde demais.  

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